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Com confirmação de latrocínio em Canoinhas, sobe para nove o número de assassinatos na Comarca em 2022

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Número ainda é menor que em 2021, quando dez pessoas morreram de forma violenta na região

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Subiu para nove o número de vítimas que foram assassinadas em Canoinhas em região em 2022. Neste sábado, 8, em reportagem divulgada pelo colunista Joselito Beluk, a Polícia Civil confirmou que Ademir Navalski, de 65 anos, mais conhecido como Dime, encontrado morto em uma calçada na região central de Canoinhas no dia 28 de dezembro, foi vítima de latrocínio – roubo seguido de morte.

Mesmo com a confirmação deste homicídio, o número de assassinatos registrados no ano passado na comarca de Canoinhas, que engloba ainda Três Barras, Major Vieira e Bela Vista do Toldo, teve uma queda 10% em relação a 2021, quando dez pessoas foram mortas de forma violenta na região. Nos três anos anteriores: 2020, 2019 e 2018, o número de assassinatos também foi de nove pessoas na comarca.

No ano passado, as investigações da Polícia Civil apontaram que nenhum dos homicídios foi relacionado ao crime organizado. Também não foram registrados casos de feminicídio em 2022. As vítimas eram todas do sexo masculino.

Canoinhas teve o maior número de assassinatos nos últimos anos, com cinco pessoas mortas. Três Barras, que no ano passado somou cinco assassinatos, registrou somente uma morte em 2022.

Major Vieira e Bela Vista do Toldo, que nos anos anteriores não tinham registros de homicídios, neste ano tiveram dois e um respectivamente.

Homicídios em Canoinhas

Vítima era mais conhecida como Tico Vieira/Reprodução

A primeira morte registrada em Canoinhas em 2022 aconteceu já no final de janeiro. Francisco de Assis Vieira, de 72 anos, morreu no dia 30 de janeiro, após ser internado na UTI do Hospital São Vicente de Paulo, em Mafra. Ele foi baleado no dia anterior pelo próprio genro na localidade de Rio do Tigre, bem próximo do posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-280, em Canoinhas.

Uma discussão entre Francisco, mais conhecido como Tico Vieira, e seu genro terminou com Tico baleado. O genro disparou várias vezes contra o sogro, atingindo ele três vezes na cabeça.

O acusado fugiu após o crime, porém, se apresentou na Delegacia e alegou que agiu em legítima defesa. Ele segue respondendo pelo crime em liberdade, porém, a tendência é de que o rapaz seja julgado por júri popular.


MORTO A GOLPES DE FACA E FOICE

Luciano da Silva, 46 anos, morreu por volta das 21 horas do dia 18 de junho de 2022 no interior de uma casa localizada na rua Francisco Wilmar Friedrich, lateral ao Senai, no bairro Industrial número 1, em Canoinhas. Seu corpo foi encontrado em uma valeta por volta das 10 horas do dia seguinte. A DIC de Canoinhas, coordenada pelo delegado de Polícia Darci Nadal Junior, imediatamente foi até o local e logo constatou tratar-se de crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, bem como, tratar-se de crime cometido de forma brutal, por motivos de pouca importância e sem a mínima possibilidade de defesa da vítima.

Casa onde o crime aconteceu/Divulgação/Polícia Civil

Segundo o delegado, o acusado atraiu a vítima até a sua residência para o consumo de bebida alcoólica, e, em seguida, o executou com múltiplos golpes com instrumentos perfurocortantes e perfurocontundentes (uma faca e uma foice).

O acusado, de 63 anos, foi encontrado horas depois em uma praça localizada na região central da Município. Em interrogatório policial, o suspeito confessou a autoria do homicídio. Ele contou que estava bebendo vinho com Luciano quando ocorreu um desentendimento entre os dois, porque a vítima queria sair à noite, ao passo que ele se recusava a sair de casa.

RADIALISTA PAULO RICARDO FERREIRA

Paulinho tinha 34 anos

O corpo do radialista Paulo Ricardo Ferreira, 34 anos, mais conhecido como Paulinho da UNC FM foi encontrado em uma vala na tarde de domingo, 24 de julho, no Parque de Exposições Ouro Verde. O corpo de Paulinho foi encontrado ao lado do carro dele, um Voyage, que foi incendiado.

No dia 3 de agosto, uma operação da DIC em conjunto com a Agência de Inteligência do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM) prenderam Fabrício dos Santos, 20 anos, e João Vitor Souza, 21 anos, suspeitos da morte do radialista. Conforme o delegado Darci Nadal Jr, que coordena o inquérito, contou em entrevista publicada no JMais, os dois guardaram provas como a roupa que usavam no dia do crime. O boné de um deles foi jogado em cima da casa.

Fabrício e João Vitor eram amigos e moravam a cerca de 200 metros de distância. Ambos já eram conhecidos da Polícia por ocorrências de furtos e roubos visando, supostamente, alimentar o vício em drogas. Eles passaram por audiência de custódia e foram recolhidos no Presídio Regional de Canoinhas, onde seguem a disposição da Justiça.

MORTE NO PARADO

Uma briga entre familiares na localidade do Parado, interior de Canoinhas, terminou em um morto e três feridos no final da tarde do dia 19 de outubro de 2022. A ocorrência mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros de Canoinhas e Três Barras e polícias Militar e Civil.

Emílio Opauchak tinha 58 anos/Reprodução

Emílio Opauchak, de 58 anos, não resistiu aos ferimentos, após ser golpeado com um facão pelo genro, de 28 anos. Ele faleceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), logo após dar entrada na unidade.

O suspeito teria ido até a casa do sogro, que fica na localidade do Parado, onde acabou discutindo e entrando em luta corporal com Opauchuk, desferindo golpes de facão contra o sogro. Dois filhos de Opauchuk tentaram tomar o facão do agressor, mas também acabaram feridos.

Mesmo ferido, um dos filhos de Emílio, ainda conseguiu correr atrás do agressor que tentou fugir do local, tomou o facão e acabou ferindo o suspeito.

O genro foi preso após receber alta do hospital, porém ganhou liberdade provisória no dia 8 de novembro. Pela gravidade dos ferimentos, a Justiça concedeu o direito a prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, decisão que ainda pode ser revogada. 



LATROCÍNIO

Ademir Navalski, de 65 anos, mais conhecido como Dime, foi encontrado morto em uma calçada no centro de Canoinhas, próximo ao portão dos fundos do Estádio Ditão, no dia 28 de dezembro. Uma pessoa que passava pelo local viu o corpo e acionou as polícias Militar e Civil.

Dime tinha 65 anos/Divulgação

No dia do crime, a Polícia Civil identificou que a vítima apresentava uma lesão na cabeça, porém, não se sabia se Dime havia sido vítima de agressão ou então sofreu uma queda. No entanto, a perícia realizada pela Polícia Científica apontou que o idoso foi atingido com uma pedra, que foi encontrada próxima ao local dos fatos.

Imagens de monitoramento que mostram o acusado carregando os sapatos serviram de elemento para a prisão do suspeito. Ele roubou da vítima o seu relógio, um cordão, a carteira com documentos e dinheiro e também os seus sapatos.

O autor do crime havia saído do sistema prisional em agosto de 2022. Ele foi preso após um trabalho intenso de investigação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil e da Agência de Inteligência (AI) da Polícia Militar, sendo encaminhado ao Presídio Regional de Canoinhas, onde ficará a disposição da Justiça.

Homicídios em Major Vieira

José Otavir Vosniak, mais conhecido como Zé do Butiá, de 36 anos, morreu na noite do dia 20 de abril, após ser atingido por diversos golpes de facão e canivete. Ele foi encontrado caído na rua Luiz Davet, no centro da cidade, próximo da Mercearia Caçula.

José Otavir Vosniak era mais conhecido como Zé do Butiá/Reprodução

Antes de morrer, Vosniak conseguiu entregar o seu assassino e ainda durante a madrugada a Polícia Militar conseguiu localizar o acusado e prendê-lo portando o canivete usado para o crime. Dois dias depois, Rogério de Lima, assassino confesso de Vosniak, teve a prisão preventiva decretada. No dia 26 de setembro ele foi condenado a 12 anos de prisão durante júri popular no fórum da comarca de Canoinhas.


ASSASSINADO À QUEIMA-ROUPA

O ex-secretário de Obras e ex-diretor de Esportes de Major Vieira, Sérgio Roberto Lezan, 56 anos, foi assassinado com quatro tiros à queima-roupa próximo do meio-dia do dia 14 de junho de 2022, nas proximidades do Ginásio de Esportes do centro de Major Vieira. Quando os bombeiros chegaram no local, ele já estava morto.

Segundo testemunhas, dois homens pararam em uma motocicleta em frente ao ginásio, onde Lezan trabalhava como assessor e, sem tirar o capacete, um deles desceu da garupa e foi até Lezan, que estava dentro de sua caminhonete aparentemente se preparando para ir almoçar. Lezan abriu a porta e trocou algumas palavras com o rapaz que, logo em seguida, disparou os quatro tiros fatais.

Até o dia 11 de julho, seis pessoas foram presas, entre eles os dois executores presos menos de 24 horas depois do crime, além de dois mandantes. No dia 16 de agosto, a Polícia Civil prendeu a sétima pessoa suspeita de fazer parte da quadrilha que se articulou para matar o ex-secretário: o fazendeiro Luiz Alberto Benso, de 65 anos, proprietário da Sementes Benso.

Uma vingança teria motivado o assassinato de Lezan. Um dos homens mais ricos de Major Viera, Luiz Alberto Benso, acreditava que o suicídio de sua filha, Sabrina Benso, em 2017, estaria ligado a Lezan. 

No dia 31 de agosto, a 4ª Promotoria de Justiça de Canoinhas denunciou cinco homens pelo homicídio de Lezan. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pede que eles sejam julgados pelo Tribunal do Júri. 


Homicídio em Bela Vista do Toldo

Mario Correa Nunes, 48 anos, foi encontrado caído na porta da sua residência, já morto, no dia 31 de agosto de 2022 na localidade de Entre Rios, no interior de Bela Vista do Toldo. Ela apresentava grande sangramento e com sinais de que foi alvejado no peito, sendo que o projétil saiu nas proximidades do ombro esquerdo, mais precisamente na altura do trapézio.

Ainda no local, no assoalho da varanda de entrada da casa, foi localizada uma bucha de plástico, possível parte do cartucho disparado contra a vítima, não sendo possível precisar o calibre. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias estiveram no local e assumiram a ocorrência. Ainda não há pistas do assassino.



Homicídio em Três Barras

Vanderlei Pedro de Sampaio, de 55 anos, mais conhecido como Chumbada, morreu no dia 15 de novembro de 2022, dois dias após ser agredido com uma barra de ferro na rua Antônio Simões da Matta, no bairro Argentina, em Três Barras. Devido a gravidade dos ferimentos, ele havia sido internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Mafra, porém, não resistiu e acabou falecendo na unidade hospitalar.

Vanderlei foi internado em estado grave no hospital de Mafra e faleceu no dia 15 de novembro/Reprodução/Facebook

No dia 18 de novembro, a Polícia Civil prendeu um rapaz de 24 anos acusado ter provocado a morte de Sampaio.

Segundo o delegado Darci Nadal Junior, a princípio, o motivo apurado para o crime foi um desacordo comercial. O assassino teria sido contratado pela vítima para fazer um serviço de reforma na sua casa. Insatisfeito com o serviço prestado, Sampaio dispensou o rapaz, que não gostou e foi tirar satisfações. Os dois discutiram e o assassino agrediu Sampaio com a barra de ferro, fugindo em seguida.


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