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Ao longo de cinco anos teve rachadinha, encolhimento de ruas e estudo suspeito

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Quem acompanha o JMais esporadicamente pode não ter atentado para este fato, mas seguindo a postura crítica que marca o site desde sua refundação em Canoinhas há dez anos, o portal vem mantendo uma postura bastante enérgica em relação aos governos municipais. Foi assim durante o governo Beto Faria (MDB), quando o site estreou sediado em Canoinhas, e seguiu assim durante os cinco anos de gestão Beto Passos (PSD) e Renato Pike (PL). Abaixo, cinco exemplos da postura crítica do site em relação ao governo de Canoinhas:


RACHADINHA

Conversas vazadas de celular de servidor/Reprodução

Em outubro de 2019 o JMais trouxe com exclusividade uma grave denúncia contra Renato Pike (PL). Ele foi acusado de promover rachadinha entre os servidores comissionados. A infração consiste em recolher parte do salário de comissionados. Havia prints de conversas que confirmavam a irregularidade que foi confirmada pelo próprio Pike. Apesar das evidências apresentadas pela reportagem o Ministério Público mandou arquivar o caso. Na Câmara de Vereadores o assunto sequer foi discutido. Pike alardeou que a denúncia era mentira. O JMais publicou uma reportagem que desmentia o vice-prefeito.



TRÂNSITO

Rua Felipe Schmidt, no centro de Canoinhas

Um estudo de trânsito pra lá de suspeito foi encomendado pelo Município em 2018.O estudo não trazia medidas efetivas para melhoria do fluxo de veículos na cidade, conforme especialistas ouvidos pela reportagem.

Com português precário e erros grosseiros como o que afirma que a empresa Mili é sediada em Canoinhas (na verdade fica em Três Barras), o estudo começa com um levantamento de fluxo feito em apenas um dia (9 de novembro de 2017) em quatro esquinas do centro da cidade. A partir do levantamento há sugestões óbvias como a criação de faixas elevadas e instalação de semáforos.

Fabio Fiedler, apontado como sócio da empresa que fez o estudo, nas últimas eleições foi candidato derrotado a vereador em Blumenau pelo PSD, mesmo partido do prefeito Beto Passos. O colunista Edinei Wassoaski criticou a contratação. Nem a Câmara de Vereadores, muito menos o MPSC se interessou pelo assunto.




PLACAS

Placas de indicação de ruas: mina de dinheiro sem licitação/Arquivo

O JMais apurou e, a partir da provocação da reportagem a então vereadora Norma Pereira (PSDB) apresentou requerimento  ao Município cobrando informações sobre a forma como a empresa Chapecó Plac foi autorizada, em 2018, a explorar um serviço bastante lucrativo em Canoinhas: as placas com logotipos de empresas que patrocinaram placas de indicação de nome de rua em várias esquinas da cidade. A empresa cobrou R$ 4,4 mil das patrocinadoras por cada esquina.

Ocorre que, conforme a legislação, este tipo de exploração de espaço público teria de passar por licitação, o que não ocorreu neste caso. O Município informa apenas que em 2018, houve uma autorização administrativa para que a Chapecó Plac substituísse as placas antigas por novas. Esta autorização, no entanto, foi cancelada naquele mesmo ano.



LARGURA DE RUAS

Rua Feres João Sphair, antes do asfalto/Arquivo

Um dos projetos mais rumorosos do governo Passos foi o que permitiu reduzir a largura de ruas de Canoinhas. O projeto, conforme denunciou o JMais, foi apresentado de surpresa e rapidamente aprovado em 2018.

Cinco dias depois de entidades se colocarem contrárias o projeto de lei, a Câmara de Vereadores aprovou o projeto em segunda votação. Fechada dois dias antes, a pauta de votações que é divulgada por e-mail, inclusive para as entidades que se manifestaram contrárias, não trazia o projeto na programação. Edmilson Verka pediu para colocar o projeto de lei de última hora na pauta e foi atendido pelo presidente da Câmara à época, Mario Erzinger. Os dois estão até hoje no governo. Da votação, apenas Paulinho Basílio (MDB) se absteve. Os demais foram favoráveis. A lei sancionada reduz a até 10 metros o mínimo exigido de acordo com as características da rua.





UNIGUAÇU

Sede da Uniguaçu Canoinhas/Divulgação

Em um acordo com a Uniguaçu, faculdade sediada em União da Vitória, Passos trouxe uma extensão para Canoinhas usando um prédio público para sediar uma empresa particular. A Uniguaçu reformou um dos prédios da Escola Básica Municipal Aroldo Carneiro de Carvalho como contrapartida. Apesar de dizer que o uso do prédio seria temporário, a Uniguaçu está há mais de um ano no local sem anunciar onde seria a sede própria. À época, o JMais alertou que Passos jogava contra o patrimônio do próprio Município, considerando que a UNC Canoinhas surgiu da Funploc, iniciativa do Município e de diversos empresários locais.




NAÇÃO ESPORTES

Vice Renato Pike, prefeito Beto Passos e o presidente do Nação, Tiago Reis/24.06.21/Priscila Noernberg

Um dos acertos mais nebulosos do governo Passos foi trazer o Nação Esportes, time de Joinville, para representar Canoinhas no Estadual de Futebol. Passos prometeu patrocínios e o Estádio Ditão para o time. Ao não atender mais a diretoria do Nação provocou a ira dos cartolas, que fizeram uma live para desancar Passos e Pike. Uma semana depois, outra live, dessa vez para selar a paz entre Passos e o Nação. O time usou o estádio sem público por causa da pandemia e, ao terminar a temporada, foi embora sem dizer tchau.




LISTA DE VACINADOS

Vacinas covid-19 pediátricas da Pfizer-BioNTech/Arquivo

O prefeito de Canoinhas Beto Passos comprou uma briga com os vereadores de oposição ao dizer que seria quebrar o sigilo dos pacientes caso divulgasse os nomes dos vacinados contra a covid-19 no Município. Aliado de primeira hora de passos o agora prefeito em exercício Willian Godoy chegou a mentir que em Blumenau havia vários processos contra o Município por causa da divulgação de uma lista.

Passos imprimiu centenas de folhas supostamente com os nomes dos vacinados (a maioria das folhas nem nomes trazia) e fez uma live para entregá-las aos oposicionistas na Câmara.




GUERRA COM PROFESSORES

Buzinaço foi registrado pelos próprios professores/Reprodução

No segundo mandato, Passos comprou briga com os professores ao propor a retirada de direitos salariais, principalmente dos admitidos em caráter temporário (ACTs). Foi alvo de um buzinaço e foi à rádio chamar os professores de baderneiros. Foi a pá de cal no seu governo antes da prisão.




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