31 de julho de 2021
O Globo
Com desemprego de 14,6%, Guedes faz crítica ao IBGE
Ministro afirma que instituto está ‘na idade da pedra lascada’
Com 14,8 milhões de pessoas em busca de trabalho, o desemprego em maio se manteve em patamar alto de 14,6%, segundo o IBGE. Perguntado sobre os resultados, o ministro Paulo Guedes criticou a metodologia do instituto , dizendo que ele está “na idade da pedra lascada”. E citou o Caged, que mede apenas o emprego com carteira, e teve saldo de 1,5 milhão de vagas no 1º semestre. Para analistas, em um país como o Brasil, é preciso levar em conta o peso da informalidade. Sindicato de funcionários diz que IBGE tem a confiança da população.
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Folha de S. Paulo
IBGE está na idade da pedra lascada, diz Guedes
Ministro questiona metodologia do instituto após divulgação de índice de desemprego de 14,6% no país
Diante de dados que mostram uma taxa de desemprego de 14,6% no trimestre encerrado em maio, o ministro Paulo Guedes (Economia) questionou a metodologia do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que não se coaduna com sua opinião de que o Brasil tem criado empregos rapidamente. “Vamos ter que rever, acelerar os procedimentos do IBGE, porque o IBGE ainda está na idade da pedra lascada”.
Guedes evocou o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostra a geração de 309 mil empregos em junho, embora o indicador meça apenas empregos formais, enquanto a Pnad, do IBGE, inclui o setor informal.
O instituto não quis falar da crítica, que ressoou entre seus ex-presidentes.
“O IBGE é reconhecido internacionalmente, auditando, com trabalhos incontestáveis. Essa pesquisa (Pnad) é uma referência”, afirmou Roberto Olinto, que considerou a declaração leviana. Simon Schwartzman apontou a esquiva: “Guedes é responsável pelo IBGE e fala como se não fosse. Além de dizer uma bobagem, a instituição só está assim por ele não saber cuidar dela”.
Os dados do Caged, que mudou a metodologia em 2020, têm sido contestado por especialistas. O Itaú Unibanco criou um indicador próprio por considerar descalibrados tanto Caged como Pnad.
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O Estado de S. Paulo
Com avanço da vacinação, UTIS esvaziam na cidade de SP
Na capital paulista, 80% dos adultos tomaram ao menos a primeira dose; ocupação de UTIS cai para 44%
Com cerca de 80% da população tendo recebido pelo menos a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, a taxa de ocupação das UTIS da cidade de SP é de 44,1% (528 pacientes). No auge da segunda onda da pandemia, esse índice ultrapassou 93%. Ontem, a capital paulista alcançou a marca de 10 milhões de doses de vacina aplicadas. Receberam a primeira dose 7,2 milhões de pessoas. Completaram a imunização com duas doses ou dose única, 2,8 milhões de pessoas, ou 30,5% da população adulta. O cenário também tem sido notado em cidades do entorno da capital. A média móvel de novas internações na Grande São Paulo, segundo dados do governo estadual, foi de 480 na quinta-feira. Há um mês, em 29 de junho, eram 876. E, em 29 de maio, 1.215. O Brasil ultrapassou ontem a marca de 100 milhões de pessoas vacinadas ao menos com a primeira dose.
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