Como doar para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul? Veja os canais oficiais

quinta-feira, 23

de

maio

de

2024

ACESSE NO 

Como doar para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul? Veja os canais oficiais

O que querem os manifestantes bolsonaristas?

Últimas Notícias

Se a ideia é protestar contra o resultado, não faz sentido proibir o ir e vir

DIREITOS E DEMOCRACIA

- Ads -

O que querem os manifestantes que se aglomeram em rodovias de todo o Brasil protestando contra a derrota de Jair Bolsonaro? Se o objetivo é manifestar seu descontentamento pela eleição de um presidente que eles mesmos dizem ser antidemocrático e contra as liberdades individuais, como justificar que eles mesmos estão bloqueando o direito de ir e vir de seus concidadãos?

Não faz sentido promover o que se condena no adversário. Afinal, se não se admite que o outro prive suas liberdades, como você pode privar o outro de algo? Além do mais, tá todo mundo no mesmo barco. Bolsonarista, petista ou nem um nem outro, todos estão sendo parados.

As manifestações nas estradas têm muito a ver com as bolhas criadas pelas redes sociais. Bolsonaristas convictos, especialmente os catarinenses, onde são maioria, têm a certeza de que não há espaço para o contraditório: Bolsonaro é o único presidente admissível e não se fala mais nisso. Então, se ele perdeu alguma coisa está errada. Esses convictos, contudo, não frequentam as outras bolhas: as petistas e as dos isentões, que não pendem para nenhum lado ou que votaram em outros candidatos no primeiro turno e, neste segundo, se viram obrigadas a tomar um lado.

Se a ideia dos manifestantes é que a eleição seja anulada, soa pueril. Na visão dos manifestantes, o legítimo descontentamento pode ser extravasado, tal qual uma criança birrenta que não aceita perder, com o Tribunal Superior Eleitoral dizendo: “ok, vocês são gente de bem e vamos retirar a eleição de Lula e entregar a Bolsonaro, afinal, a margem percentual foi tão pequena”. Não é assim que funciona. O TSE apenas soma os votos e declara, a partir da maioria, o eleito.

Ah, mas houve fraude. OK, então que se prove, porque até agora nenhuma narrativa de fraude parou em pé.

Já escrevi que juro que entendo a revolta dos bolsonaristas. A argumentação do passado de Lula é difícil de engolir, mas não esqueçamos que toda a eleição tem um só ganhador e nem sempre ele será da nossa preferência. Isso é democracia. Agora, pregar contra o comunismo, onde liberdades individuais são cerceadas, promovendo justamente o impedimento do livre trânsito das pessoas é, no mínimo, contraditório.



SELETIVO

Caminhoneiros que passam com a bandeira do Brasil hasteada na cabine têm livre trânsito pelo bloqueio em Canoinhas.




SEM VACINA

O Governo de Santa Catarina foi obrigado a suspender a distribuição de vacinas para as 17 regionais que abastecem os 295 municípios. Os caminhões que saem da central em São José, na Grande Florianópolis, não conseguem passar pelos bloqueios.



“Não concordo com manifestação, quebradeira, essas coisas. Acho que não constrói, não vai mudar nada. Se mudasse alguma coisa, mas não vai mudar nada. Sou um homem da paz, prego a paz”

Do governador eleito, Jorginho Mello (PL), sobre as manifestações





VALE TUDO

Uma urna da Universidade do Contestado teve o número 1 e a tecla confirma colados. Ao perceberem o crime, os mesários chamaram representantes do Cartório Eleitoral que, por sua vez, acionou a Polícia Civil, que instaurou um inquérito. Prejudicar o andamento da eleição dessa forma é crime grave que pode render de cinco a dez anos de cadeia.



CADEIRA

Com a eleição de Jorginho Mello (PL) para governador de Santa Catarina, Ivete da Silveira (MDB), viúva do ex-governador e ex-senador Luiz Henrique, assumirá definitivamente uma vaga no Senado.



 CURIOSO

O próximo governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, é chamado pelo diminutivo não por apelido. Seu nome registrado em cartório é mesmo Jorginho.



ABSTENÇÃO

O número de abstenções em Santa Catarina caiu 1 ponto percentual no segundo turno em comparação com o primeiro. Neste domingo, 30, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC), 17,4% do eleitorado catarinense não compareceu às urnas. No dia 2 de outubro, esse número foi de 18,46%. Apesar da queda, o dado não é o menor da história no Estado. m 2018, o número de abstenções no segundo turno das eleições foi de 16,87% dos eleitores.





PIONEIRA

Juliana no momento no voto/Edinei Wassoaski/JMais

Juliana Maciel (PSDB) é a primeira prefeita da história de Canoinhas e apenas a terceira a disputar o cargo. A primeira candidata foi Selma Pieczarka em 1982. Já Norma Pereira foi a segunda, em 2020.

- Ads -
Olá, gostaria de seguir o JMais no WhatsApp?
JMais no WhatsApp?