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A mais acirrada disputa pela prefeitura de Canoinhas em décadas

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Candidatos vão às urnas neste domingo sem favoritos

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COLUNA DE DOMINGO A rumorosa Et Pater Filium, cuja sétima fase desencadeada em 29 de março deste ano provocou um verdadeiro tsunami em Canoinhas com a prisão do prefeito e vice, chega neste domingo, 30, ao início de um desfecho que será consolidado coma posso do ou da eleito(a) prefeito(a). Pelo menos nos últimos 20 anos nunca se teve uma disputa tão acirrada em Canoinhas. Embora uma pesquisa de origem questionada pela Justiça Eleitoral e com dados selecionados ter sido divulgada durante a semana com Juliana Maciel (PSDB) jurando não ter nada a ver com ela, ninguém sabe muito bem em que território está pisando. Ouso dizer que há uma proximidade muito grande entre as candidaturas. Sem pesquisa confiável em mãos, o que nos resta são as conjecturas. Vamos a elas:

Juliana Maciel (PDSB), sem sombra de dúvidas, foi quem soube capitalizar com maior destreza a Et Pater Filium. Ela não teve papel fundamental no desencadeamento da operação, mas o que vale é a narrativa e nisso ela foi muito bem-sucedida. Juliana chorou, condenou e arregaçou as mangas para encontrar uma maneira de expurgar a cidade de Beto Passos e Renato Pike. No primeiro caso não precisou de muito esforço já que Passos renunciou, mas no caso de Pike, caso ela seja eleita, sabe que ele será um fantasma rondando seu mandato, já que seu candidato a vice, Marcos Homer (Podemos), não conseguiu concluir o processo de impeachment iniciado contra o até aqui ainda com condições de reclamar pelo cargo de vice-prefeito da cidade. Pike não se pronuncia sobre a extinção de seu mandato aprovado na Câmara e a Justiça Eleitoral já deixou claro que marcou novas eleições sem entrar no mérito da perda de mandato. Apenas acatou o que a Câmara aprovou. Ou seja, se Pike quiser, contesta o eleito ou eleita na Justiça.

Willian Godoy (PSD) é exatamente o outro lado da moeda. Com declarações pouco incisivas, em nenhum momento o prefeito em exercício condenou enfaticamente o réu confesso Beto Passos, confessadamente seu padrinho político. Apegou-se a credibilidade do seu candidato a vice, Mario Erzinger (PL) que, por mais que se fale ser do partido do presidente Jair Bolsonaro, é o fato de ser também do ex-partido de Pike que o eleitor canoinhense parece lembrar mais. O PL expulsou Pike, mas o que vale, novamente, é a narrativa.

Wilson Pereira (MDB) tem certeza que Juliana é a adversária a ser abatida. Se ele tem razão, a eleição deve polarizar entre os dois, considerando que Pereira pode não faturar com a Et Pater Filium, mas não tem o que perder visto que seu nome não foi manchado pela operação e ele era declaradamente oposição a Beto e Pike. Conta a seu favor a devoção incondicional de seu candidato a vice, Ivan Krauss (PP), a Bolsonaro. Nunca é demais esquecer que Bolsonaro teve 61% dos votos no primeiro turno em Canoinhas. A grande dificuldade aqui é explicar ao eleitor que o candidato a prefeito é do MDB, que apoia Lula na esfera nacional, mas tem um vice que é do PP, mas que apoia Bolsonaro do PL.

Por fim, mas não menos importante, Andrey Watzko (PT) pode sim repetir os votos de Lula e, considerando que o ex-presidente teve 28% dos votos canoinhenses no primeiro turno, ele pode sim ser eleito puxado pelo ex-presidente. Contudo, na ânsia de se livrar da pecha de “político tradicional”, Andrey fez pouco esforço por esta eleição. Pouco saiu pedir votos e em suas declarações pouco empolgou.

De modo geral, parece que a Et Pater Filium foi e é o assunto que vai pontuar essas eleições suplementares. A ver, quando o resultado das urnas começar a ser revelado.

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