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Apoca comemora 25 anos e recebe moção de parabenização da Câmara de Canoinhas

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Entidade ajudou mais de 4 mil pacientes ao longo dos anos e hoje tem 340 cadastros ativos

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De autoria da vereadora/presidente Tati Carvalho (MDB) e com aprovação e assinatura de toda edilidade presente, foi entregue a moção de parabenização para a Associação dos Pacientes Oncológicos de Canoinhas e Região (Apoca), pelos seus 25 anos de serviços prestados, ajudando com dedicação, carinho e oferecendo o melhor tratamento e acolhimento aos pacientes e seus familiares.

Representando a Apoca, Adam Roger Slabadack usou a tribuna livre durante a sessão de segunda-feira, 24, e falou um pouco da história da entidade. “Geralmente, quando somos convidados a falar sobre nossa instituição, trazemos números, quase que como um relatório, para demonstrar a dimensão de nossas atividades. Hoje não será diferente, porém, gostaria de trazer alguns números destoantes daqueles que são de praxe apresentados. Claro, irei pontuar números importantes como os pouco mais de 4 mil pacientes cadastrados em nossa instituição ao longo de todos estes anos de história, também alertarei para o crescente número de novos casos sendo trazidos para nós. Hoje estamos com 340 pessoas cadastradas de maneira ativa, ou seja, que utilizam dos serviços e benefícios da Apoca, sendo 265 destes, 78% provenientes da cidade de Canoinhas”, disse Slabadack.

“Estes números impactam devido à frieza que nos atingem. Mas posso assegurar que eles, sozinhos, não explicam o que é a Apoca. Há números de extrema importância que, infelizmente, nós muitas vezes nem conseguimos computar. Qual será a quantidade de sorrisos que já recebemos de pessoas que conseguiram, que venceram, de pessoas que, com alívio no coração, tiveram sua dificuldade amenizada pelos incansáveis esforços da equipe de profissionais da Apoca. Sorrisos estes que, muitas vezes, vem acompanhados de incontáveis ‘muito obrigado’ e, independentemente da crença ou religião daquele que profere a prece, há também alguns ‘que Deus abençoe o trabalho de vocês'”, contou o representante da entidade.

EM MEMÓRIA

Slabadack relembrou os que batalharam pela Apoca. “Devemos estar bem quistos nas graças divinas, pois além destas bênçãos direcionadas a nós, temos também aqueles que olham por nós, que estarão sempre, de maneira saudosa, agraciando nossas lembranças. Mais recentemente, nossas queridas Roseli Niesponginski, que foi paciente, voluntária, presidente, colega de trabalho. E a dona Ernestina, que se aqui estivesse, certamente estaria capitaneando esse discurso, trazendo a vós, a história da Apoca na minúcia”.

PACIENTES E VOLUNTÁRIOS

“Temos um número mágico dentre todos estes mencionados. O número de pacientes que venceu. Que enfrentou esta que, muitas vezes, é a maior batalha de suas vidas, com bravura, dignidade e coragem, e venceu. Certamente, estas pessoas também possuem agora um número mágico, uma segunda data de aniversário, do dia em que a vida recomeçou”.

“Perdemos a conta também das vezes em que deu aquele aperto no coração, que tivemos que respirar profundamente, apaziguar as dores, reestruturar os sentimentos e seguir em frente. Resiliência é um requisito fundamental para fazer parte desta equipe. Aliás, mais um número importante, 10 colaboradores que realizam impossíveis todos os dias, inúmeros voluntários que emprestam algumas horas de suas rotinas atribuladas para doar seu conhecimento, voluntários que vestem o colete vermelho e o melhor de seus sorrisos para atender em nosso bazar, e claro, voluntários que levam o nosso nome com carinho e admiração para lugares onde jamais imaginamos um dia chegar”, ressaltou.


SOLIDÁRIA

Slabadack mencionou também outras formas que a Apoca ajuda seus pacientes. “Qual será a quantidade de pessoas que puderam ter uma refeição digna, graças às 129 cestas básicas entregues em 2023 por nossa instituição? Sabemos que aqueles 340 pacientes cadastrados que mencionei anteriormente, podem ser multiplicados por 3, 5 ,7. São filhos, maridos, esposas, famílias. Pessoas que quando a deriva no mar tempestuoso da incerteza e da dor que o câncer proporciona, encontram a luz de um farol chamado Apoca”.

ONTEM E HOJE
A Apoca cresceu, no dia 22 de abril de 1998 eram apenas quatro visionários, que partilhavam, além da dor e da insegurança da doença, a vontade de fazer mais pelo próximo. “Hoje somos uma comunidade viva e pulsante, de voluntários, pacientes, colaboradores e amigos. Hoje somos uma família. E o mais impressionante é que toda essa história, estes dados e sentimentos, cabem em apenas um número: 25. Esta é a quantidade de anos que a Apoca existe para fazer o bem”, finalizou Adam Roger Slabadack representante da instituição. 

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