621 pessoas estão divididas em seis abrigos públicos municipais
As cheias nos Rios Canoinhas, Negro e Barra Grande deixaram a situação ainda mais crítica em Três Barras nas últimas 24 horas.
As inundações em diversos pontos do município provocaram uma verdadeira corrida pela retirada de famílias das áreas de risco, principalmente, no distrito de São Cristóvão, e nos bairros Zilda Pacheco/Argentina e parte do João Paulo II, e também no Jardim Rio Negro.
De acordo com a Secretaria Municipal da Defesa Civil, o número de pessoas desalojadas subiu de 404 para 1.437 neste último dia.
Destas, 621 estão divididas nos seis abrigos públicos municipais: escola estadual Frei Menandro Kamps; escolas municipais João Pacheco de Miranda Lima (Caic), Cyríaco Felício de Souza, Guita Federmann e Pedro Reitz; ginásio de esportes Ione Cyríaco de Souza. Os demais desalojados foram acolhidos por familiares ou amigos.
Há bloqueios totais de trânsito na parte baixa da Avenida Abrahão Mussi e Rua José Nunes Cavalheiro (via de acesso a Marcilio Dias, em Canoinhas), no distrito de São Cristóvão; e em algumas ruas do bairro Zilda Pacheco/Argentina. Também está proibida saída de automóveis e caminhões para a localidade da Divisa, em São Mateus do Sul. O acesso à cidade, via PR-151, está interditada para caminhões desde a manhã desta quinta-feira, 12.
A orientação da Defesa Civil é para que a população fique atenta à movimentação das águas, principalmente aquelas famílias que moram em áreas de risco.
Situações de emergência devem ser comunicadas à Defesa Civil do município, através do telefone (47) 3623-0930 ou do WhatsApp (47) 9 9156-7079, que é o contato de plantão 24 horas; ou então ao Corpo de Bombeiros por meio do 193, ou a Polícia Militar pelo 190.
“Como forma de garantir a segurança de todos, a retirada de mudanças só será permitida até às 18h. Após esse horário, informamos que a prioridade será o resgate de pessoas e animais de estimação que estão sendo levado para canis construídos pela Prefeitura”, explica o secretário municipal da Defesa Civil, Marcos Moskewen, ao lembrar que as equipes permanecem monitorando os pontos de inundações e estão prontas para atender a qualquer chamado da população.
