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Se Leoberto não entrar na disputa, favorece Krauss; Juliana pode reverter situação

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A COLUNA ESTÁ DE FÉRIAS. VOLTA A PUBLICAR TEXTOS INÉDITOS EM 1º DE FEVEREIRO DE 24. ATÉ LÁ, TEXTOS DE 2023 SERÃO DESTACADOS COMO ESTE, POSTADO ORIGINALMENTE EM 16 DE JULHO

Cenário eleitoral de 2024 está bem aberto, aponta enquete

COLUNA DE DOMINGO A enquete realizada pelo JMais entre as 18h de domingo, 2, e 8h de segunda-feira, 3, mostra que Juliana Maciel Hoppe (PSDB) é a política mais rejeitada mas também a que mais concentra intenções de voto para as eleições de 2024 em Canoinhas.

A enquete, que não tem valor científico, foi respondida por 540 pessoas de diferentes idades, escolaridades e regiões do município. Apenas 5% das respostas partiram de pessoas que não residem em Canoinhas. A maioria das pessoas, 65%, afirmou ter curso superior e renda de até R$ 5 mil.

O paradoxo criado pela situação de Juliana é reflexo da dificuldade da política em governar. Enfrenta, em primeiro lugar, a tropa de choque formada na Câmara de Vereadores que em um misto de vingança e olho nas urnas do ano que vem, não tem dado trégua, negando pedidos e fazendo cobranças por meio de requerimentos (frise-se que cobrar explicações do Executivo é função do vereador). Em segundo lugar, creio que a enquete reflete aspectos da misoginia encalacrada na cultura canoinhense.

Mas ela também tem culpa nesse resultado. Juliana encontra na dificuldade para negociar seu maior problema de gestão. Há, também, uma dificuldade de seu governo de se posicionar sobre o que pretende fazer. Veja o exemplo da Unidade de Pronto Atendimento. Tem cara de terceirização, tem modelo de terceirização, não vai ser comandada pelo Município, mas a prefeita insiste em dizer que não se trata de terceirização. É o que então? “Não vai piorar nada, deixa a gente trabalhar e mostrar pra vocês como as coisas vão ficar melhores em Canoinhas, principalmente na Saúde”, responde.

Juliana ainda pode reverter este quadro, diminuindo a rejeição e mantendo as intenções de voto que, dependendo do número de concorrentes, pode elegê-la. Para isso, precisa chamar todos os vereadores e negociar. Em um segundo momento colocar esse assunto da misoginia na roda de conversas, falar sobre as dificuldades que sente em governar sendo mulher de um modo sincero, que gere empatia. Sua comunicação, que não está ruim, mas pode melhorar, precisa ser mais assertiva, sem afetação ou frases de efeito.

Do contrário, seus infortúnios tendem a se aprofundar e quem sai ainda mais favorecido desse cenário é Leoberto Weinert, que recuperou seus direitos políticos recentemente. Mas será que Weinert quer voltar à prefeitura? Se quiser, parece ter todas as condições. Incorporar o macho alfa que o eleitorado canoinhense tanto aprecia ele já demonstrou saber fazer.

Mas Weinert diz que não pretende voltar à prefeitura. Se isso for verdade, Ivan Krauss (PP) é quem tem mais a crescer. Sua baixa taxa de rejeição ajuda muito nisso e mostra que, talvez, ele errou ao ser candidato a vice na eleição extemporânea de 2022.

Há outro nome que pode crescer e muito. Com um desempenho acima da média dentro da Câmara de Vereadores, André Ramon Flenik (Podemos) tem o mesmo percentual de intenção de votos de Krauss, isso sem nunca ter disputado o Executivo. É novo, tem boas ideias e com uma boa articulação pode chegar lá.

Com 6% de intenção de votos, Tatiane Carvalho (MDB) vive a encruzilhada de criticar a prefeita e favorecer a turma de Beto Passos ou assumir carreira solo na tentativa de criar uma marca pessoal que a favoreça na corrida do ano que vem. Pode surpreender também.

A corrida pela prefeitura de Canoinhas está só começando, mas prevê capítulos bastante interessantes.

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