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Réus condenados por duplo homicídio em Canoinhas somam mais de 230 anos de cadeia

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Depois de 18 horas de julgamento sentenças foram lidas às 3 da manhã desta quarta

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Depois de mais de 18 horas do maior julgamento em número de réus de que se tem notícia em Canoinhas, o juiz Eduardo Vidal leu as sentenças dos sete réus que foram submetidos a júri popular em uma sessão que começou às 9 horas desta terça-feira, 22, e terminou passado das 3 da manhã desta quarta-feira, 23.

Os sete eram acusados de terem planejado, assassinado e ocultado os corpos de  Luís Henrique Padilha dos Santos, 20 anos, e Jairo Adriano Smikatz Filho, 15 anos, alvejados com tiros na região da cabeça em 2020.

Jenifer de Augustinho, mais conhecida como “Maléfica”, chamada de disciplina (líder) do grupo Primeiro Grupo Catarinense (PGC) na região, foi condenada por organização criminosa, assassinato por motivo torpe, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa das vítimas por duas vezes, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Ela recebeu condenação de 49 anos, 7 meses e 18 dias de prisão.

Edimário Soares Fragoso, mais conhecido como “Gabiru”, acusado de ser auxiliar direto do “disciplina” do PGC na região, foi condenado por organização criminosa, assassinato por motivo torpe, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa das vítimas por duas vezes, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Sua pena é de 46 anos, oito meses e 22 dias de prisão.

Andrei Alves Godoy, mais conhecido como “Atentado”, apontado como o responsável por ser o ‘cabeça’ das execuções a mando da facção, foi condenado por assassinato por motivo torpe, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa das vítimas por duas vezes. Sua pena é de 46 anos de prisão.

Igor Gabriel Conceição Schimidt, mais conhecido como “Gordinho” foi condenado por assassinato por motivo torpe, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa das vítimas por duas vezes. A pena é de 44 anos, oito meses e oito dias de cadeia.

Danilo Henrique dos Santos, mais conhecido como “Aniquilador”, teria assumido a função de “disciplina” do PGC na região de Canoinhas depois da prisão de Jenifer. Ele foi condenado por assassinato por motivo torpe, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa das vítimas por duas vezes. A pena acumulada por ele é de 35 anos, quatro meses e 20 dias.

Willian da Silva, mais conhecido como “Atitude”, apontado como ‘irmão batizado’ do PGC, o que significa que se trata de um viciado e/ou traficante que tem um padrinho na facção, ou seja, se ele errar com os líderes, o padrinho assume as consequências, foi condenado por organização criminosa, ocultação de cadáver e corrupção de menores. A pena é de seis anos, 11 meses e dois dias de prisão, mas ele pode recorrer em liberdade.

Já Giovani Eduardo Owsiany, tido como “companheiro” da facção, também saiu livre do julgamento. Isso porque ele foi condenado a quatro anos de prisão e o tempo que ele já passou na cadeia (mais de um ano) é o suficiente para pedir progressão da pena.




ARGUMENTAÇÕES

Dos sete condenados, somente dois assumiram participação no crime. Danilo assumiu os dois assassinatos e disse que não teve ajuda de ninguém. Ele afirmou que teve um desentendimento com os dois meninos e que depois de bater nos dois usou um fio para estrangulá-los e, na sequência, os matou com “dois ou três tiros cada”.

Na sequência, Willian disse que foi o responsável por ocultar os cadáveres enterrando-os em uma cova rasa. Ele disse que, sob efeito de álcool e drogas, enterrou os corpos como pagamento por uma dívida contraída junto a traficantes. “Pra eu não perder minha própria vida tive de fazer isso”, disse. Ele afirmou desconhecer o menor namorado de Jenifer em cujo celular foram encontradas fotos dos corpos das vítimas e afirmou que não consegue dormir desde que enterrou os corpos. “Tenho insônia e já tive vontade de tirar minha própria vida”, contou.

Os advogados de defesa estudam recorrer da sentença do júri. A defesa foi feita pelos advogados Alisson de Camargo (Andrei e Giovani), Charles de Brito (Jenifer e Willian), Marcos Jorge de Souza Rocha (Danilo e Edimário), Sandra Mara Zacko (Giovani) e Karina Schilichting (Igor).

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