sexta-feira, 3

de

maio

de

2024

ACESSE NO 

Prefeito interino de Papanduva renuncia ao cargo

Últimas Notícias

João Jaime Ianskoski alegou foro íntimo

- Ads -

O vice-prefeito de Papanduva, João Jaime Ianskoski (PSD) renunciou ao cargo nesta terça-feira, 25. Como Ianskoski exercia o cargo de prefeito desde a prisão de Luiz Henrique Saliba (PP), em dezembro de 2022, quem deve assumir o Executivo municipal é o presidente da Câmara Municipal, Jeferson Chupel (PSD).

A reportagem entrou em contato com Ianskoski para saber o motivo da renúncia, mas o agora ex-vice-prefeito não atendeu o telefone e ainda não deu respondeu às mensagens enviadas. Extraoficialmente ele alegou foro íntimo para a tomada de decisão.

Jeferson Chupel, que deve assumir o cargo de prefeito interino de Papanduva por ser o presidente da Câmara de Vereadores, também foi contatado, mas não deu retorno.


RÉU POR CORRUPÇÃO

Mesmo sem exercer o cargo desde dezembro de 2022, Saliba segue como o atual prefeito de Papanduva. O prefeito está preso preventivamente para que não interfira nas investigações. Saliba se tornou réu no dia 13 de abril.

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Saliba é suspeito de receber propina para favorecer a empresa de saneamento Serrana Engenharia na prestação de serviços na cidade.


CASO DAS LICENÇAS

Mesmo preso, Saliba requereu e ganhou duas licenças para que pudesse se manter afastado do município. Porém, as duas vereadoras da oposição a Saliba, Mariângela Senna e Jacqueline Balena – ambas do MDB – questionaram judicialmente as concessões das licenças.

Naquela ocasião, Chupel afirmou que não caberia aos vereadores decidir se o prefeito deveria ou não ser cassado pois não era réu nem condenado. Outra justificativa do vereador era que haveriam problemas com as contas da prefeitura, pois Ianskoski precisaria refazer as senhas dos cartões – mesmo que se saiba que o então vice já movimentava as contas bancárias desde que assumiu a prefeitura.

Em primeiro momento, o juiz da comarca acatou o pedido das vereadoras e suspendeu as licenças concedidas ao prefeito por entender que seriam irregulares por ele não estar de férias, em tratamento médico ou em missão oficial.

Mas, depois da mesa diretora da Câmara recorrer da decisão, o magistrado voltou atrás de sua decisão e observou que a Lei Orgânica do município permite que o mandatário permaneça afastado pelo tempo que for necessário caso possua autorização da Câmara.

- Ads -
Olá, gostaria de seguir o JMais no WhatsApp?
JMais no WhatsApp?