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Luiz Henrique Saliba se torna réu junto com outros dois prefeitos

Imagem:Arquivo

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Deyvisonn Souza, de Pescaria Brava; e Vicente Corrêa Costa, de Capivari de Baixo, também são réus

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O prefeito de Papanduva, Luiz Henrique Saliba (Progressistas), virou réu no âmbito da Operação Mensageiro. Ele está preso desde dezembro. A decisão foi tomada pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) em sessão ocorrida nesta quinta-feira, 13. De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Saliba é suspeito de receber propina para favorecer a empresa de saneamento Serrana Engenharia na prestação de serviços na cidade.

A decisão incluiu ainda a quebra de sigilo do processo.

Saliba foi preso suspeito de participação no esquema criminoso, que teria ocorrido em diversas cidades, no que o MPSC classifica como “maior esquema de propinas da história do Estado”. Ao todo, sete prefeitos foram presos preventivamente pela Mensageiro. Além de Saliba, Deyvisonn Souza (MDB), de Pescaria Brava; e  Vicente Corrêa Costa (PL), prefeito de Capivari de Baixo também passaram a ser réus nesta quinta.

Agora, de acordo com o Tribunal de Justiça, o processo segue para fase onde a defesa apresentará provas e indicará testemunhas. Nesta etapa, os réus também podem ser ouvidos novamente e outras diligências podem ser requisitadas. Ao fim, o caso é julgado pela 5ª Câmara Criminal do TJ. Porém, ainda não há data definida para a ação.

CONTRAPONTO

Em nota, o advogado de defesa do prefeito de Papanduva, Manolo Rodriguez Del Olmo, informou que a denúncia já era esperada e que o prefeito irá provar sua inocência no decorrer do processo.

A Serrana informou que “tem o histórico de mais de 30 anos de excelente execução dos contratos administrativos e todos os fatos imputados à empresa na Operação Mensageiro não possuem relação com a qualidade da prestação dos seus serviços aos municípios e a população.

A empresa, ciente da importância de rever seus processos internos, e da relevância do trabalho que presta no âmbito ambiental e social, deu início à implantação de programas de integridade e regulação interna, para seguir prestando serviços de qualidade e responsabilidade em todo país.”

O Grupo informa, ainda, que segue colaborando e acompanhando os trâmites de todos os processos relacionados à Operação Mensageiro.

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