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Nilson Cochask tem pedido de liberdade negado pelo STJ

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Ex-secretário de Obras está preso no Presídio Regional de Canoinhas

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A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, negou pedido de liberdade a Nilson Cochask, ex-secretário de Obras de Canoinhas preso na sétima fase da Operação Et Pater Filium. Ele segue preso no Presídio Regional de Canoinhas.

De todos os denunciados presos na sétima fase da operação, Cochask foi o último a entrar com pedido de liberdade no STJ.

A defesa de Cochask alegou que não havia motivos para ele seguir preso ao passo que “não trabalha mais na Prefeitura desde agosto de 2020, ou seja, há quase dois anos, sendo assim, se existe algum crime ocorrendo, como narrado pelo Ministério Público”. Argumentou, ainda, que “[p]elo fato de não exercer nenhum cargo comissionado na Prefeitura de Canoinhas, o Paciente (acusado) também não pode destruir provas e, caso existissem provas em seu poder, já foram levadas pelo Gaeco”.

A defesa diz ainda que Cochask sofre de doenças graves (cardíacas e psiquiátricas), tendo tido um infarto em 2020, além de delírios persecutórios e ideação suicida, que exigem a ingestão “de 11 remédios por dia, que devem ser administrados em horários diferentes, dificultando o controle pela administração do presídio onde o Paciente se encontra encarcerado”.

A ministra, contudo, elenca sete pontos da denúncia para justificar a manutenção da prisão. Ela se refere aos depoimentos de delatores e a provas que atestam a manipulação de dados no sistema interno da prefeitura e a presença de Cochask em Curitiba nos dias em que Beto Passos comprou dois caminhões que seriam usados por um terceiro para fraudar licitações na prefeitura de Canoinhas.

Ela cita, ainda, decisão colegiada do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) que atesta que “o fato de Nilson não mais atuar como servidor municipal não torna desnecessária sua custódia. Ele é formalmente acusado da prática de crimes relacionados à função que exercia, mas não apenas isso: a Nilson também é imputada a prática de uma séria de crimes de lavagem de capitais ocorridos em 2021 (isto é, no ano seguinte àquele em que Nilson teria deixado o cargo). Além disso, note-se que Nilson não é só um assecla que, durante um curto período, esteve à mercê da suposta organização criminosa. Ele, como dito, foi o mediador de uma reunião entre seus integrantes, é acusado da prática de quase duzentos crimes”.

Sobre os medicamentos, o TJSC já havia se manifestado: “E as condições deste Investigado, ainda que dotadas de seriedade, são (de acordo com as informações prestadas por seu próprio Excelentíssimo Defensor) tratadas com a ingestão de medicamentos. Nada indica que tais cuidados não possam ser dispensados a Nilson no estabelecimento prisional onde se encontra.”

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