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Liberdade para Passos mexe com cenário eleitoral

Imagem:Arquivo

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A dúvida é até onde sua liberdade implica na eleição municipal

COLABORAÇÃO PREMIADA

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Juliana Maciel (PSDB), candidata a prefeita na eleição suplementar de outubro, fez questão de usar a tribuna da Câmara ontem para explicar o que é uma colaboração premiada. Ela destacou que a colaboração começa com a confissão do crime, seguida de informações que levem o Ministério Público a chegar a mais pessoas que fariam parte do esquema.

“Quando a pessoa recebe o benefício da colaboração premiada, está muito longe de significar que ela é inocente. Esse é um benefício que a pessoa pode receber porque confessou seus crimes e faço questão de usar da minha prerrogativa de cidadã e vereadora para esclarecer isso à população. O que não se pode é naturalizar a corrupção. Achar que passou seis meses na cadeia e está tudo ok, não é certo. Não podemos admitir naturalidade com a corrupção. Por isso uso a tribuna hoje para esclarecer os eleitores sobre essa questão. Espero que a justiça seja feita e haja condenação desses delatores. Que em breve voltem para a cadeia, que é lugar de quem comete crimes.”

O movimento de Juliana não é à toa. Tem muita gente que vê a liberdade de Passos como sinônimo de inocência. Tem razão a vereadora ao apontar que é justamente o contrário.

Independente da realidade, muita gente projetou um cenário em que Passos surge como injustiçado capaz de eleger um sucessor. A eleição suplementar está só no começo e muita coisa pode acontecer neste outubro que se anuncia turbulento.

Pessoas próximas ao ex-prefeito, contudo, são categóricas em dizer que Passos não mostrará a cara nem para pedir desculpas. Quanto menos exposição, melhor.




DEUS NOS ACUDA

Assim que o JMais noticiou em primeira mão que Passos tinha sido solto, a casa de apostas da Et Pater Filium foi aberta: afinal, quem será o próximo ou a próxima a ir para o xilindró?



LÍQUIDO E CERTO

O Ministério Público pode até negar, mas uma coisa é certa: a nona fase da Et Pater Filium já está no gatilho. Resta saber quando será desencadeada.


PRESTÍGIO

O escritório de Paulo e Luís Glinski fecha com Passos três colaborações premiadas concluídas com sucesso: Diogo Seidel, Adelmo Alberti e, agora, Beto Passos.



ANO TERRÍVEL

Francisco Jurasczek assume a prefeitura de Major Vieira/Arquivo

A Câmara de Vereadores de Major Vieira seguiu parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e rejeitou as contas do então prefeito Orildo Severgnini (MDB) do ano de 2020.

Severgnini foi preso em agosto daquele ano, quando se preparava para concorrer a reeleição. Em seu lugar ficou o vice-prefeito à época, Francisco Jurasczek, que pouco conseguiu fazer para sanar o caos que encontrou nas contas do Município.

Todos os anos o TCE de Santa Catarina emite parecer sobre as contas dos prefeitos. Este parecer pode ser por aprovação ou rejeição, mas não obrigatoriamente deve ser seguido pelos vereadores. A decisão deles pode seguir orientação distinta do Tribunal.



CEDIDO

Com os documentos em dia, o Canoinhas Atlético Clube (CAC) teve cedido, agora com possibilidade de faturar com bilheteria, o Estádio Ditão para os jogos que acontecerão em casa. O próximo desafio é neste sábado, dia 1º de outubro, contra o Batistense. A votação na Câmara de Vereadores foi por unanimidade.



DEMOCRÁTICO

Apesar da extensão do prazo para legalizar a eleição direta nas escolas municipais, os vereadores de Canoinhas não parecem preocupados em acelerar o processo da segunda votação.

Ontem o vereador Marcos Homer (Podemos) anunciou uma audiência pública na próxima segunda-feira, 3, às 17h, na Câmara, para discutir o tema.




10 VEZES

Candidatos a deputado federal que disputam a reeleição ganharam quase dez vezes mais recursos eleitorais nesta campanha do que os concorrentes que tentam ingressar na Câmara. Levantamento feito pelo jornal Estadão, com base em dados do TSE, mostra que os candidatos com mandato receberam, em média, R$ 1,8 milhão até o momento, enquanto os demais tiveram receita, em média, de R$ 195 mil. Já no Senado, os candidatos que tentam a reeleição receberam mais do que o dobro do que os que concorrem sem cargo. No primeiro caso, a média foi de R$ 2,8 milhões, ante R$ 1,1 milhão para quem deseja ingressar no Senado. As quantias levam em conta recursos vindos do fundo eleitoral, de doações, próprios e do fundo partidário.



R$ 5,8 milhões

Em repasses do fundo eleitoral a candidatos que não fazem campanha foram detectados por reportagem do mesmo jornal

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