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Júri de assassinato ocorrido em Canoinhas deve se estender pela semana

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Primeiro dia foi marcado pelo inquirimento de apenas uma testemunha, o delegado que investigou o caso

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Com Joselito Beluk

O julgamento dos acusados de serem mandante e executores do assassinato do jovem Claudio Herbst, morto com 11 tiros no interior da própria casa no ano de 2021, teve início nesta segunda-feira, 6, no tribunal do júri do fórum da Comarca de Canoinhas. Uma única testemunha foi ouvida por acusação e defesa desde às 9h até por volta de 23h. Trata-se do delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas, dr Darci Nadal Junior.

A defesa de Nelvir Gadens, acusado de ser o mandante do assassinato, alega que o envolvimento do homem com o crime “está muito longe de ser verdade”. Os advogados da equipe do dr Claudio Dalledone fizeram questão, inclusive, de contar quantas vezes o dr Darci Nadal Junior alegava não se lembrar de informações sobre o caso. Segundo a defesa, isso seria indício de que houve falha na investigação.

Ao todo, são 15 testemunhas a serem ouvidas durante o julgamento. Apenas o dr Darci Nadal Junior foi ouvido nesta segunda-feira, por um período de cerca de 12 horas. A defesa alega, ainda, que os dois acusados de terem participação direta no assassinato já eram conhecidos da própria vítima e que existe a possibilidade de já terem frequentado, anteriormente, a casa onde o crime foi registrado.



ENTENDA O CASO

Nelvir Gadens, o suposto mandante, e os dois acusados de serem os executores do crime, teriam tramado e executado a morte de Cláudio Herbst. Ele foi morto dentro de casa a poucos metros do 3º Batalhão de Polícia Militar.

Herbst foi alvejado com 11 tiros por volta das 19h30 de 15 de abril de 2021. Devido à gravidade dos ferimentos, ele faleceu no dia seguinte. A Polícia Civil afirmou se tratar de um crime passional. Cláudio seria namorado da ex-companheira de Nelvir. Por ciúmes, ele teria encomendado o crime.

De acordo com o apurado pelas autoridades policiais, um veículo com dois dos réus teria parado próximo à residência da vítima. Eles teriam sido contratados por Nelvir para cometer o ato criminoso.

Conforme a denúncia, um deles permaneceu no veículo para dar agilidade à fuga e garantir a execução do crime, enquanto o segundo desceu e foi em direção à vítima, disparando diversas vezes contra o rapaz.

Segundo destaca a ação penal pública, “o réu, mandante do crime, agiu por ciúmes, pois a ação criminosa foi praticada em razão do sentimento de posse que detinha em relação a sua ex-companheira, atual namorada da vítima”.

Consta, ainda, nos autos, que “os dois acusados teriam realizado o feito sob as ordens de um terceiro. Tudo estava previamente acertado, desde o momento até o modo de execução do plano criminoso. Um deles saiu do veículo e disparou pelo menos 11 vezes em direção da vítima, sem que ela conseguisse esboçar qualquer reação defensiva, enquanto o outro permaneceu a sua espera, para possibilitar a fuga e assegurar a consumação delitiva”.

A 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas denunciou os três homens por homicídio triplamente qualificado – motivo fútil, mediante paga ou promessa de recompensa e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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