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Federações partidárias firmadas agora terão de ser repetidas nas eleições municipais de 2024

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Prefeitos e vereadores precisam ficar de olho nas tratativas de agora para traçar planos

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A confirmação, ontem, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das federações partidárias, torna o cenário político um pouco mais complexo e traça o destino de muita gente para as eleições municipais de 2024. Neste ano será a primeira vez que os eleitores vão contar com a possibilidade de candidaturas apoiadas por federações partidárias, na prática, aglutinações de siglas. São coligações (hoje proibidas para eleições proporcionais) sob nova roupagem, com poucas alterações.

Num país pluripartidário, como o nosso, com partidos em excesso e com pouca identidade programática, as federações vieram com o objetivo de permitir às legendas uma atuação unificada nacional, como um teste para eventual fusão ou incorporação, em especial pela obrigatoriedade de permanecerem num mesmo bloco por pelo menos quatro anos, ou seja, os acordos firmados agora valerão para as eleições municipais de 2024.

“As federações, em uma democracia jovem como a nossa, podem diminuir o risco de elegermos candidatos de ideologia oposta a quem votamos, como ocorria muitas vezes nas coligações em eleições proporcionais, que uniam partidos ideologicamente diferentes”, observa o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) em artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo. Na prática, claro, não é bem assim. Talvez funcione como uma solução para o alto volume de candidaturas de 2020, que resultou numa campanha extremamente pulverizada, beneficiando quem já tem mandato e reduzindo a renovação expressada em 2018.

Muitos partidos pequenos tendem a usar as federações como botes salva-vidas para não bater na cláusula de barreira.

Para além disso, vale o jogo de interesses a ser negociado agora, calcado no que querem acima de tudo os candidatos a presidência, o que vai engessar muitas siglas nos Estados. Pobres dos candidatos a deputado estadual, que terão de dançar conforme a música ditada pelo diretório nacional.

Mais preocupante ainda é a situação dos pretendentes a prefeito e vereador em 2024, que terão de respeitar os acordos agora feitos.


IMPROCEDENTE

O juízo da 8ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral rejeitou denúncia formulada pelo presidente do PSB de Canoinhas, Paulo Machado, contra o prefeito e vice de Canoinhas, Beto Passos (PSD) e Renato Pike (PL) sobre suposto abuso do poder econômico na divulgação de atos de gestão utilizando-se de slogan semelhante ao utilizado pelo Município de Canoinhas e a utilização de forma indevida de vídeos e imagens institucionais, produzidos pelo Município, em seus perfis de redes sociais e por ocasião da campanha eleitoral.

“Não há provas de que os supostos fatos alegados na inicial tenham ocorrido com o objetivo de captar votos ou, de alguma maneira, interferir no pleito eleitoral”, concluiu o juiz eleitoral Victor Luiz Grachinski.

A defesa do prefeito e vice foi feita pelos irmãos Paulo e Luis Glinski.

ATRASADOS

O Município de Canoinhas está pedindo autorização da Câmara, por meio de projetos de lei, para repassar R$ 170 mil ao Hospital Santa Cruz de valores a ver do ano passado em relação ao combate à pandemia.  Como o exercício 2021 já se encerrou a burocracia é necessária para se fazer os pagamentos neste ano.


COVID

A Câmara de Canoinhas também deve autorizar hoje o Município a firmar convênio com o HSCC para o repasse de até R$ 3,3 milhões em sete parcelas mensais, cuja finalidade é a transferência de recursos financeiros oriundos do Ministério da Saúde para o custeio de leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Tipo II Adulto e Pediátrico para atendimento exclusivo de pacientes com covid-19.



PL DO VENENO

Apenas o deputado Pedro Uczai (PT) da bancada catarinense na Assembleia votou contra o projeto de lei que flexibiliza a aprovação de agrotóxicos no Brasil e foi apelidado de “PL do Veneno”. Dos 16 deputados catarinenses, 14 foram favoráveis à proposta, considerada polêmica. A deputada Carmen Zanotto (Cidadania) se absteve de votar.




PRETENDENTE

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, vai mesmo renunciar ao cargo no dia 31 de março, dois dias antes do limite imposto pela legislação eleitoral para a desincompatibilização dos gestores que pretendem concorrer nas Eleições 2022.

Loureiro ambiciona concorrer ao Governo do Estado.



PRÉVIAS CONFIRMADAS

Antídio Lunelli é pré-candidato/Arquivo

Depois de uma semana passada turbulenta, o MDB entra em semana decisiva para traçar seu destino nas eleições de outubro. No sábado, 19, o partido faz prévias para definir quem vai representar o partido na disputa pelo governo.

Os candidatos nas prévias são Antídio Lunelli, o senador Dario Berger e o deputado estadual Valdir Cobalchini.


REABERTO

Luciano Hang/Arquivo

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) decidiu reabrir um processo contra Luciano Hang por suspeita de abuso de poder econômico nas eleições municipais de 2020. Ele informou que irá recorrer.

A ação pede suspensão dos direitos políticos, o que pode barrar uma possível candidatura do empresário nas próximas eleições, se houver condenação. Hang é cotado para disputar uma vaga ao Senado por SC.

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