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Eleição de Juliana Maciel é consequência direta da Et Pater Filium

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Primeira mulher a governar Canoinhas terá de agir rápido para recuperar credibilidade da cidade

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Coluna publicada originalmente em 30/10/22. O colunista está em férias e retorna dia 24/1/23

A PIONEIRA

A eleição de Juliana Maciel (PSDB) como primeira prefeita da história de Canoinhas é fruto direto da Et Pater Filium. Como pontuei na minha coluna de domingo, Juliana foi quem soube capitalizar melhor os efeitos da operação Et Pater Filium. O eleitor, chocado com o escândalo que levou Beto Passos e Renato Pike para a cadeia, encontrou em Juliana a verbalização de sua indignação.

Enquanto Juliana percebeu isso e tratou de monopolizar o assunto, Wilson Pereira (MDB) apostou em Bolsonaro. O presidente, de fato, foi muito bem votado em Canoinhas, mas ao que tudo indica, o eleitor soube separar muito bem as duas eleições. Nem mesmo a devoção de Ivan Krauss (PP) ao presidente convenceu o eleitor. Muito menos Andrey Watzko (PT) capitalizou os votos de Lula (PT).

Pior fez Willian Godoy (PSD), que achou que suas obras eclipsariam o fato de ser ele afilhado político de Passos. Não bastou.

Juliana entra para a história por ser a primeira mulher da primeira eleição suplementar em 111 anos de emancipação político-administrativa de Canoinhas. É um feito e tanto. Mas ela terá pouco tempo para planejar seu meio mandato. Nem mesmo os tradicionais três meses antes da posse ela terá. Por ser suplementar, a posse desta eleição acontece já em novembro. Ela terá de formar uma equipe às pressas e com poucas opções já que os partidos que compõem sua coligação têm pouca militância. Isso pode ser positivo. Juliana tem liberdade para escolher uma equipe mais técnica e, ainda, reduzir o número de comissionados, promessa de seu plano de governo. Plano, aliás, bastante ambicioso.

Desafio maior é recuperar a credibilidade da cidade. Ela precisa marcar audiências em instituições chave, se aproximar da bancada catarinense eleita para Brasília, ir atrás dos deputados estaduais eleitos mais votados e se aproximar o quanto antes de Jorginho Mello (PL).

Ao mesmo tempo, Juliana precisa tentar conciliação com a Câmara que, agora, passa a ter maioria oposicionista, possivelmente com Willian Godoy liderando os aliados que Passos deixou no Legislativo. Foram muitos os embates de Juliana com Osmar Oleskovicz, Mauricio Zimmermann, Wilmar Sudoski e Gil Baiano. São pessoas que ela precisa ter uma relação minimamente amistosa.

Não será fácil para Juliana e são só dois anos para mostrar serviço.






SUPLENTES

Com Juliana e Homer eleitos, sobem para a Câmara de Vereadores o suplente pelo Podemos, André Ramon Flenik, colunista do JMais, e Adilson Steidel do PSDB.




PESQUISA

Independente da origem da famosa pesquisa que polemizou nesta eleição, o resultado foi impressionantemente cravado. Pela pesquisa, a diferença de votos prevista em Juliana e Wilson foi de menos de um por cento do resultado oficial.



MARCO

A primeira entrevista como prefeita de Canoinhas foi concedida por Juliana Maciel ao repórter do JMais, Luiz Felipe Marschalk.



MEIA ALEGRIA

Mello comemora a vitória/Divulgação

O governador eleito de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), falou pela primeira vez após o resultado por volta das 20h10min neste domingo, 30. Mello afirmou que “a felicidade não está completa”, por causa da derrota do presidente Jair Bolsonaro. Ao avaliar a eleição presidencial, Jorginho disse acreditar que faltou “um pouco mais de comunicação” ao governo federal para obter os votos restantes.





“Santa Catarina não pode e não vai ser discriminada pelo governo federal. A bancada vai ser meu parachoque”

do governador eleito de Santa Catarina, Jorginho Mello






UMA ALEGRIA, UMA TRISTEZA

Décio Lima (PT) ficou triste pela derrota, mas logo se empolgou com a vitória de Lula. “Essa vitória significa que uma parte considerável do povo de Santa Catarina quer fazer sempre a política do amor, da paz, da ternura e dos resultados para que nós possamos modificar a vida do povo”, afirmou Décio.

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