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Após oito fases da Et Pater Filium, veja quem ainda está preso

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Foram 22 detidos desde a primeira fase da operação

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A Operação Et Pater Filium chega a oitava fase aparentando estar longe do fim, mas nestes dois anos de operação, muita gente entrou e saiu da cadeia, alguns voltaram e outros já estão condenados, totalizando 22 envolvidos que sentiram os dissabores do cárcere.

Entre os soltos ganhou notoriedade o ex-prefeito de Bela Vista do Toldo, Adelmo Alberti, confessadamente um dos líderes do esquema criminoso, mas que ganhou o benefício da liberdade depois de fazer colaboração premiada. O vereador bela-vistense Vilson Stelzner, já foi duas vezes para a cadeia, mas já está solto novamente. Com ele, na oitava fase da operação, foi preso pela primeira vez o empresário João Pereira de Lima Sobrinho, solto junto com Stelzner depois de uma semana na cadeia. Ainda de Bela Vista do Toldo, a ex-primeira-dama Maria Emilia Alberti, passou alguns dias na cadeia acusada de ameaçar testemunha. Outro a passar um bom tempo na cadeia, mas que foi solto mediante acordo de colaboração premiada foi o ex-secretário de Alberti, Claudinei Ribeiro.

Das primeiras fases da operação, desencadeada em Major Vieira, o empresário Gildo Lisboa já está solto. Apesar de condenados, Décio Pacheco e o filho Décio Pacheco Junior, não chegaram a ser presos. Eles estão morando no Paraguai, conforme fontes ouvidas pela reportagem.

Ainda no time dos soltos estão todos os empresários presos na sétima e mais ruidosa fase da operação, desencadeada em Canoinhas. Foram 14 presos na ocasião. Além de cinco empresários, a Justiça mandou soltar o ex-secretário de Administração de Canoinhas, Diogo Seidel, o sobrinho do então vice-prefeito Renato Pike, Adoniran Borba Fernandes, o ex-funcionário de Pike, Sidnei Teles, o irmão do ex-prefeito Beto Passos, Marcio Passos, e, mais recentemente, na sexta-feira, 2, o ex-secretário de Obras, Nilson Cochask.


ENTENDA TODAS AS FASES DA OPERAÇÃO

O JMais elenca abaixo quem e por que ainda segue preso:

ORILDO SEVERGNINI

Ex-prefeito de Major Vieira, Orildo Severgnini

O ex-prefeito de Major Vieira já chegou até a conseguir habeas-corpus, mas não deixou a prisão desde agosto de 2020, quando foi preso na segunda fase da Operação Et Pater Filium. Ele é acusado de criar um esquema criminoso dentro da prefeitura para fraudar licitações com a ajuda do filho, Marcus Vinicius. Além de superfaturar obras, Orildo teria comprado ônibus escolar para com a ajuda de um laranja, prestar serviços para o próprio Município mediante fraude em licitação. Por estes crimes Orildo foi sentenciado a mais de 250 anos de prisão.



MARCUS VINÍCIUS SEVERGNINI

Marcus Vinicius Severgnini

Filho de Orildo, ele vive situação semelhante. Já foi condenado a mais de 70 anos de cadeia e também chegou a ganhar habeas-corpus, mas por conta da alta pena em outros processos não foi solto. Em conluio com o pai e empresários do setor de transporte, iluminação pública e obras, ele teria se valido da condição de pregoeiro do Município para fraudar licitações.


BETO PASSOS

Ex-prefeito Beto Passos

Preso na sétima fase da operação, desencadeada em 29 de março deste ano, Passos renunciou ao cargo de prefeito de Canoinhas logo em seguida. Ele tem contra ele duas acusações principais: comprar dois caminhões para com ajuda do suposto laranja Joziel Dembinski fraudar licitações públicas e formar uma organização criminosa com seu vice e os empresários do Coletivo Santa Cruz para fraudar licitações do transporte escolar.

Passos é réu, mas não recebeu nenhuma sentença até o momento. Recentemente ele teria firmado acordo de colaboração premiada com o Ministério Público, o que aumentaria as chances de ele ser solto provisoriamente.




RENATO PIKE

Vice-prefeito de Canoinhas, Renato Pike

Preso junto com Passos, o então vice-prefeito seria o grande articulador do suposto esquema com o Coletivo Santa Cruz. Ele ainda é acusado de usar sua revenda de carros para lavar dinheiro que teria sido desviado dos cofres públicos.

Pike também é réu sem sentença. Ele se recusou a renunciar ao cargo de vice, mas teve seu mandato extinto pela Câmara de Vereadores, o que ainda pode ser contestado judicialmente. Ao contrário da vasta maioria dos réus, Pike é reticente em se afirmar inocente.



AMANDA SUCHARA

Amanda fez campanha para Beto Passos e Renato Pike nas redes sociais

Amanda foi a primeira dos 14 presos na sétima fase da operação a conseguir habeas-corpus, contudo, ao supostamente ameaçar testemunhas que trabalhavam com ela na Secretaria de Obras, voltou para a cadeia. Ela é acusada de ser a operadora de Nilson Cochask e Joziel Dembinski na Secretaria de Obras. Ela teria forjado documentos para endossar o esquema das empresas da organização criminoso na prefeitura de Canoinhas.





JOZIEL DEMBINSKI

Joziel Dembinski/Reprodução

O empresário é o fio condutor do esquema em Canoinhas e Bela Vista do Toldo, segundo o Ministério Público. Preso por duas vezes, ele seria laranja de Alberti e Passos em esquemas envolvendo aluguel de hora/máquina pela Secretaria de Obras de Bela Vista do Toldo e Canoinhas.

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