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AEVC alerta para riscos da obra de desvio da rua Guilherme Prust

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Nova avenida deve ser aberta em área alagadiça

ALERTA

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A Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Vale do Canoinhas (AEVC) se reuniram nesta quarta-feira, 6, para analisar o que já se sabe sobre o desvio da rua Guilherme Prust, que liga o distrito do Campo d’Água Verde ao centro. A obra foi anunciada com estardalhaço pelo ex-prefeito Beto Passos (PSD) e o vice-prefeito Renato Pike (PL). A ideia do governo já delineada em anteprojeto analisado ontem pela AEVC é de construir uma avenida a partir do marco zero do Município (esquina do Via Atacadista) que passaria por trás da Codipave, Rádio Clube e outros comércios, saindo na praça que fica em frente à antiga sede da Procopiak.

Os arquitetos e engenheiros convidaram algum representante do Executivo, mas foram informados que não seria possível a presença de nenhum servidor. O anteprojeto mesmo foi entregue à AEVC poucas horas antes da reunião, apesar de ter sido solicitado há dias.

Durante a reunião, arquitetos e engenheiros apontaram uma série de poréns, começando pelo questionamento mais gritante: por que não seguir o asfalto da Expedicionários, passando por Três Barras (Rua Velha) saindo na ponte sobre o rio Canoinhas? Segundo o Município, o principal entrave para isso acontecer estaria na alta supressão de árvores e no desinteresse do Município de Três Barras em ser parceria na obra.

Os técnicos ficaram impressionados com o plano do governo de aterrar todo o trecho do asfalto considerando se tratar de área historicamente alagadiça. Calcula-se que o aterro tenha de ter no mínimo seis metros de altura para garantir que não se tenha alagamento. O grande questionamento, a partir daí, é: para onde vai a água em períodos de cheias do rio ou enchentes? As galerias, por mais que tenham, não vão dar conta na avaliação dos engenheiros. Seria mais viável, na visão dos técnicos, a construção de uma ponte, ideia já descartada pelo Município por causa do alto custo. Eles avaliam que o aterro se comportaria com uma barreira física em períodos de enchente, prejudicando o escoamento da água e elevando nível em áreas mais sensíveis.

Segundo o prefeito em exercício Willian Godoy (PSD), apesar de ter sido alardeado que R$ 10 milhões estavam garantidos para a obra, na realidade o Município ainda não sentiu nem o cheiro do dinheiro. “O convênio era através do ‘pix do estado’, um programa de repasse que o Governo do Estado propôs, porém com a vinda do plano 1000 (R$ 1 mil por habitante), eles queriam tirar esse repasse do pix e mandar para o plano 1000”. Antes de ser preso, Passos foi para Florianópolis para tentar rever a questão, mas sem sucesso. Godoy disse que pretende ir a Florianópolis na próxima semana para tratar sobre o assunto.

Ainda de acordo com Godoy, a obra com aterramento custaria R$ 6 milhões, ao passo que a ponte teria custo de R$ 10 milhões.


TRÊS BARRAS

O Município de Três Barras informa que já havia uma ideia de construir uma ponte ligando o São Cristóvão ao Campo d’Água Verde há tempos. O custo seria de, em média, R$ 7 milhões só pela ponte, mais cerca de R$ 5 milhões para a infraestrutura do entorno. Como Canoinhas propôs a obra pelos fundos da rádio Clube, a um custo de R$ 5 milhões, o Município de Três Barras não se opôs. “Se acaso Canoinhas quiser voltar a discutir essa questão, Três Barras está aberta à discussão”, diz o prefeito Luiz Shimoguiri (PSD).



FORA

O secretário de Viação e Obras de Três Barras, Francisco Altamir Farias, o Chicão, deixou o governo Luiz Shimoguiri para colocar o nome a disposição do PTB. Ele estuda concorrer nas eleições de outubro.


DENTRO

Suplente de vereador Sérgio Lezan (Republicanos)

O suplente de vereador Sérgio Lezan (Republicanos) assumiu a vaga de Osnildo Ricardo na Câmara de Major Vieira. Lezan deixa o governo municipal com vistas a concorrer a deputado estadual nas eleições de outubro.


PRECIOSIDADE

Reprodução

Olha só essa preciosidade que a jornalista Jucelli Moreira descobriu. Trecho do jornal Correio do Norte de 1957.


ASSEMBLEIA

Nesta terça-feira, 5, o deputado suplente Adriano Pereira (PT) tomou posse na Assembleia Legislativa. O parlamentar vai assumir por dois meses a cadeira da deputada Luciane Carminatti, também do PT, que está licenciada.

Natural de Blumenau, na região do Vale do Itajaí, Pereira é o sexto suplente do partido na Alesc.



RESPONSABILIDADE

Nesta terça-feira, 5, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei que pretende responsabilizar o infrator que atropelar ou maltratar animais com o custeio do tratamento e da recuperação da saúde das vítimas.


ILUSTRE

A nova diretora de regularização ambiental do Ministério da Agricultura é de Irineópolis. Jaine Aryele Cubas já coordenava o Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Brasil.

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