Paulinho Ferreira foi morto aos 34 anos por dois comparsas
Um ano após autoridades canoinhenses terem descoberto o corpo do radialista Paulinho Ferreira no Parque de Exposições Ouro Verde, os dois acusados pelo crime de latrocínio – roubo seguido de morte – seguem presos. Os autos do processo constam como conclusos para sentença, contudo não há prazo para isso ocorrer.
Os dois réus, Fabrício dos Santos, 20 anos, e João Victor Souza, 22 anos, foram ouvidos em janeiro deste ano. De acordo com informações oficiais, eles teriam assassinado Paulinho no dia 24 de julho de 2022, com golpes de pedra na cabeça. Eles levaram o celular da vítima que teria sido vendido a um terceiro réu, Thiago Teixeira da Silva, que também foi indiciado, mas responde a acusação de receptação de produto furtado em liberdade.
Fabrício e João Victor são amigos e moravam a cerca de 200 metros de distância. Ambos já eram conhecidos da Polícia por ocorrências de furtos e roubos visando, supostamente, alimentar o vício em drogas.
RELEMBRE A TRAJETÓRIA DE PAULINHO FERREIRA NA COMUNICAÇÃO
Formado em Rádio e TV pela UNC, com pós-graduação em Gestão de Excelência, Paulinho trabalhou como produtor na Rádio Clube, onde iniciou sua carreira no rádio. Também foi editor do jornal Ótimo e desde 2009 trabalhava como locutor da UNC FM Canoinhas, emissora que viria a coordenar, junto com as demais do grupo. Na UNC inovou, implantando um novo conceito em rádio para os padrões regionais. Ele também era proprietário do site de notícias Você Notícias.
Bastante articulado e admirado por isso, trabalhou como estrategista político para várias campanhas eleitorais de Canoinhas, Irineópolis e Três Barras, cidade onde morava. Atualmente ele estava iniciando um trabalho com o pré-candidato a deputado estadual por Canoinhas, Paulo Basilio (MDB). Também mantinha uma coluna semanal sobre política no jornal Correio do Norte.
