No campo das decisões financeiras há três grandes momentos de destaque
A decisão de abrir um negócio é muito mais sério e complexo do que parece. Iniciar do zero (sem estrutura física, sem clientes, sem marca, sem know-how (conhecimento sobre o ramo de atividade), sem equipe, sem produto, sem preço, etc…) requer estudo, reflexão e muita resiliência. Nesse momento, o investidor (candidato a empresário) se depara com várias problemáticas de base. No campo das decisões financeiras há três grandes momentos de destaque: Decisão de financiamento, investimento e dividendos. Vamos aos detalhes:
– Financiamento: As questões nesse estágio inicial das empresas giram em torno da dúvida: de onde virão os recursos necessários para implantar o negócio? Quanto é necessário? Utilizar capital próprio ou de terceiros (bancos, financeiras, pai)? Qual o valor necessário para capital de giro mensal?
– Investimento: Tem a ver sobre no que investir. Máquina X ou Y? Contratar um ou 10 funcionários? Qual o estoque de matéria-prima para iniciar? A decisão de investimento está relacionada diretamente a quanto do valor levantado na decisão de financiamento será imobilizado (ficará parado dentro da empresa).
– Dividendos: É a parte do lucro do que remunerará o capital inicial. Traduzindo do “economês” é a parte do lucro que o empresário retirará da empresa para gastos pessoais. E aqui não se pode confundir Prolabore com Dividendos. Prolabore é o “salário” do empresário pela função que exerce na empresa e esse deve ter o valor condizente com sua função, como se pagasse à um profissional contratado (funcionário). Apesar de parecer uma decisão simples e secundária é fundamental para não frustrar o candidato à empresário e também não sangrar o caixa da empresa com retiradas que consomem todo o lucro da mesma.
Tomadas tais decisões e formalizado o CNPJ, aí sim, a pessoa se torna oficialmente um EMPRESÁRIO(A), que seria o proprietário de cotas de uma empresa.
As complicações destas decisões iniciais serão sentidas imediatamente à inauguração da empresa, e se a mesma tiver sucesso, perdurarão por pelo menos um ano. Se não for um sucesso imediato se alongará por mais alguns anos. É nesse momento, medindo os efeitos (negativos e positivos) é que o então empresário reconhecerá a importância destas três decisões básicas, sendo que as mesmas serão tomadas novamente todo mês em diversas situações. A cada processo de decisão, o profissional deve evoluir, aprender e aperfeiçoar sua habilidade decisória. A partir desse entendimento e evolução é que o empresário se torna um GESTOR(A).
