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Testemunhas de acusação reafirmam mandante de duplo homicídio em Canoinhas

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Sete acusados do crime estão sendo julgados em Canoinhas

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Começou às 9 horas desta terça-feira, 22, um dos maiores julgamentos da história recente da comarca de Canoinhas. Estão sentados no banco dos réus os denunciados Jenifer de Augustinho, mais conhecida como Maléfica, Andrei Alves Godoy, conhecido como Atentado, Igor Gabriel Conceição Schimidt, mais conhecido como Gordinho, Danilo Henrique dos Santos, chamado de Aniquilador, Willian da Silva e Giovani Eduardo Owsiany, apelidado de Gil. Também está sendo julgado Edimário Soares Fragoso, também conhecido como Gabiru, que se encontra foragido.

Segundo o Ministério Público (MPSC) sob as ordens e autorização de Jenifer, os demais mataram Luís Henrique Padilha dos Santos, 20 anos, e Jairo Adriano Smikatz Filho, 15 anos, alvejando-os com tiros na região da cabeça em 2020.

Pela manhã os jurados ouviram quatro policiais que participaram da operação que culminou na prisão dos sete. Eles reafirmaram que Jenifer foi a mandante do crime e a participação dos demais.

Santos foi alvejada por dois disparos de arma de fogo entre as sobrancelhas, distantes dois centímetros um do outro. Havia lesões, ainda, na região peitoral e na perna esquerda.

Smikatz Filho foi alvejado por três disparos de arma de fogo. Havia ferimentos, ainda, na região peitoral e na região cervical esquerda.

O propósito das execuções, reafirmaram as testemunhas, foi de proteger e fortalecer as atividades do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), supostamente, pelo fato de as vítimas serem simpatizantes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), com quem disputa território na Comarca. Eles deram detalhes sobre o encontro dos corpos. Havia um pano em volta do pescoço de uma das vítimas e uma corda no pescoço do outro. Ambos foram encontrados enterrados em uma cova rasa. O laudo cadavérico, contudo, não mostrou sinais de tortura.

Ainda de acordo com as testemunhas, os corpos foram jogados no rio Canoinhas, mas os corpos caíram ao lado do rio, por isso, eles enterraram os corpos.

Uma mulher chamada Nicole foi citada várias vezes como superior à Jenifer e responsável por autorizar a morte dos meninos. Ela não é arrolada neste processo, contudo.

Agora à tarde estão sendo ouvidas as testemunhas de defesa. Dado o grande número de réus e de testemunhas a previsão é de que o julgamento adentre a madrugada.

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