19 de agosto de 2021
Folha de S.Paulo
Aras refuta crítica de omissão e defende sistema de voto
O procurador-geral da República, Augusto Aras, se contrapõe ao chefe do Executivo e faz uma defesa pública do sistema brasileiro de votação pela primeira vez desde que o presidente Jair Bolsonaro passou a insistir nos ataques às urnas eletrônicas e encampou o voto impresso como sua principal bandeira.
Em entrevista à Folha nesta quarta-feira (18), Aras demonstrou incômodo ao ser indagado sobre sua atuação à frente da Procuradoria-Geral da República e refutou a tese de que tem sido omisso em relação a Bolsonaro. “Não houve em nenhum momento nenhuma omissão do procurador-geral da República”, afirma.
O chefe do Ministério Público Federal disse que atenderia a Folha às 14h30 na PGR e, em seguida, teria compromisso às 15h. Eram quase 14h50 quando a entrevista começou. Aras encerrou a conversa após 13 minutos, sob a alegação de que tinha agenda a cumprir.
Ao final, questionado sobre como quer que seu nome entre na história, disse para conferir o seu currículo na plataforma Lattes e partiu sem se despedir.
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O Estado de S.Paulo
Economia sente efeito de cenário eleitoral e indicadores pioram
Um crescimento menor da economia do País em 2022, com juros e inflação em níveis mais altos, já domina as previsões dos agentes de mercado para o ano eleitoral. A preocupação com esse cenário ficou clara, ontem, em reunião de diretores do Banco Central e 42 analistas de instituições financeiras. No âmbito fiscal, os participantes relataram ao BC estar apreensivos com a preservação do teto de gastos, em meio à discussão sobre as mudanças no pagamento dos precatórios e o financiamento do Auxílio Brasil (novo nome do Bolsa Família). O dólar fechou o dia a R$ 5,37, alta de 2%. A Bolsa caiu 1% e atingiu o menor nível desde 1.º de abril, a 116,6 mil pontos. Pelo menos 20 empresas candidatas a IPO (oferta inicial de ações) devem aguardar uma melhor oportunidade para lançar suas operações.
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O Globo
Edital avança no TCU, e governo mantém leilão do 5G em outubro
Já com sete votos favoráveis, o Tribunal de Contas da União (TCU) adiou, nesta quarta-feira, a aprovação do edital para o leilão do 5G, após um pedido de vista do ministro Aroldo Cedraz. Apesar do adiamento, já há maioria para aprovação do edital.
Cedraz chegou a pedir um prazo de dois meses para analisar o processo. Uma articulação comandada pelo ministro Jorge Oliveira, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro, fez com que o pedido fosse reduzida para apenas uma semana.
Com isso, o processo pode voltar a ser analisado na próxima semana. Contrariado, Cedraz se disse “indignado” com a posição dos demais ministros do TCU de encurtar o prazo de vista.
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