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Produção agropecuária de Canoinhas movimentou mais de R$ 540,9 milhões em 2022

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Balanço foi apresentado pelo vereador Wilmar Sudoski (PSD)

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Dos 4.761 produtores rurais inscritos no município de Canoinhas, apenas 1.925 emitiram suas notas fiscais por meio eletrônico em 2022.

A informação consta em ofício encaminhado à Câmara de Vereadores pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Turismo. O documento é uma resposta a requerimento direcionado à pasta, no começo de abril, no qual o vereador Wilmar Sudoski (PSD) solicitava informações sobre a movimentação econômica em Canoinhas nos últimos quatro anos.

“Vemos que ainda há uma certa resistência, por parte dos produtores, em substituírem o modelo em bloco pela nota eletrônica. Isso se dá, muitas vezes, pela dificuldade do acesso a internet, falta de equipamentos e de conhecimento em informática. Prova disso, é que somente 40% dos inscritos já estão atualizados com a nova proposta”, observou o vereador, ao ocupar a tribuna livre na sessão ordinária de terça-feira, 13.

Tendo como base as notas emitidas pelos produtores rurais ou digitadas pelo setor de Bloco de Notas, Sudoski informou que foi mais de R$ 540,9 milhões o valor gerado pela produção agropecuária no ano passado. Se comparado com 2021, quando a movimentação ficou em R$ 471,3 milhões, o aumento foi de quase 15%.

A comercialização do fumo assumiu a liderança do ranking no último ano. Com um aumento de pouco mais de 42%, o valor gerado pelo produto passou de R$ 109,4 milhões, em 2021, para R$ 156 milhões em 2022.

Na segunda colocação vem a suinocultura com o valor gerado de R$ 125,1 milhões no ano passado, ante R$ 116,9 milhões em 2021. Com leve crescimento em 2022, a produção de soja permanece em terceiro lugar, com R$ 89,9 milhões de valores agregado. Em 2021 o produto gerou R$ 87,1 milhões.

O relatório ainda mostra que os mesmos produtos permanecem como quarto, quinto e sexto colocados no top 10 da movimentação agropecuária, quando comparados com os dados de 2021. A produção de frango movimentou R$ 31,5 milhões em 2022, ante os R$ 27 milhões registrados no ano retrasado. Já a comercialização de bovinos está em quinto lugar, com R$ 30,2 milhões gerados no ano passado – sendo R$ 26,7 milhões em 2021. Mesmo perdendo valor agregado no passado, o milho continua com a sexta colocação com R$ 22,1 milhões, ante R$ 24,8 milhões registrados no ano retrasado.

A sétima colocação ficou com a produção de leite in natura, que ganhou uma posição neste último ano após gerar R$ 19,8 milhões de valores movimentados. A comercialização de madeira, toras de eucalipto e de feijão vêm, na sequência, na oitava, nona e décima posições, com valores de R$ 14,9 milhões, R$ 13,9 milhões e R$ 8,5 milhões gerados, respectivamente.

Destes três últimos produtos, chama atenção a queda do feijão do sétimo para o décimo lugar no ranking, explicado pela perda do valor gerado em quase 55% no último ano.

Entre os produtos listados no top 10, cinco apresentaram crescimento contínuo no que tange os valores gerados nos últimos quatro anos: fumo, frango, bovinos, leite in natura e toras de eucalipto.

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