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Prefeito de Major Vieira se torna réu na Mensageiro

Imagem:Arquivo

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Adilson Lisczkovski está preso desde 27 de abril

RÉU

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O prefeito de Major Vieira, Adilson Lisczkovski (Patriota), virou réu na Operação Mensageiro nesta quinta-feira, 27, após decisão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Preso em abril, ele é investigado na ação que apura a fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões do Estado.

Sendo assim, Adilson é o primeiro prefeito da comarca de Canoinhas preso na operação a ter a denúncia apreciada pelo tribunal. Luiz Shimoguiri (PSD), de Três Barras; e Alfredo César Dreher (Podemos) de Bela Vista do Toldo, seguem apenas como denunciados.

Um dos delatores da mensageiro, que investiga o esquema de corrupção que fraudava licitações para coleta do lixo em Santa Catarina, afirmou à investigação que o contrato firmado pela Serrana com a prefeitura de Major Vieira teve como único objetivo o desvio de verbas públicas.

A afirmação do delator deriva de uma conversa que disse ter tido com o atual prefeito Adilson quando este teria dito que precisava achar uma forma de “fazer dinheiro”. Naquele momento, o delator teria dito a Adilson que falaria para um homem apontado como operador interno de propina da serrana procurar-lhe.

O delator aponta que após o pedido de Adilson teria conversado com este contato da Serrana e indicado o potencial acordo com a prefeitura de Major Vieira. O que chama atenção no inquérito é que à época o município possuía um caminhão adequado para prestação de serviços de coleta de resíduos, mas mesmo assim foi aberto um processo de licitação.

Dessa maneira, o acordo que levou à abertura da licitação “se deu apenas com o intuito do recebimento de propina, visto que o serviço prestado anteriormente se dava de forma eficiente”, destaca o Ministério Público com base em uma delação premiada.




MAIS RÉUS

Ainda nesta quinta-feira, tornaram-se réus Felipe Voigt, prefeito de Schroeder que está em prisão domiciliar; Luiz Carlos Tamanini, de Corupá; Adriano Poffo, de Ibirama; e Armindo Sesar Tassi, de Massaranduba.






PEDIDO

Solto recentemente, o ex-prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP) pode voltar para a cadeia. É o que pede o ministério público.

O procurador de Justiça do Ministério Público Estadual, Ary Capela Neto, pediu ao Tribunal de Justiça que suspenda a decisão de 29 de junho, em que substituiu a prisão preventiva do agora ex-prefeito por medidas cautelares.

Segundo informação do portal Infosul, Capela entende que nos autos há elementos suficientes que indicam uma suposta participação de Ponticelli no esquema investigado pela operação Mensageiro. Ele também afirma que a soltura do ex-prefeito foi determinada em razão de circunstâncias diversas às quais, segundo o MP, não são aptas para a revogação da prisão preventiva.

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