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Pedido de empréstimo de R$ 30 milhões tem poder de aproximar ou afastar de vez Juliana dos vereadores

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Prefeita mandou projeto em regime de urgência ao Legislativo

ANDANDO EM CÍRCULOS

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O malfadado pedido de empréstimo de R$ 30 milhões feito pela prefeita Juliana Maciel Hoppe (PSDB) à Câmara de Vereadores voltou à pauta na sessão desta segunda-feira, 18. Desta vez, um novo projeto foi protocolado, cuja única semelhança com o anterior é o valor. Os investimentos elencados são muito mais palatáveis aos olhos dos vereadores. Sai revitalização de avenidas, entra a pavimentação de várias ruas, compra de ônibus e construção de casas populares. Uma reunião decisiva na manhã desta terça, 19, pode selar a paz momentânea entre prefeita e vereadores ou esgarçar de vez a relação. À noite, a presidente Tatiane Carvalho (MDB) promete colocar o projeto em votação. As instituições financeiras pedem celeridade, sob o risco de não conseguir garantir o financiamento.

Bom lembrar, ao contrário do que prometeu o Legislativo, meses depois de o projeto original ter dado entrada na Casa, não houve discussão, pesquisa e muito menos uma audiência pública para debater o assunto, como eles disseram que iriam fazer. Ocorreu o famoso “sentaram em cima” do projeto.

Antes mesmo da sessão desta segunda, a presidente da Câmara, Tatiane Carvalho (MDB), foi às redes sociais “denunciar” o que chamou de absurdo, afirmando que faltam informações para que a Câmara possa tomar uma decisão. Ela alertou, principalmente, para o fato de o projeto falar em “instituição financeira” como o financiador, sem citar que instituição seria essa. O projeto original citava o Banco do Brasil. À noite, depois de conversar com a prefeita, estava mais calma.

Dessa forma, os vereadores aprovaram requerimento que pede as seguintes informações, que devem ser prestadas na reunião marcada para esta terça:

1- Por que o projeto fala em “instituições financeiras” e não menciona qual é a instituição? Como teremos garantia de que os juros não serão abusivos, tendo em vista que o projeto sequer menciona qual será a instituição?
2- Qual é a linha de crédito que prevê que seja possível investimento tanto em infraestrutura, quanto em compra de equipamentos?
3- Tendo em vista que as praças Lauro Muller e Oswaldo de Oliveira foram revitalizadas há menos de 5 anos, por que há urgência de nova revitalização?
4- Em relação à pavimentação asfáltica, haverá contribuição de melhoria a ser paga pelos moradores? Qual será o valor?

A despeito de dúvidas e questionamento, o que está em jogo hoje é a própria sobrevivência do governo Juliana, amarrado a gastos compulsórios e com ralos recursos para investimentos, com a população pressionando por melhores estradas e saúde. Há ainda os pais que não conseguem vagas em CEIs (o projeto contempla equipar o CEI Ederson Motta, o maior do Município, em construção).

Os vereadores sabem que podem ajudar Juliana, mas a maioria não engole a prefeita. Vê nela soberba e arrogância desde que ela estocava os passistas (aliados de Beto Passos) quando vereadora. Porém, há muita coisa em jogo para além da batalha de egos. Uma delas a coluna adiantou no fim de semana. O PL, partido de Mauricio Zimmermann e Gil Baiano, vem cortejando a prefeita, o que já adiciona dois votos aos que a prefeita já tem – de certeza, Adilson Steidel e (a conferir) Zenilda Lemos (MDB) e André Flenick (Podemos). Isso já lhe daria metade dos votos. Há, ainda, o desgaste que pode provocar ser contra pavimentações, equipamentos para CEI e compra de ônibus para a Adosarec.





JTI

Requerimento elaborado pelo vereador Osmar Oleskovicz (PSD) aprovado na Câmara, quer saber da Secretaria de Desenvolvimento Econômico se houve conversa do Município com a fumageira JTI na tentativa de segurar a empresa em Canoinhas.

O vereador quer saber se houve conversas com empresários da JTI, pedindo informações dos motivos da empresa transferir a unidade de Canoinhas para Mafra. “Caso não houve essa conversa, que se articule o mais rápido possível uma reunião com esses empresários propondo estudos e incentivos para que permaneçam com a unidade em Canoinhas preservando empregos, rendas fiscais e facilitação para nossos produtores de fumo”, diz o requerimento.





TEMPO INTEGRAL

A vereadora Zenilda Lemos (MDB) está solicitando que seja encaminhada
“moção de apelo”, ao presidente da Casan, Edson Moritz, para que
disponibilize um engenheiro civil para fazer parte do quadro de pessoal da
Casan Canoinhas em tempo integral. A medida se faz necessária, na opinião da vereadora, depois do episódio com o rompimento do reservatório do Monte Cristo, em Florianópolis, que deixou inúmeros prejuízos.

“Ficamos preocupados em ter um profissional presente em todas as ações e obras da Casan, fiscalizando e contribuindo com as ações da Casan no município, visto que o engenheiro civil que atende Canoinhas é morador de Mafra e não está em tempo integral atendendo as demandas da Casan Canoinhas”, explica a vereadora.





DADO ALARMANTE

Um estudo interno na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será apresentado até o final do ano para mostrar o cenário da evasão de alunos e as razões para os impressionantes 60% de estudantes que abandonam seus cursos. A informação foi divulgada pela professora  Dilceane Carraro, Pró-Reitora de Graduação e Educação Básica da UFSC. 






ABUSOS DE BRASÍLIA

Senadores incharam tanto seus gabinetes com funcionários sem concurso público que já empregam tanto quanto empresas de médio porte, informa o jornal O Estado de S.Paulo. O caso mais extremo é o do ex-deputado federal Eduardo Gomes (PL-TO), que começou seu mandato de senador em 2019 com 54 servidores comissionados. Em quatro anos, aumentou o gabinete para 82 assessores. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), uma empresa média tem de 50 a 99 funcionários. Levantamento do Estadão identificou que outros 12 senadores também tem mais de 50 assessores, o limite regulamentado, pagos com dinheiro público.





SEM NOÇÃO

O prefeito de Barra do Piraí, Mário Esteves, que sugeriu castração para mulheres da Barra do Piraí (RJ)/ Juan Barbosa/PMBP

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva – Núcleo Barra do Piraí, instaurou, nesta segunda-feira, 18, notícia de fato para apuração preliminar dos excessos do discurso e avaliação de eventual responsabilidade por parte do prefeito de Barra do Piraí, Mário Esteves, inclusive no âmbito da improbidade administrativa.

Durante evento de inauguração de uma obra pública, no último dia 14, o prefeito, após chamar o secretário de Saúde, discursou com as seguintes palavras: “O que não falta em Barra do Piraí é criança. Cadê o Dione (Caruzo, secretário de Saúde)? Tem que começar a castrar essas meninas. Controlar essa população. É muito filho, cara! É no máximo dois. Fazer uma lei lá na Câmara. É no máximo dois, porque haja creche pra ser ‘construído’ nos próximos anos.”

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