Ele respondeu a requerimento da vereadora Tatiane Carvalho
SEM RECURSOS
Prefeito Beto Passos (PSD) respondeu a requerimento da vereadora Tatiane Carvalho (MDB) sobre um anteprojeto apresentado há mais de um ano que recomenda a implantação de microchips em cães e gatos que circulam pela cidade a fim de responsabilizar seus tutores caso os animais passem a viver na rua ou eventualmente ataquem alguém. Para a vereadora, a medida é mais eficaz e barata do que as castrações que, Justiça seja feita, foram bastante frequentes no primeiro governo Passos.
Tatiane acredita que com a chipagem, os tutores se sentirão instados a se responsabilizarem pelos animais, sob o risco de pagar multa caso os abandone. Ela cita o exemplo de Joinville onde, segundo ela, o programa de chipagem funciona muito bem. A microchipagem de cães, gatos, equinos, muares e asininos é obrigatória no Município de Joinville, conforme Lei de 2011. Famílias com renda de até três salários mínimos têm a chipagem garantida gratuitamente. Das demais é cobrado uma taxa simbólica. O custo por cada chipagem para o Município gira em torno de R$ 5. Uma castração a preço social não sai por menos de R$ 130.
Em pé de guerra com a oposição por “n” motivos, Passos respondeu o requerimento um ano depois pra dizer que, “diante da situação econômica atual não há viabilidade de recurso para implantação do projeto”.
Como vereadores não podem propor projetos que acarretem em despesas para o Município, Tatiane buscava entendimento para que o Executivo propusesse a microchipagem.
É SÓ UMA PARTE
Acuado pelos professores, prefeito Beto Passos (PSD) agora tenta afinar seu discurso elegendo alvos específicos: 1) quem foi na sua casa buzinar e xingar na segunda passada; 2) as vereadoras Tatiane Carvalho e Juliana Maciel, que para ele lideraram o movimento; e 3) a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais que assinou nota condenando a atitude do prefeito, Lucia Brzozowski.
Esquece, porém, que os professores são uma das categorias mais unidas, especialmente em Canoinhas, ou seja, mexeu com um mexeu com quase todos.
SUPLENTES
Valdecir Krauss deixou a suplência da Câmara de Bela Vista do Toldo na semana passada. Assume a vaga o segundo suplente do PSL, Antonio Alberti. Os dois ocupam a vaga do mais votado nas eleições de 2020. Vilson Stelzner foi solto na semana passada depois de ser preso na Operação Et Pater Filium mediante habeas corpus, porém, entre as medidas alternativas dadas pela Justiça está a de ele não poder assumir cargo público por enquanto.
SUPLENTES 2
Quem também deixou a Câmara de Bela Vista do Toldo na semana passada foi o suplente Élcio Magalhães. Ele substituía Maíra Miswa (PL), que estava de licença maternidade.
MAIS DOIS
O PSB de Joinville definiu seus nomes para a disputa de vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa e lançou o ex-vice-prefeito Rodrigo Bornholdt para o governo do Estado. A presidência municipal ficou com o ex-vereador Bellini Meurer, ex-PT, que foi suplente de Ideli Salvatti (PT) no Senado.
Quem também lançou pré-candidatura ao Governo no fim de semana foi Leonel Pavan, pelo PSDB. Pavan já foi vice-governador do saudoso Luiz Henrique da Silveira.
PEC 39
A aprovação da PEC 39 nas próximas sessões da Câmara dos Deputados vai solucionar um problema que milhares de famílias enfrentam em todo o Brasil. “Vamos acabar com a taxa de marinha”, resume o deputado federal Darci de Matos, ao anunciar na tribuna seu voto favorável à iniciativa. “Quem mora nas áreas de marinha e tem a escritura do seu terreno já paga IPTU e também é obrigado a pagar esta injusta taxa para o SPU (Serviço de Patrimônio da União). Vamos acabar com esta injustiça que atinge milhares de famílias que moram em regiões costeiras”, acrescentou o parlamentar catarinense.
Darci de Matos citou sua cidade como exemplo. Só em Joinville são mais de cinco mil famílias que são forçadas ao pagamento desta taxa abusiva. Ele garante que a PEC 39 será uma solução definitiva.
MAIS UM
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), deixou claro na sexta-feira, 18, que considera ser candidato à Presidência, mesmo após o partido ter escolhido nas prévias o governador de São Paulo, João Doria, para concorrer ao Palácio do Planalto. Com convite para deixar o ninho tucano e se filiar ao PSD de Gilberto Kassab, o gaúcho afirmou a empresários que tem “disposição” de apresentar um projeto alternativo para o País, falou em “passar o bastão” no Estado e indicou que deve renunciar ao atual cargo em março. Leite chegou a dizer que, se passar um cavalo encilhado não é fácil, “passar dois não dá para desprezar”, numa referência ao convite para ser candidato ao Planalto.
