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Os 100 primeiros dias de Juliana Maciel na prefeitura

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Prefeita precisa desviar de estigmatismos e preconceitos

100 DIAS

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COLUNA DE DOMINGO Em evento recente comemorativo do dia das mulheres, a primeira prefeita da história de Canoinhas, Juliana Maciel Hoppe (PSDB), passou desapercebida ao não ser chamada a discursar. Muitos viram aí um exemplo de preconceito que ela vem enfrentando, neste caso pelos próprios pares, desde que foi eleita.

Ao completar 100 dias de governo na sexta-feira, 10, Juliana prestou contas do que fez e do que pretende fazer. Não há nada de extraordinário nos seus anúncios, mas ficou impresso no seu discurso uma vontade de fazer que, me parece, transcende a mera politicagem.

O tempo é curto e o povo está sem paciência. Ok, jogo jogado. Mas cabe uma pergunta a quem diz não gostar da prefeita: não gosto porque não vejo competência nela ou não gosto porque não aceito uma prefeita mulher? Um bom exame de consciência é necessário para um julgamento claro e sincero.

Juliana tem se esforçado para mostrar competência e maturidade, mas isso pode ser colocado em risco por interferências apontadas por várias pessoas que a circundam vindas de seu marido. Não há nada de errado em ele, o leiloeiro Alex Hoppe, dar conselhos, mas considerando ser ele presidente de um partido que compõem o governo, tudo fica mais sério.

Não que esposas dos ex-prefeitos nunca fossem ao gabinete. Todas iam e Margareth Krautler, primeira dama no governo de Orlando Krautler, chegou a assumir secretaria em uma época em que o nepotismo não era impedido pela Justiça. Não eram poucos os buchichos de que suas interferências ultrapassavam as portas de sua secretaria.

Regina Weinert também foi secretária do governo do marido. Contudo, são icônicos os petis dados por Leoberto Weinert para fazer valer sua vontade. Regina sempre foi um exemplo de contenção, seja em público ou na intimidade do gabinete, apontam pessoas que trabalharam próximos do casal.

Larissa Faria, esposa de Beto, mal aparecia na prefeitura. Tinha seu emprego e pouco se envolveu com a agenda do governo.

Beto Passos assumiu a prefeitura solteiro e quem viria a se tornar sua esposa chegou a trabalhar como sua secretária antes de eles assumirem o romance. O máximo que Alessandra Figura chegou do poder de decisão foi liderar uma campanha do agasalho.

É difícil comparar um “primeiro marido” às tantas primeiras damas que passaram pela prefeitura sem incorrer no risco de parecer injusto. Mas de uma coisa é possível ter certeza.

Juliana não precisa afastar o marido do gabinete, mas é fundamental que deixe claro que a última palavra é dela. Isso, no momento, não me parece claro.

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