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O segredo de uma vida saudável

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Temos serviços de doença e não de saúde

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O normal para todos os seres vivos é ter saúde. A doença acomete apenas uma pequena parcela da humanidade

No entanto a cada dia mais aumenta o número de pessoas angustiadas em busca de cura para os males do corpo. Filas extensas por todas as partes a procura de consultas médicas, exames auxiliares de diagnóstico e medicamentos.

Estatísticas médias mundiais apresentadas pela Organização Mundial de Saúde apontam uma média normal de duas a três consultas por habitante no decorrer de um ano. Canoinhas, pelo último censo tem 55.000 habitantes. Em um ano teríamos entre 110.000 a 165.000 consultas, ou seja, em torno de 300 a 400 consultas por dia.  Consultas realizadas tanto na unidade de pronto atendimento como na policlínica, nas unidades centrais e básicas de saúde, consultórios e clínicas particulares. Seriam estes os nossos números?

As extensas filas de pessoas em busca de consultas, exames auxiliares de diagnóstico, procedimentos e medicamentos fazem-nos crer em serviços de doença e não de saúde. A busca pela prevenção à saúde — incluindo a vacinação — parece haver sido relegada a um segundo plano. Claro que há pessoas que ainda cuidam de seu corpo enquanto são saudáveis. Não é o caso, entretanto, da grande maioria.

O que falta? Mais educação em saúde? Sim. Necessário é o incentivo com palestras que mostrem o básico à população.

 Na década de 40 do século passado a Organização Mundial da Saúde (OMS) já afirmava que a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social não sendo mais considerada apenas como a ausência de doença ou enfermidade.

O Ser humano tem uma infinita capacidade de influenciar decisivamente na qualidade de sua vida.

E para chegarmos a este fim a humanidade não tem a necessidade de depender de recursos materiais. Mas deverá depender da maneira como pensa e conduz-se a respeito de tudo o que pode interferir em seu caminho. De sua determinação em como deseja viver e da vida usufruir a sua totalidade.

Algumas questões são fundamentais nesta trilha que se deve seguir. Habituarmo-nos com hábitos saudáveis é a base de uma vida com qualidade.

Os clássicos cuidados com a saúde física, com a saúde mental, com o meio ambiente e com a prevenção de acidentes resumem, por alto, o que se preconiza.

Então antes de falarmos em qualidade de vida precisamos falar em saúde.

E, de acordo com a clássica definição da OMS, para considerarmos se a nossa saúde anda bem precisamos avaliar se vivemos em completo bem-estar físico, mental e social.

Devemos aquilatar se nós nos sentimos bem por onde andamos, pelo meio que nos rodeia, como as associações a que pertencemos, o clube, a escola, o centro comunitário, a academia — de letras, do físico ou de beleza — o local de trabalho ou o de lazer.

Precisamos estar com o nosso físico, o nosso organismo saudável e com capacidade de enfrentar nossas obrigações do dia a dia.

O corpo físico não anda ao lado de sua mente, de seu espírito ou de seu campo eletromagnético. Somos um ser uno e indivisível. Corpo e mente completam-se. Sãos indissociáveis.

Então para que o nosso físico esteja bem importante é o nosso bem-estar mental. Deveremos manter a nossa mente dentro dos padrões de nossa convivência diária.

Estar em pleno estado de saúde mental é viver sem psicoses, sem neuras, sem grilos, sem angústias, sem tormentos e sem tormentas, sem ciúmes, sem dúvidas, sem estresses e em perfeito equilíbrio emocional.

O nosso bem-estar social abrange o nosso quotidiano “ir e vir”, o convívio com amigos, colegas e familiares, o sentir-se bem com o mundo, com a vida e com as pessoas.

Deixando de lado as coisas da mente e o convívio social vamos entrar na trilha de nosso bem-estar físico, vamos analisar como estamos fisicamente.

Para viver bem precisamos da energia do céu e da energia da terra. Do céu, o ar que respiramos. Da terra, os alimentos que ingerimos.

O nosso sistema respiratório inspira a cada segundo a energia do céu. E é pelo sistema digestório que recebemos a energia da terra.

São três os importantes fatores dos quais dependem, intrinsicamente, o nosso bem-estar físico. Não podemos e nem devemos prescindir de nenhum deles para que tenhamos uma vida saudável. Não vivemos sem repouso, sem exercícios físicos e jamais poderemos dispensar uma alimentação saudável e bem equilibrada. Nenhum deles é menos importante que o outro.

Qual o melhor repouso? Qual o repouso ideal? O sono. Dormir bem. Dormir tranquilamente. Mas para o bem dormir o mais importante é o dormir cedo. Não apenas deitar em seu leito e ficar a ver espetáculos televisivos ou em aparelhos outros. Necessário é dormirmos cedo para acordarmos descansados!

Por que dormir cedo? Porque o hormônio que rege o nosso sono começa a funcionar nas horas tenras da noite, quando ela acaba de tomar conta do nosso entorno. E não apenas para crianças. Para adultos também. Este hormônio — também chamado de hormônio do crescimento — é elaborado pelo nosso organismo e encontra-se atrelado ao nosso sono.

Funciona quando a noite chega, quando o crepúsculo do entardecer se esvai fazendo com que o sono nos domine. Cerram-se então os olhos que somente irão se abrir quando no horizonte apontarem os primeiros raios do sol.

E este hormônio, a Melatonina, nos albores da manhã já não funciona mais.

Qual o tempo ideal do sono? De seis a oito horas. Em criança, na escola aprendemos a famosa trovinha:

“Cinco horas dorme o santo, seis ou sete o caminhante, oito ou nove o estudante. Por dez horas dorme o porco e mais do que isso quem está morto”.

O sono prolongado não é importante e nem imprescindível. Importante e imprescindível é acordar tranquilo e bem-disposto.

No decorrer do sono o sistema circulatório entra em equilíbrio, descarregam-se as tensões, relaxamos e, sobretudo, conseguimos eliminar as toxinas acumuladas. E é no sono profundo que recuperamos as energias.

Porque sempre sonhamos enquanto dormimos. E ao sonhar somos aliviados de nossas tensões, pois é durante este período que se encontra em plena atuação a válvula de escape para o estresse.

Diógenes, filosofo grego da chamada corrente do cinismo já apregoava que a experiência é uma lanterna que se coloca às costas. Serve para iluminar o caminho já percorrido. Igual como aos conselhos.

Mas há algo importante a se aconselhar. Nunca se deve tentar o retorno ao sono depois de clarear o dia e já ter acordado.

“Mas é feriado! É domingo! Acordei porque era a hora da bexiga…

O que irei fazer tão cedo?  Está frio.”

Retorno ao leito.  E os sonhos tornam-se tumultuosos, transformam-se em pesadelos. Acordamos exaustos de tanto correr atrás do inalcançável.

Devemos, no entanto, lembrarmo-nos sempre de que repouso não é apenas o sono. Temos necessidade também de minutos de relaxamento, de imobilidade no decorrer do dia. Repouso físico e repouso da mente. Sonhar acordado. Meditar. Recostar-se.

E além do Repouso o que mais nós precisamos?

Realizar exercícios físicos. Mas vamos deixar este assunto para uma próxima coluna.

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