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Na reta final, candidatos a prefeito de Canoinhas partem para o tudo ou nada

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Apelos ao desconhecido, pesquisas e distorções estão no pacote

PLANTÃO

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Cubro eleições desde 2004 e se tem uma coisa que aprendi desde então é que no sábado que antecede a eleição nada mais importante do que haver um repórter de plantão. É na calada da noite que surgem panfletos apócrifos, decisões judiciais baseadas em denúncias tiradas da manga em cima da hora e, para modernizamos o cenário, postagens bombásticas em redes sociais.

Em 2008, me recordo que, um dia antes da eleição, panfletos com um trecho de uma entrevista concedida pelo então candidato Leoberto Weinert (MDB) dizendo que “coligação é para quem não tem proposta” manchava sua candidatura já que ele estava coligado a nove siglas. Oito anos antes, ele mesmo tinha sido vítima de uma carta que amanheceu em portas estratégicas de eleitores difamando o fato de Weinert fazer parte de uma loja maçônica.

Nesta eleição marcada por ineditismos, a começar por sua própria natureza, por ser suplementar, há várias excepcionalidades. Com pouco dinheiro em caixa, os quatro candidatos apostaram na sola de sapato. Uns bem mais, outros bem menos. As redes sociais não tiveram protagonismo e o rádio, tão importante na eleição de 2020, teve papel tímido nesta campanha. De modo geral, o tsunami que a eleição presidencial tem provocado deixou a eleição para governador em segundo plano e, aqui em Canoinhas, surpreendentemente, a eleição municipal ficou em terceiro plano. Talvez os debates, com boa audiência, tenham lembrado boa parte da população de que no domingo, 30, os canoinhenses têm uma escolha a mais. Quem mais bem se preparou para confrontar os adversários, saiu na frente.

Se a pesquisa derrubada ontem pela Justiça for legítima estiver certa, apesar desse protagonismo da campanha presidencial, ela não influencia no voto local. Ao que a pesquisa indica, a grande massa que tende a votar em Bolsonaro não seguirá os conselhos de Willian Godoy (PSD) e Wilson Pereira (MDB) para votar neles considerando seus laços com o presidente. Muito menos votarão para Andrey Watzko (PT) os 28% de eleitores de Lula (PT).

Pela reação dos adversários de Juliana, eles se tocaram disso e partiram para outras táticas. Godoy deixou isso claro no programa de rádio de ontem. “Canoinhas não tem tempo para esperar por uma nova troca de administração. Imagine você, agora, ter de mudar diretores das escolas, servidores das unidades de Saúde, dos Cras, da Assistência Social, da Habitação. A sua família não merece que os serviços públicos parem com nova troca de administração”.

Um dia antes, começaram a aparecer vídeos depreciando o candidato a vice de Juliana, Marcos Homer (Podemos), e pesquisas fakes com resultados dos mais variados. As próximas 48 horas serão de movimentos bruscos e reveladores. Observe.






TERRITÓRIOS

O interior ainda é uma incógnita. Juliana Maciel (PSDB) acha que o tour que ela fez logo no começo da campanha por todas as localidades interioranas lhe garantem a dianteira. O território a ser conquistado é o Campo d’Água Verde. No distrito mais populoso de Canoinhas, ela e Wilson travam uma batalha de foice pela preferência.


QUEIXA

Willian Godoy é o que mais tem apostado na sola de sapato nestes dias derradeiros de campanha. Ele vem cumprindo expediente na prefeitura e, à noite, percorrido bairros de casa em casa. Ontem ele reclamou que vem sendo difamado pelos adversários.


MANGAS ARREGAÇADAS

Os três vereadores do PL – Zenici Dreher, Mauricio Zimmermann e Gil Baiano – enfim gravaram um vídeo pedindo votos a Godoy.



ENGAJAMENTO

Quem vasculhou as redes sociais da vereadora Zenilda Lemos (MDB) não encontrou nada sobre a campanha de Wilson Pereira. Muito menos se encontra algo sobre a campanha de Willian Godoy (PSD) nas redes sociais de Gil Baiano (PL).



REPRESENTATIVIDADE

O Partido dos Trabalhadores levou à Justiça Eleitoral um pedido de investigação contra a campanha de Jorginho Mello e o PL, envolvendo as verbas de campanha destinadas a candidaturas femininas.




DEBATE

Foi morno o debate de ontem com os candidatos a govenador Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) na NSC TV. Ambos voltaram a ciscar em torno do nome de Jair Bolsonaro e Lula como se fossem advogados dos dois e, se eleitos, será o presidente eleito e não Mello ou Lima quem vai administrar Santa Catarina.


PINGA FOGO

Bem mais eletrizante estava o debate com os candidatos a governador do Rio Grande do Sul.


PRESENÇA

Deputado federal eleito Zé Trovão/Divulgação

Zé Trovão, deputado federal eleito pelo PL de Santa Catarina estará hoje à noite em Canoinhas. Será recepcionado pela Associação dos Caminhoneiros.


FIM

Após três semanas, termina nesta sexta-feira, 28, o horário destinado para a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV do segundo turno das eleições. Nesta etapa, foram vinculadas, diariamente, as peças publicitárias dos candidatos ao governo de Santa Catarina e à Presidência da República e contou, além da apresentação de propostas, com ataques de ambos os lados. No caso de Canoinhas teve dez minutos de acréscimo com a propaganda dos candidatos a prefeito para as eleições suplementares.



INFAME

Mais de 150 denúncias foram feitas contra uma promoção do Beto Carrero World, em Penha, à Justiça Eleitoral. Na campanha, que incentiva a abstenção de eleitores, o parque ofereceu desconto de 25% a quem fosse vestido de vermelho e permanecesse no parque durante todo o horário de votação do segundo turno, no domingo, 30. Depois, apagou a publicação e alegou que era uma ‘piada’.

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