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Mili SA desperta interesse de grupo nacional e múltis, mas nega venda, diz jornal

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Reportagem do Valor Econômico diz que o grupo Suzano é um dos interessados

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Maior fabricante de papéis tissue do Sul do país, a paranaense Mili, que tem unidade em Três Barras, virou alvo de gigantes nacionais e estrangeiras do setor. De acordo com o jornal Valor Econômico, em reportagem publicada na edição desta segunda, 13, a brasileira Suzano, a chilena CMPC e a americana Kimberly-Clark estão interessadas em adquirir a companhia para expandir a participação de mercado em regiões de maior renda e consumo do país.

Com faturamento de R$ 1,1 bilhão e lucro de R$ 120,4 milhões no ano passado, a Mili é considerada a “joia da coroa” da indústria com capital 100% nacional.

Com a recente mudança de controle das empresas nacionais Sepac e Santher, a Mili se tornou um ativo relevante para as companhias que já atuam no país expandirem seus negócios em mercados mais relevantes.

Uma fonte afirmou ao Valor que a Suzano é apontada como a principal interessada no ativo. “Depois da venda de Sepac e Santher para os concorrentes estrangeiros, a Mili virou alvo da companhia nacional para avançar em participação de mercado no Sul do país”, afirmou uma pessoa a par do assunto que, segundo o jornal, preferiu não se identificar.

Dona das marcas Mimmo e Max Pure, a Suzano fez sua estreia em produtos acabados de papel tissue em 2017 e já alcançou participação nacional de quase 10% – no Norte e Nordeste, é a primeira no ranking com fatia mais relevante.

Com a potencial compra da Mili, a Suzano ganharia musculatura para concorrer nos disputados mercados do Sul e Sudeste – nessa região, a companhia já está presente com seus produtos de higiene. A operação também está em linha com a estratégia da empresa de estar entre as líderes nos segmentos em que atua.

Mas não está sozinha. No páreo pela Mili, também estão a Kimberly-Clark, dona das marcas Neve e Scott, e a chilena CMPC, que anunciou na quinta-feira a compra da Iguaçu Celulose Papel.

Fontes afirmaram ao Valor que a Mili não tem, neste momento, um processo formal de venda, mas não descarta negociar o controle, se receber um cheque gordo. Uma pessoa próxima ao grupo afirmou que os acionistas da empresa paranaense estipularam o valor de R$ 1 bilhão para começar a negociar uma possível venda.

PRECEDENTE

Não é a primeira vez que a Mili está à venda. A CMPC chegou a demonstrar interesse pelo negócio em um passado recente, mas não está claro se segue empenhada agora em uma nova aquisição, uma vez que acertou a compra da Carta Fabril há um mês e anunciou na semana passada a compra da Iguaçu por quase R$ 1 bilhão.

Com mais de 38 anos de história, a Mili emprega cerca de 2 mil colaboradores diretos distribuídos em três fábricas, em Três Barras, Curitiba e no Estado de Alagoas. Além de papel higiênico, produz toalhas de papel, guardanapos, fraldas descartáveis, absorventes, hastes flexíveis, lenços e toalhas umedecidas.

Se a negociação for levada adiante, essa será a quarta grande operação de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês) no mercado nacional de tissue em pouco mais de dois anos.

Procuradas pelo jornal Valor, Suzano, Kimberly e CMPC não comentaram o assunto. A Mili negou a existência de negociações em curso para a venda do seu negócio.

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