Sábado, 10 de abril de 2021
O Globo
Manchete: STF reage a Bolsonaro após ataque contra Barroso
Presidente chama de ‘politicalha’ decisão por CPI da Pandemia
Em resposta ao presidente Bolsonaro, que a apoiadores acusou o ministro Luís Roberto Barroso de “ativismo judicial” e de fazer “politicalha” ao ordenar que o Senado instale a CPI da Pandemia, o STF reagiu e reafirmou que a decisão do ministro é “conforme a Constituição”. Barroso, por sua vez, disse que consultou seus pares antes de decretar a medida e explicou que os requisitos legais para a CPI estão preenchidos. A Justiça já determinou em casos anteriores que o Legislativo instaure CPIs, um direito da minoria parlamentar. PÁGINA 4.
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Folha de S. Paulo
Manchete: Pacheco diz que não moverá ‘um milímetro’ contra CPI
Presidente do Senado critica negacionismo de Jair Bolsonaro e nega que Congresso tenha sido omisso
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse ontem que não trabalhará “um milímetro” para impedir a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará a atuação do governo federal na pandemia.
Em entrevista à Folha um dia após a medida do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que determinou a instauração da CPI, ele argumentou que seria mais oportuno esperar o fim da crise sanitária.
“Mas, diante da decisão do STF, nó leremos o requerimento. E agora vou fazer todo o esforço para que tenha funcionamento pleno”, disse Pacheco, afirmando que a comissão deve ser aberta na próxima terça-feira, 13.
Ele negou que o Congresso seja omisso quanto à ação do Planalto contra o coronavírus, apontando o que chamou de “erros praticados até agora”. E se opôs às “ideias negacionistas” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Quando ele prega negacionismo, eu vou criticar o negacionismo e consequentemente a fala dele.” PODER A4
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Mercado paralelo tem vacina de origem incerta até em app
WhatsApp é usado por golpistas para oferecer milhões de doses, sem garantia de entrega ou procedência
Enquanto governos tentam garantir vacinas contra covid-19 de laboratórios renomados e aprovadas por agências de saúde, golpistas buscam fechar negócios no submundo, com uso de redes sociais. No Brasil, a tentativa de “negócio” ganha força com o lobby para flexibilizar a compra de vacinas pela iniciativa privada. A reportagem do Estadão recebeu via Whatsapp, de uma empresa alemã que comercializa luvas, máscaras e álcool em gel pela internet, uma proposta de 20 milhões de doses do modelo de Oxford-astrazeneca por 4 euros a unidade (cerca de R$ 26,50). O preço e o cronograma de entrega, em até 30 dias, são melhores do que o governo federal obteve em grandes negociações com o laboratório. Não há, porém, garantia de entrega ou aval do fabricante, que nega estar comercializando imunizantes fora do âmbito governamental. Em fevereiro, um “representante” da empresa que entrou em contato com a reportagem do Estadão chegou a se reunir com a cúpula do Ministério da Saúde. Ele virou alvo de investigação da Polícia Federal. METRÓPOLE PÁG. A18
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