Ideia é que decisão sobre qual nome deve ir à disputa seja tomada com a região

PRÉ-CANDIDATOS

Costuma-se dizer que quem tem três candidatos não tem nenhum. Este é e sempre foi o problema do MDB. Em quase todas as disputas nas quais se envolve há concorrência interna. Não vai ser diferente em 2022. Na esfera do Governo do Estado já estão na pista Antídio Lunelli, Dario Berger e Celso Maldaner, podendo ainda entrar na disputa o governador Carlos Moisés, que tem flertado com os pés-vermelhos. Desde que deixou o PSL o governador não decidiu para onde vai. O MDB, observe-se, vem cortejando Moisés avidamente.

Em Canoinhas o jogo não será diferente. O partido quer lançar um nome na disputa para a Assembleia Legislativa primeiramente para manter o partido ativo e, em segundo lugar, claro, para não facilitar o caminho de Renato Pike (PL), vice-prefeito que já anunciou pré-candidatura.

Dessa forma, nesta quarta-feira, dia 1º, mais um nome se juntou a Paulinho Basilio (que concorreu a vice-prefeito em 2020) e a Reinaldo de Lima Junior (presidente do Hospital Santa Cruz e da Associação Empresarial) na disputa pela vaga do MDB. O ex-vice-prefeito Wilson Pereira, coordenador regional do partido e que trabalha como gerente regional do Instituto do Meio Ambiente, por indicação do partido junto ao Governo, entrou na pista. A ideia, contudo, não é rivalizar internamente, mas sim, dar opções ao diretório para chegar a um nome.

Segundo Pereira, em entrevista que vai ao ar neste sábado aqui na coluna, essa escolha pode se dar de maneira mais ampla. Coordenada pela iminência parda Mauro Mariani, a ideia seria definir um nome entre os diretórios que vão de Campo Alegre a Porto União. A ver.

REVIRAVOLTA

Até mesmo os governistas mais próximos de Alfredo Cesar Dreher (Podemos) tinham dúvidas se ele conseguiria reverter a decisão da justiça eleitoral da comarca de cassação da chapa por suposta compra de votos. A decisão por 7 a 0, ontem, dos membros do Tribunal Regional Eleitoral, foi surpreendente. Esperava-se que, ao menos, houvesse alguma divergência.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Dreher pediu paciência ao povo bela-vistense e disse que quer escrever um novo livro sobre Bela Vista do Toldo, deixando claro que quer esquecer que foi vice de Adelmo Alberti (PSL).

PERDAS E DANOS

Ainda não se sabe exatamente a extensão dos prejuízos causados pelo ataque hacker aos sites da Fecam. A insegurança dessa rede usada por 245 prefeituras de Santa Catarina, incluindo várias do Planalto Norte, já era motivo de preocupação, tanto que muitas cidades, como é o caso de Três Barras, já haviam migrado para sites próprios. Irineópolis também já tinha sentido o cheiro de queimado e estava em processo de migração para sistema próprio.

PRAÇA

Vereadores de Três Barras discutiram na sessão de ontem a situação da praça Cassemiro Gauloski, que fica em frente ao posto da Polícia Militar, há meses em obras. Segundo Ernani Wogeinaki Jr (PSL) há problemas com processo licitatório, que será retomado no começo de 2022. Isso porque a empresa licitada abandonou a obra. As placas de compensado que circundam a praça devem ser retiradas ainda nesta quinta, 2, afirmou a vereadora Carla Shimoguiri (PTB).

“Quem falar vai ter de provar”

Do vereador tresbarrense Abrahão Mussi (PSL) sobre críticas e acusações recebidas pelos vereadores nas redes sociais. Ele afirmou que vai processar quem não provar as acusações

SEM NOÇÃO

O deputado estadual bolsonarista Jessé Lopes (PSL) teve o perfil desativado pelo Instagram. Desde a manhã de terça-feira, 30, a conta e as publicações do parlamentar sumiram da rede social.

O deputado posta tantos absurdos que nem ele sabe exatamente por causa de qual deles foi bloqueado. “Se você for adepto da direita conservadora e tem apreço pelo meu trabalho na Assembleia Legislativa enquanto defensor da família e contra o fisiologismo político, lhe convido a acompanhar minha atuação parlamentar através dos meus grupos de WhatsApp”, postou Lopes no seu perfil no Facebook depois de protestar contra o Instragram.

COTA

Durante a reunião da Comissão de Trabalho e Serviço Público da Assembleia Legislativa, desta quarta-feira, dia 1º, foi aprovado o projeto de lei complementar que obriga o Estado a garantir uma cota nas licitações para contratação de microempresas, de empresas de pequeno porte, de microempreendedores individuais e de empresas individuais de responsabilidade limitada.

O texto determina que, na aquisição de bens ou serviços de natureza divisível, o poder público deverá reservar um mínimo de 20% e um máximo de 25% do objeto da licitação para esse tipo de fornecedor.