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Assembleia vive dia de mentiras e distorções sobre a vacina contra a covid

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Debate ocorre em momento mais que crucial para combate ao coronavírus

SENHORA DE ABSURDOS

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“Estamos debatendo o assunto de forma muito democrática. Tivemos um número exorbitante de especialistas demonstrando os perigos de submeter a população a uma vacina experimental”. Foi dessa forma que a deputada estadual Ana Carolina Campagnolo (PSL) comemorou o resultado de uma audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realizada na tarde desta quinta-feira, 2, na Assembleia Legislativa, para debater o Projeto de Lei 317/2021, contra o passaporte, que, segundo a deputada, não deve avançar na Alesc.

Teve um outro cidadão, ainda mais perdido no espaço, que disse que a vacinação é “uma nova forma de nazismo” por “injetar substâncias experimentais nos seres humanos”. E olha essa de um professor da PUC do Rio de Janeiro: “As vacinas vieram para favorecer a quarta revolução industrial, um desmonte civilizacional através da biotecnologia e da cibernética, um controle desmedido sobre todos”, garantiu Hermes Rodrigues Neri.

E essa doutora do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) de Belo Horizonte “As vacinas são um experimento em escala global que termina em 2023. A Coronavac tem 50 milhões de partículas a cada 0,5 ml, a Pfizer tem trilhões de partículas, o problema não é saúde, é controle social”, afirmou Geovana Lara.

Ora, salvo a pessoa esteja vivendo na Terra plana na companhia de Campagnolo e seus seguidores, sabe que as vacinas não são experimentais, que passaram por todas as fases de testes e que somente depois disso foram aprovadas pelas autoridades. Em Santa Catarina, elas tiveram efeitos adversos em menos de 0,5% dos que a tomaram e, por outro lado, um efeito gritante na queda de mortos e internados graves. Só pra ficarmos em Canoinhas, em maio, quando a vacinação ainda era incipiente, 30 moradores morreram de covid. No mês de novembro, com mais de 75% da população da cidade vacinada com as duas doses, apenas três pessoas morreram. Com o avanço da vacina nem casos ativos mais se tem na cidade. Em maio chegamos a mais de 600.

Causa indignação utilizarem o espaço público da Alesc para jogar contra um bem que está salvando vidas. Maior indignação é ver que com uma faixa esticada na mesa diretora com a frase “Passaporte sanitário não”, os negacionistas não deram espaço para quem pensa diferente deles. A Secretaria de Estado da Saúde sequer foi convidada para o debate. Prevaleceu apenas a visão distorcida, ignorante e arrogante da única arma realmente eficaz que temos contra a covid-19.


REJEITADO

O Senado rejeitou nesta quarta-feira, dia 1º, a indicação do juiz catarinense Paulo Marcos de Farias para ocupar uma vaga no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O magistrado havia sido indicado ao cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 




“Nenhum prefeito ou governador pode reclamar”

Da deputada federal Angela Amin (Progressistas) sobre recursos federais destinados para combater a pandemia




BOAS EXPECTATIVAS

Arquivo

Empresários do varejo de Santa Catarina estão confiantes para as vendas do período natalino. Pesquisa da Federação dos Dirigentes Lojistas (FCDL/SC) apurou que 65% projetam crescimento de vendas para a data frente ao mesmo período de 2020. Nesse grupo estão 38,9%, que são os mais otimistas ao projetar alta acima de 5%. Entre os entrevistados, 65% também informaram que o varejo de SC vai crescer em 2022.


PRAZO

A secretaria estadual da Saúde (SC) tem prazo de cinco dias para explicar ao Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC) qual a alternativa que será adotada pelo Poder Executivo no caso de não conseguir concluir o processo licitatório de operação do Serviço Móvel de Urgência (Samu).

O contrato com a OZZ Saúde expira no dia 31 de dezembro. A OZZ é paga pelo governo do Estado para que esta execute o serviço de atendimento móvel de urgência.



INSULINA

Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa vai enviar um pedido de informações à secretaria estadual da área sobre o descumprimento da lei catarinense que obriga a distribuição gratuita de análogos de insulina pelo SUS às pessoas inseridas em programas de educação para diabéticos.

Esse foi o principal encaminhamento do colegiado durante debate sobre diabetes realizado com parlamentares e especialistas nesta quarta-feira, dia 1º. Os participantes destacaram a importância de controlar o nível de glicose no sangue e fazer a monitorização da glicemia para uma melhor qualidade de vida dos diabéticos.




PRESENÇA

Está pronto para votação em Plenário o projeto de lei que obriga a permanência de fisioterapeutas durante as 24h do dia em hospitais e clínicas públicas, privadas ou filantrópicas. A proposta é de autoria do deputado Ricardo Alba (PSL) e foi aprovada na Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, dia 1º.



PRIORIDADE

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa aprovou, nesta quarta-feira, dia 1º, o projeto de lei que quer garantir atendimento prioritário à pessoa com deficiência para atualização de laudo médico que ateste sua condição. A proposta vale para unidades públicas e privadas credenciadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).



AUDIÊNCIA PÚBLICA

A Assembleia Legislativa vai realizar uma audiência pública para debater saúde mental e conscientização sobre os desdobramentos da pandemia de covid-19.

A proposta aprovada nesta quarta-feira, dia 1º, pela Comissão de Saúde é do presidente do colegiado, deputado Neodi Saretta (PT). De acordo com o parlamentar, é necessário discutir o impacto das mudanças no cotidiano das pessoas, como isolamento social, uso de máscaras e adoção de outras medidas sanitárias para prevenção da Covid.

O evento está previsto para o próximo ano, no dia 27 de abril. O mês é marcado pelo Dia Mundial em memória das vítimas de acidentes e doenças do trabalho.



RESERVA

A Assembleia Legislativa aprovou nesta semana, projeto de lei do deputado Ismael dos Santos (PSD) que cria em Santa Catarina uma nova medida de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade econômica em decorrência de violência doméstica e familiar.

A proposta reserva para esse grupo pelo menos 5% das vagas de trabalho previstas nos contratos de prestação de serviços continuados e terceirizados para o poder público, que envolvam 30 trabalhadores ou mais.

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