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Justiça manda soltar secretário de Major Vieira preso acusado de fraudar os próprios pagamentos

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Joel Martins Alves passou uma noite na prisão

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Atendendo a pedido do advogado Paulo Glinski, o juiz criminal da comarca de Canoinhas, Eduardo Veiga Vidal, revogou a prisão preventiva do Joel Martins Alves, secretário de Finanças da prefeitura de Major Vieira. Ele foi solto perto das 23 horas desta sexta-feira, 26. Irá usar tornozeleira e cumprir outras medidas como não ter contato com testemunhas e não ocupar cargo na prefeitura, além de não poder deixar a comarca de Canoinhas e não sair de casa após às 22 horas. Desse forma, caberá ao prefeito Edson Schroeder (PP) exonerá-lo do cargo, o que não havia acontecido até esta sexta-feira, 26.

“A decisão do dr. Eduardo teve base em fatos novos que a defesa apresentou com o pedido de liberdade. O processo corre em segredo de justiça, não sendo possível outras informações”, informou Glinski.

Joel é acusado de alterar seus próprios dados nos arquivos da folha de pagamento antes de enviá-los ao sistema bancário, e, assim, aumentar indevidamente sua remuneração, causando possível enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário.  

O secretário de Finanças teve sua casa e sua sala na prefeitura de Major Vieira revistadas. Ele passou por audiência de custódia ainda na quinta-feira, 25, data da operação, e foi conduzido para o Presídio Regional de Canoinhas.


HISTÓRICO

Joel foi escolhido por Adilson Lisczkovski para ser seu secretário de Finanças assim que foi eleito em 2020. Ao assumir a prefeitura em agosto, o então vice-prefeito, Edson Schroeder (PP), afirmou que iria manter o plano de governo de seu antecessor, “sempre respeitando ele como o meu prefeito. Vou continuar com o mesmo plano de governo dele. Com a mesma garra que ele tinha”. E cumpriu. Prova disso é que manteve Joel na Secretaria de Finanças.

Questionado sobre a prisão, o prefeito não respondeu ao JMais. A assessoria de imprensa da prefeitura informou que não o Município tomaria nenhuma atitude até ter esclarecido os motivos da operação do Gaeco.



TRÊS BARRAS

Uma segunda investigação apura suspeitas de crimes de corrupção passiva e ativa no município de Três Barras. Neste caso, um empresário e um servidor estariam envolvidos em um esquema na entrega de brita e cascalho ao município.

JMais também procurou a prefeitura de Três Barras e pediu uma manifestação sobre o caso. O município afirmou que não houve busca e apreensão na prefeitura e que o alvo seria um ex-secretário. Neste caso, a reportagem apurou que o mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do ex-secretário de Obras Francisco Farias, o Chicão. O JMais não conseguiu contato com Farias.

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