Sábado, 16 de janeiro de 2021
O Globo
Manchete: Falta de oxigênio coloca em risco a vida de 61 bebês
Bolsonaro diz que situação ‘é terrível’, mas governo ‘fez sua parte’
O colapso da saúde em Manaus continua a impor sofrimento à população e a assombrar o mundo. Além dos infectados pela Covid, 61 bebês prematuros estão ameaçados pela falta de oxigênio, com abastecimento garantido apenas por 48 horas, informa o enviado Leandro Prazeres. Para a Organização Mundial da Saúde, a situação serve de alerta ao restante do mundo. O presidente Bolsonaro disse que é “terrível o problema lá”, mas “fizemos nossa parte”, e repetiu seu discurso contra o distanciamento social. PÁGINA 10
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Folha de S. Paulo
Manchete: Após fracasso de Bolsonaro, país depende da Coronavac
Índia nega envio imediato de vacinas, e ministério vai ao Butantan, que exige plano de distribuição
O governo da Índia negou a entrega imediata de um lote de imunizantes contra a Covid-19 da Oxford/AstraZeneca ao Brasil, frustrou operação montada para buscar o material neste fim de semana e precipitou uma derrota política de Jair Bolsonaro. O início da vacinação no país resta com a Coronavac, trunfo do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Na noite de quinta (14), o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ligou para o chanceler da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, e fez um último apelo pela liberação dos dois milhões de doses. Seria um adiantamento da vacina que posteriormente a Fiocruz produzirá — aposta do presidente na corrida que trava com Doria, adversário em 2022. Bolsonaro chegou a estimar o atraso em dois ou três dias. O laboratório do Rio, porém, já projeta receber o material apenas em março. O Ministério da Saúde então requisitou 6 milhões de doses de Coronavac ao Butantan, que afirmou não ter como atender sem um plano de uso pelos estados. A disputa deve acabar na Justiça. Saúde B1 e Mônica Bergamo C2
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Sem vacina da Índia, Planalto acelera busca por Coronavac
Com o envio de 2 milhões de doses adiado, Ministério da Saúde pede entrega imediata de imunizante do Butantã
A Índia informou ao Brasil que não pretende atender agora ao pedido para liberar 2 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca/Oxford. A negativa frustrou a expectativa do governo federal, que tinha pronto um plano para que o imunizante chegasse ao País até domingo, a tempo de ser usado no início da vacinação no País. Após a resposta dos indianos, o Ministério da Saúde solicitou ontem a entrega “imediata” de 6 milhões de doses da Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantã em parceria com a chinesa Sinovac. A Índia alegou “problemas logísticos” para liberar as doses ao Brasil – a vacinação no país asiático deve começar hoje. O Ministério da Saúde planeja iniciar a imunização na quarta-feira. Sem a vacina da Índia, não está descartada a possibilidade de a vacinação começar apenas com a Coronavac, o que representaria um revés político para Jair Bolsonaro. O presidente já chegou a declarar que não encomendaria o imunizante que virou aposta do governador João Doria, seu adversário político, mas acabou comprando. METRÓPOLE / PÁG. A19
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