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Grupo Serrana estaria envolvido com contratos ilícitos desde sua fundação, há 32 anos

Imagem:Arquivo

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Para o Gaeco, é o maior esquema de corrupção da história de SC

LONGA DATA

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O grupo Serrana destinou 70% do que ganhou com licitações ao seu próprio lucro e ao pagamento de propina a agentes públicos desde sua fundação, em 1991. A sequência de vitórias em editais que a empresa teve também chamou atenção do Ministério Público (MP) de Santa Catarina por ser algo considerado incomum.

Com base nessa grande quantidade de vitórias para prestação de serviços públicos, o MP considera que desde sua fundação, o Grupo Serrana atua de modo ilícito, isto é, estaria fraudando licitações e pagando propina a agentes públicos há 32 anos.

Inclusive, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) diz que é possível “afirmar que a empresa mantém, desde sua constituição até os dias atuais, o maior e mais complexo esquema criminoso de pagamento de vantagens espúrias para inúmeros agentes públicos e políticos no Estado de Santa Catarina com o objetivo único de manter sua hegemonia e monopólio no serviço público essencial de coleta e tratamento de lixo”.

Para o MP, o esquema da Serrana estaria “depenando” o orçamento de dezenas de municípios do estado, com contratos milionários e superfaturados. Os valores exatos, porém, ainda não foram possíveis de apurar pois, como afirma o Gaeco, “os custos de tamanha ganância e ofensa aos preceitos constitucionais são ainda incalculáveis”.




EM TODO LUGAR…

Somente nos nove primeiros meses de 2022, período em que foi monitorado pelos investigadores, o “mensageiro da propina do lixo” em Santa Catarina teria feito 56 viagens pelo Estado. Segundo as investigações, com fortes indícios de que os encontros com agentes públicos flagrados dentro de carros e hotel, seriam para pagamentos ilícitos, com “dinheiro vivo”, em troca de garantias ao Grupo Serrana na “concorrência” das licitações lançadas pelas prefeituras ao serviço de coleta e destinação de resíduos, saneamento e iluminação pública nos municípios.



POLÊMICA

A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) entrou na Justiça contra a medida liminar que suspendeu as nomeações dos aprovados em concurso para os cargos de agente administrativo operacional, operador de ETA/ETE e instalador hidráulico sanitário. A suspensão foi por meio de medida liminar requerida pela 12ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital em ação civil pública.

Em reunião com o deputado estadual Repórter Sérgio Guimarães (União Brasil) nesta sexta-feira, 3, o novo diretor-presidente da Casan, Laudelino Bastos, garantiu que a companhia já recorreu na Justiça contra a decisão. Bastos afirmou também que a empresa vai procurar o Ministério Público para esclarecer a situação e garantir que o concurso público seja válido pelos próximos dois anos.

A medida liminar determinando a suspensão das nomeações e contratações para os três cargos foi deferida pelo Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital. Em caso de descumprimento, a Casan fica sujeita a multa de R$ 1 mil por ocorrência.





EM CIMA DO MURO

Reprodução

O diretório do MDB em Santa Catarina está completando 57 anos e lançou um vídeo comemorativo, produzido pelo publicitário catarinense Elias Raasch. As imagens mostram cenas do cotidiano e da política, apontando as mudanças que o mundo experimentou ao longo de quase seis décadas, enquanto a narração destaca a posição do partido no cenário brasileiro: “Nem tão direita, nem tão esquerda. Somos o centro, o equilíbrio, o diálogo, a responsabilidade. Somos o fiel da balança. Aquele que mantém essa República chamada Brasil em pé”.



PROTESTO

Acadêmicos do curso de Medicina da Universidade do Contestado de Mafra protestaram na sexta-feira, 3, contra a falta de professores. Eles se dizem indignados por pagar mensalidades de R$ 12 mil para ter lacunas na grade por falta de professor. A UNC se pronunciou remanejando professores para garantir a grade completa.




TROCA DE COMANDO

Divulgação

Candidato a deputado estadual na eleição passado, o fotógrafo Hamilton Mendes de Oliveira, popular Índio, está voltando a circular em público depois de um período de reclusão. Na sexta-feira, 3, se deixou fotografar ao lado do subtenente Reginaldo Luis Scheuer e o sargento José Silvano Schiessl durante troca de comando do posto policial de Três Barras. Scheuer entregou o comando a Schiessl.

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