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Governador demonstra desconhecer histórico da SC-477

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Ao falar de rodovias que ligam o nada a lugar nenhum, Mello erra ao fazer associação com a SC

VACILO

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O governador Jorginho Mello (PL), em sua primeira visita ao Planalto Norte como tal, erra ao dizer que não vai financiar rodovias que ligam o nada a lugar nenhum ao responder a pergunta do JMais sobre o porquê de ele não ter dado sequência a licitação feita no governo passado para reforma completa da SC-477, rodovia que liga duas importantes e estratégicas regiões – Canoinhas a Monte Castelo e Papanduva, sendo um elo entre a BR-280 e a BR-116.

A reposta parece ter sido dada sem Mello sintonizar sobre qual rodovia estávamos falando. Deu uma resposta genérica, impossível ser fruto de desconhecimento considerando que estava do seu lado o deputado canoinhense Mauricio Eskudlark (PL) que, recentemente em visita ao JMais, admitiu que esta é a prioridade número zero do Planalto Norte.

Outro erro foi Mello dizer que “os contratos precisam ser revistos” por causa dos preços. Ok, pode existir várias obras que de fato precisam de um bom pente fino, mas no caso da SC-477 tem jeito não. A rodovia custou R$ 1 milhão somente em projeto financiado pelo Governo. Projeto pronto (depois de um ano), passou a licitação que em uma primeira tentativa restou deserta. Motivo? O valor não interessou às empreiteiras. O governo fez então a única opção que tinha: aumentou o valor ofertado. Logo, uma empresa de renome no nordeste do país venceu a licitação e estava pronta para iniciar as obras, desde que Carlos Moisés (Republicanos) assinasse a ordem de serviço. Mas isso não aconteceu. Moisés passou a bola quicando para Mello que, ao assumir, foi logo avisando que todas as obras engatilhadas por Moisés, desde que não tivessem sido iniciadas, iriam para análise minuciosa.

Embora tenha ignorado este histórico da 477, Mello tomou uma atitude correta, mas tempo para analisar a questão me parece que teve. Ao dar uma resposta evasiva, que demonstrou desconhecimento sobre o caso, vacilou ao ignorar o principal flagelo da região. Mas ainda há tempo para corrigir esse vacilo.





DE MODO GERAL…

A visita de Mello foi muito boa para a região. Se todos os investimentos milionários se concretizarem ele terá pelo menos iniciado em sete meses o que Carlos Moisés demorou anos para fazer pela região. Destaque para os R$ 4,4 milhões anunciados para Canoinhas. O valor não chega aos R$ 30 milhões sonhados por Juliana Maciel Hoppe (PSDB), mas a fundo perdido é uma excelente notícia, que vai suprir em partes a necessidade de maquinário para a Secretaria de Obras.





ABENÇOADO

De fato Mello parece estar por fora do que acontece na região, ao menos em partes. Ao citar o nome do prefeito interino de Major Vieira, Edson Schroeder (PT), perguntou: “E o abençoado?”, referência ao prefeito preso na quarta fase da Mensageiro, Adilson Lisczkovski (Patriota), que costuma chamar todos com quem interage de “Abençoado”, uma boa tática para quem esquece de nomes com facilidade. Por ter feito a pergunta no púlpito durante seu discurso, certamente não sabe do triste destino do prefeito.






BOM LEMBRAR

Mello tinha amizade com o ex-vice-prefeito de Canoinhas, Renato Pike, preso acusado de corrupção na Et Pater Filium e na Mensageiro. Pike, aliás, invocava costumeiramente o nome do então senador para medir seu prestígio político.



TUDO COMBINADO

Mello disse em Mafra que o texto do projeto Universidade Gratuita que passou pela Assembleia foi satisfatório porque tudo foi combinado com ele.

A propósito, o governo de Santa Catarina respondeu as duras críticas recebidas pelo Tribunal de Contas (TCE/SC) sobre o programa em relação ao possível uso de recursos da educação básica para bancar o Universidade Gratuita. A defesa foi entregue e é baseada na argumentação de que não irá provocar prejuízo na educação básica. O Poder Executivo também aposta no aumento da arrecadação para bancar o projeto.





ARGUMENTAÇÃO

Na explicação, o Centro Administrativo informou que irá investir R$ 6,7 bilhões em educação básica (EB) em 2023 e R$1,2 bilhão em ensino superior (ES), o que irá representar 82% dos recursos em EB e 18% em ES. A defesa prossegue apontando que a média de gastos entre 2019/22 foi de 14% para ES e 86% para EB e que no atual governo o investimento em ES não irá aumentar mais do que 6%.






HISTÓRICO

O senador Esperidião Amin (Progressistas – foto) conseguiu uma façanha na semana passada. Ele conseguiu aprovar um projeto de lei complementar apresentado originalmente em 1991.

O projeto de lei prevê a revisão de incentivos fiscais concedidos pela União a empresas privadas, que reduzam a receita ou aumentem as despesas públicas. Na prática, o texto diz que o alcance e o impacto dos benefícios sobre as contas de estados e municípios precisam ser avaliados. Para isso, cria a obrigatoriedade de revisão e fixa metas a serem alcançadas com os incentivos concedidos.






BURAQUEIRA

Uma empresa transportadora de Videira (SC) recebeu decisão favorável da Justiça Federal para ser indenizada em cerca de R$ 363 mil devido a um acidente com um de seus caminhões em um trecho com buracos da rodovia BR-476 no Paraná. O valor deverá ser pago pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que ainda pode recorrer da sentença.

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