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Câmara de Três Barras abre processo de cassação de mandato de Shimoguiri

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Pedido apresentado por Willian Machado de Lima teve somente um voto contrário



COMISSÃO

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A Câmara de Vereadores de Três Barras aprovou por 8 votos a 1 na noite desta segunda-feira, 10, a admissão de processo que pede a cassação do mandato do prefeito Luiz Shimoguiri (PSD). A única vereadora que votou contra a abertura do processo foi Mara Carla Shimoguiri (PTB). Autor do requerimento, Willian Machado de Lima (Cidadania), não votou conforme manda o regimento interno da Casa, justamente por ter feito o pedido.

O requerimento apresentado por Lima faz um histórico da prisão do prefeito citando as acusações que pesam contra Shimoguiri: “fraude a licitação, peculato desvio, corrupção passiva e organização criminosa no contexto dos contratos da Serrana com o Município que estão com sobrepreço/superfaturamento e que teria recebido somente no atual mandato cerca de R$ 805 mil”. O requerimento cita todos os processos licitatórios e contratos sob suspeita.

“Como são fortes os indícios de autoria e materialidade das condutas atribuídas ao prefeito, no dia 15 de maio de 2023, o Superior Tribunal de Justiça negou o pedido de habeas-corpus impetrado pela defesa de Luiz Divonsir Shimoguiri. Tal decisão é elemento probatório exigido para continuidade desta denúncia, tendo a indicação das provas e testemunhas. Consoante relatado, não existe alternativa a não ser a cassação do prefeito, porquanto as condutas narradas são incompatíveis com o cargo que lhe foi confiado pelo povo tresbarrense”.

Lima argumenta, ainda, que “as condutas criminosas, ilegais, imorais, indecorosas e antiéticas que feriram a dignidade inerente ao cargo, além de lesar o erário, deixaram uma marca negativa na honra e credibilidade do município, causando vergonha e revolta na população”. Diante desse contexto, Lima pede a cassação do mandato de Shimoguiri.

A comissão processante será formada por três vereadores. Josi Gazaniga (MDB), Daniele Kreiling (Progressistas) e Gerson Lescovitz (PTB) foram sorteados. Carla pediu para não participar do sorteio alegando questão de “foro familiar”. Entre os três sorteados serão eleitos o presidente, relator e membro da comissão que passa a processar Shimoguiri. Ao fim do prazo de 90 dias eles deverão emitir um relatório com parecer pela cassação ou não do mandato do prefeito. Este relatório deve ser submetido à votação do plenário.

Lima agradeceu aos votos dos demais vereadores por terem acatado seu requerimento.

Presidente da Casa, Abrahão Mussi (UB) ressaltou que a Câmara tomaria uma posição sobre Shimoguiri quando provocada, o que aconteceu agora com o pedido de Lima. “Tudo tem a sua hora e seu momento. Talvez este seja o momento correto para que seja feito isso”.





SILÊNCIO

Sobre a questão do vereador Edenilson Engel (PSD) nada se falou até o momento.




NADA A LUGAR NENHUM

Pegou muito mal para o governador Jorginho Mello (PL) dizer que não vai financiar rodovias que “ligam nada a lugar nenhum”. A fala demonstra total desconhecimento do governador sobre a realidade da malha viária estadual em Santa Catarina, em boa parte deteriorada. Se há alguma delas que liga o nada a lugar nenhum não faz nem sentido estar deteriorada porque, logo, pela lógica, nem estaria sendo usada.




ABANDONO

A situação de quase abandono do Cemitério Jardim das Hortênsias desde que foi assumido pelo Município foi assunto na Câmara de Canoinhas nesta segunda, 10. Requerimento apresentado pelo vereador André Flenik (Podemos) solicita informações a respeito da organização, numeração e distribuição dos túmulos do cemitério.

Há relatos de pessoas que acham que houve troca de lápides entre sepulturas. A administração do cemitério tem levado três meses para instalar a lápide com a identificação do finado.






ESTRADAS

Durante sessão da Câmara de Vereadores de Canoinhas desta segunda-feira, 11, a melhoria de estradas foi um dos tópicos mais debatidos.  Falta de material e de maquinário adequados para a manutenção foram alguns dos motivos citados pelos vereadores para o desgaste das estradas, principalmente as do interior.

O clima chuvoso também foi apontado pelos vereadores como causa da precariedade de algumas estradas, que sofrem um desgaste ainda maior em épocas do ano com altos índices pluviométricos se não houver o escoamento adequado de água.

O vereador Osmar Oleskovicz (PSD) comentou que houve um “retrocesso muito grande no cuidado das estradas do interior” durante o atual mandato da prefeita Juliana Maciel Hoppe (PSDB). Segundo ele, a Câmara dos Vereadores tem feito o possível para ajudar na gestão da prefeita, mas há um “trabalho desorganizado” da prefeitura em diversos âmbitos da administração municipal.

Já o vereador Adilson Steidel (PSDB) reforçou a necessidade da parceria entre a prefeitura com empresas transportadoras que fazem uso das estradas pois, segundo ele, são “elas que estragam as nossas estradas e a culpa fica sempre para a prefeita”. O representante apontou que empresas como Brasnile, Mili e WestRock poderiam contribuir com a doação de materiais ou mesmo de maquinário para a manutenção das áreas desgastadas.





ENQUETE

A enquete publicada pelo JMais caiu como uma luva para os vereadores de oposição à prefeita Juliana Maciel Hoppe (PSDB) que usaram os dados que apontam alta reprovação à gestão e uma maioria negando o pedido de empréstimo de R$ 30 milhões. “Isso mostra que estamos em sintonia com a população”, disse Oleskovicz.




“Quero cumprimentar a prefeita dessa casa”

do vereador Gil Baiano (PL), trocando as bolas ao cumprimentar a presidente da Câmara, Tatiane Carvalho (MDB)





RENÚNCIA

A tendência segue. Depois do prefeito e o vice-prefeito de Tubarão renunciarem aos seus cargos o prefeito de Pescaria Brava, Deyvison Souza (MDB – foto) também apresentou a sua renúncia. Ele foi preso em dezembro de 2022 acusado na Operação Mensageiro e segue no Presídio Santa Augusta em Criciúma.

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