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Falta de leitos em Santa Catarina podia ter sido evitada, diz deputado

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Secretário-adjunto da Saúde negou que bebê tenha morrido por falta de UTI

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Na madrugada de sábado, 11, uma criança com apenas dois meses faleceu à espera de um leito em Florianópolis, cidade onde a lotação das UTIs é de 100%. O bebê estava esperando por uma vaga desde o início do mês e não resistiu após sofrer quatro ataques cardíacos.

Segundo o deputado Bruno Souza (Novo), a situação poderia ter sido evitada. Desde fevereiro deste ano, Bruno Souza afirma que solicita informações sobre o estado das UTIs, após uma série de denúncias sobre a falta de leitos neonatais. No entanto, a resposta da Secretaria de Estado da Saúde foi de que a situação era sazonal e pontual, ressalta o deputado.

Mas não foi. Desde janeiro, a taxa de ocupação no Estado é superior a 92%. Hoje, dos 175 leitos de UTI neonatal ativos, apenas 5 estão disponíveis. São 4 regiões catarinenses sem qualquer leito disponível para recém-nascidos.

A realidade é ainda mais precária em relação aos leitos de UTI de pediatria. Não há no momento leitos disponíveis em nenhuma região do Estado. São 92 leitos de UTI ativos e taxa de ocupação de 100%.

No dia 30 de maio, o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, anunciou a abertura de 68 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e pediátrica em até 90 dias. Hoje já se fala em 82, sendo 42 de UTIs neonatal, 29 UTI pediátricas e 11 leitos intermediários.

Agora, 15 dias após o anúncio, apenas seis leitos UTI neonatal foram abertos e ainda nenhum de pediatria. Ainda, do total anunciado, a previsão é que 17 leitos de UTI sejam inaugurados somente em agosto/setembro.

“A situação se arrasta desde fevereiro e o Governo nada fez. São quase quatro meses cobrando providências, sem respostas. Se tivessem feito algo em março, esse bebê teria mais chances de sobreviver e outras crianças não estariam na fila, mas sim recebendo o adequado e emergencial tratamento”, ressalta o deputado Bruno Souza.

CONTRAPONTO

Segundo o colunista Raphael Faraco, em publicação do portal NSC Total, o secretário-adjunto da Saúde, Alexandre Fagundes, falou em entrevista ao jornal Notícia na Manhã desta terça, 14, que a criança não teria morrido por falta de assistência. Embora não houvesse leito de UTI à disposição naquele momento, a criança foi assistida com recursos e profissionais capacitados na emergência do hospital, de acordo com o secretário.

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