1371 pessoas continuam em abrigos públicos
Há dois dias não há alterações nos números oficiais de desalojados pela enchente em Três Barras.
Até o momento, 4.352 pessoas tiveram de deixar suas casas em razão das cheias. Deste total, 1.371 estão em um dos nove abrigos montados pela Prefeitura. Os demais foram acolhidos por familiares ou amigos.
O nível do Rio Canoinhas, que banha o distrito de São Cristóvão, baixou 19 centímetros neste último dia. Medição feita às 07h desta segunda-feira, 16, marcava 8,50 metros de cheia. O contrário acontece no Rio Negro, que corta a sede do município, que aumentou cinco centímetros nas últimas 24 horas, elevando o nível para 8,75 metros.
De acordo com o secretário da Defesa Civil, Marcos Moskewen, a enchente parece ter estabilizado nos últimos dois dias, apesar do grande volume de água ainda verificado em diversas ruas da parte baixa do distrito de São Cristóvão, o mais castigado pela catástrofe, no bairro Zilda Pacheco/Argentina e Jardim Rio Negro. Partes baixas da região central e do bairro João Paulo II também continuam com pontos de alagamentos.
Os acessos a Canoinhas continuam interditados – e sem previsão de liberação – pela Avenida Abrahão Mussi e Rua José Nunes Cavalheiro. O mesmo acontece com a ligação de Três Barras com a PR-151, em São Mateus do Sul/PR, que permanece bloqueada devido aos pontos de inundações na Rua Pedro Flores e demais vias do Jardim Rio Negro.
A Prefeitura está dando todo o suporte aos afetados. As pessoas que estão nos abrigos recebem cinco refeições diárias, materiais de higiene pessoal, colchões, cobertores, atendimentos de saúde e de assistência social.
Como existe a previsão de retorno de chuvas intensas de segunda para terça-feira, a orientação da Defesa Civil é para que a população fique atenta à movimentação das águas, principalmente aquelas famílias que moram em áreas de risco.
Situações de emergência devem ser comunicadas à Defesa Civil do município, através do telefone (47) 3623-0930 ou do WhatsApp (47) 9 9156-7079, que é o contato de plantão 24 horas; ou então ao Corpo de Bombeiros por meio do 193, ou a Polícia Militar pelo 190.
