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Delegacia de Polícia Civil de Canoinhas adere a manifestação e suspende atendimento

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Delegados devolveram coletes balísticos e algemas em sinal de protesto com a posição do governo estadual em relação às suas reivindicações

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A Delegacia de Polícia Civil de Canoinhas trabalhará apenas internamente nesta quinta-feira, 24. O atendimento externo está interrompido por tempo indeterminado. A Ciretran, no entanto, atende normalmente.

Não serão feitas intimações nem serão cumpridos mandados de prisão ou de buscas e apreensões.

Nesta quarta, 23, a Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) emitiu uma nota elencando os motivos para a paralisação à nível estadual:

“Na tarde de hoje (23), a Adepol-SC, Dra. Vivian Selig Garcia, participou de reunião com o Secretário da Casal Civil, Sr. Eron Giordani, para tratar da inclusão de um texto justo e digno, no projeto de lei complementar que trata da previdência dos servidores públicos, capaz de atender às peculiaridades da Polícia Civil – isto é, buscamos apenas tratamento assemelhado à Polícia Militar e às outras instituições de segurança pública do Brasil.

Infelizmente, não houve nenhuma deliberação significativa e qualquer sinal de sensibilidade por parte do Governo do Estado, que insiste em não considerar a atividade de risco desenvolvida pela Polícia Civil e o seu papel relevante na persecução penal, já que protelou as tratativas para nossas reuniões.

Por essas razões, conforme definido na reunião extraordinária aberta à classe, realizada na noite de ontem (22), que contou com a participação de 227 (duzentos e vinte e sete) associados, a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina dá início à primeira fase do conjunto de medidas denominado “Segurança Pública em Alerta”, que compreende:

  • a) Devolução, ao Governo do Estado, de coletes balísticos e algemas acauteladas aos policiais civis, na data de 24/06/2021;
  • b) Operação Padrão (realização de somente atividades internas), sem a realização de intimações e o cumprimento de mandados de prisão e/ou de buscas e apreensões, até a sinalização de um texto justo e digno pelo Governo do Estado;
  • c) Não participação da Polícia Civil na operação nacional denominada “NARCOS”;
  • d) Divulgação massiva na imprensa, com informativos escritos e entrevistas pelos delegados de polícia acerca do tratamento diferenciado que a Polícia Civil e os demais órgãos de segurança pública vêm recebendo, em clara distinção com a Polícia Militar.

Sabemos das consequências severas que serão impostas ao futuro da Polícia Civil se a reforma da previdência for aprovada nos moldes do texto apresentado pelo Poder Executivo, motivo pelo qual não mediremos esforços na defesa dos interesses de todos os policiais civis de Santa Catarina.”

MOISÉS

O governador Carlos Moisés reagiu a manifestação ainda na noite desta quarta. Em seu twitter ele postou: “A melhor segurança pública do Brasil será também a mais valorizada. Nossos policiais e bombeiros militares, policiais civis e peritos terão a melhor remuneração do país.” O piso prometido é de R$ 6 mil. A Adepol não se manifestou sobre a postagem.

O reajuste proposto é menor do que os 45% que eram pedidos pela categoria – mas representa um aumento significativo.

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