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Debate mostra equilíbrio na disputa entre candidatos a prefeito de Canoinhas

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Juliana Maciel parece mesmo adversária a ser abatida na visão de Pereira e Godoy

DANÇA DA ELEIÇÃO

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O derradeiro debate entre os candidatos a prefeito de Canoinhas no domingo, 23, promovido pelo JMais, mostrou quem é o alvo prioritário de Wilson Pereira (MDB), Willian Godoy (PSD) e Juliana Maciel (PDSB).  Pereira e Godoy miraram em Juliana que, por sua vez, mirou prioritariamente em Godoy.

Godoy acredita, de fato, que tem um legado a defender que seria o suficiente para garantir sua eleição. Não é. As fissuras de seu governo, apontadas por seus adversários, contudo, são insignificantes diante do peso de ser afilhado político de Beto Passos, herança que, na atual conjuntura, ninguém deseja.

Ao dizer na segunda rodada do bloco de perguntas de tema livre entre candidatos “que pena” quando informado que não poderia mais questionar Juliana, Wilson deixou claro seu alvo. Juliana, por sua vez, não parece ver em Pereira o alvo prioritário. Respondeu a suas provocações de forma incisiva, mas pouco contra-atacou. Seu alvo principal foi Godoy, que, este sim, contra-atacou ferozmente chegando ao ponto de questionar a formação da candidata em Direito e acusá-la de usar professores “para fazer politicagem”.

Orbitando em torno dos três, Andrey Watzko (PT) mesmo confessou em entrevista ao JMais que não se preparou para o debate. Sem estratégia, a não ser destacar o papel do ex-presidente Lula na sua formação política a e as oportunidades que se abrem se ambos forem eleitos, Watzko ficou distante dos reais problemas de Canoinhas, enfatizando um utópico Hospital Regional.

A gentileza de Andrey para Godoy ao desperdiçar sua pergunta dando ao prefeito em exercício a oportunidade de se defender de decisão judicial tomada horas antes do debate mandando-o parar de usar o nome do Ministério Público na campanha, Watzko coroou a pergunta com um “acredito que seja um equívoco”.

Godoy, por sua vez, perguntou a Pereira quais seus projetos para o meio ambiente. Ok, era uma oportunidade de falar do bem-sucedido Moeda Verde na réplica (confundido pelo candidato por Ouro Verde), mas vamos combinar que ele perdeu uma ótima oportunidade de confrontar Pereira com qualquer ponto de seu plano de governo ou até com alguma ponta solta dos mandatos do MDB. Seu perfil amistoso com Pereira contrastou com a agressividade com que respondeu Juliana.

O fato de Godoy, Pereira e Juliana subirem o tom um com o outro deixando Watzko mais uma vez livre para falar o que bem quis sem ser confrontado, pode ser, repito, um erro de cálculo que, se der certo a transferência de votos de Lula para o candidato petista, ele será o próximo prefeito de Canoinhas. São quatro candidatos e esta é, de longe, a mais equilibrada disputa da história recente de Canoinhas. Quem ganhar será por uma pequeníssima margem de vantagem.




DIGA AGORA OU SE CALE PARA SEMPRE

Amistoso com Watzko, Wilson Pereira foi instado a dar nome aos bois e deu. Fez referência direta a Marcos Homer (Podemos) por não ter levado a cabo a cassação do vice-prefeito Renato Pike. Destacou, o que é verdade, que essa falha da Câmara pode fazer com que a defesa de Pike conteste o resultado da eleição de domingo, 30.


BASTIDORES

A onipresença da eleição nacional é tão grande em Canoinhas que houve tensão antes de o debate começar entre petistas e bolsonaristas. O regulamento do debate deixava claro que não era possível entrar no local com adereços alusivas aos candidatos a prefeito, contudo, várias pessoas foram com camisetas fazendo referência a Lula e outras a Bolsonaro. Pelo regulamento era possível. Até que os mais exaltados entendessem a questão, a organização teve trabalho.



ABOMINÁVEL

Como toda ideia tosca neste País logo prolifera, Mafra também tem sua lista de comércios supostamente petistas para que os extremistas possam difamar.



SUSPENSÃO E REEXAME

Após sustentação oral da presidente da OAB/SC, Cláudia Prudêncio, na sessão em que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região examinava o projeto de alteração das competências de cinco varas federais em Santa Catarina, o presidente da Corte, Ricardo do Valle Pereira, suspendeu o processo para análise mais aprofundada. Cláudia entregou estudos aos desembargadores do TRF4 demonstrando que a alteração levaria processos para estados vizinhos, distanciando o jurisdicionado, e traria sobrecarga para unidade judiciária criminal da Capital. Consulta feita pela OAB/SC à classe apurou que 78% da advocacia é contrária ao projeto. Santa Catarina tem 45 unidades judiciárias federais, enquanto o Paraná tem 70 e o Rio Grande do Sul, 82.



RENUNCIOU

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC), Paulo Cesar Fernandes de Abreu, renunciou ao cargo nesta quinta-feira, 20, após ser preso e apontado como suspeito de participar de um esquema interestadual de tráfico de drogas. A informação foi divulgada por meio de uma nota oficial da entidade.



JUSTO

Uma empreiteira terá de pagar R$ 1,3 milhão para a prefeitura por falta de reparos em uma rua de São Bento do Sul. A decisão aconteceu após acordo judicial entre as partes, autorizado pela Câmara de Vereadores em votação na semana passada.


GANGORRA

O candidato do PT ao governo de Santa Catarina, Décio Lima, teve um aumento de 45,48% na arrecadação de recursos para a campanha durante o segundo turno das eleições. Em contrapartida, Jorginho Mello, do PL, teve um crescimento de apenas 1,57% de doações na reta final da disputa, apesar de continuar com o maior valor disponível para os gastos entre as candidaturas.

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