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Corrupção deve pautar eleição para prefeito de Canoinhas

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Quem conseguiu capitalizar mais com a Et Pater Filium tem mais chances

A PAUTA

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COLUNA DE DOMINGO Ainda no vácuo deixado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a data em que Canoinhas deve realizar a sua eleição suplementar para prefeito e vice, os candidatos, apesar do balde de água fria, vêm fazendo visitas, conversando com o eleitorado e postando nas redes sociais. A decisão suspende a data da eleição, mas a campanha, teoricamente, segue até segunda ordem.

Independente da data, sabe-se que um tema deve predominar nesta eleição extraordinária. A corrupção, fartamente apresentada pela Operação Et Pater Filium, deve pautar essa eleição. Quem conseguir capitalizar mais sai na frente.

Nesse ponto, inegável dizer que Juliana Maciel (PSDB) está em posição confortável. Habilidosa, ela soube usar seu espaço na Câmara de Vereadores para expressar indignação. Foi ela, também, quem encampou o decreto legislativo que levou o Tribunal Regional Eleitoral a marcar novas eleições.

Neste campo, Willian Godoy (PSD) transita com maior dificuldade. Tanto ele quanto seu vice, Cel Mario Erzinger (PL) foram aliados de Beto Passos (PSD) e não adianta somente deixar de mencionar Passos para se descolar dele. Creio que seja importante que ambos falem de Passos, demonstrando claramente o que já mencionaram aqui e ali: que nada tem a ver com as maracutais do ex-aliado. Se o que Passos fez passou ao largo da visão de ambos, os dois têm de estar mais indignados que qualquer outro cidadão, afinal, foram diretamente traídos pelo ex-prefeito. Deixar isso claro deve funcionar muito mais que o silêncio.

Ainda dentro deste campo, Andrey Watzko (PT) tende a encontrar alguma dificuldade dado o petardo que seu partido levou com a Operação Lava-Jato. Porém, acrescente-se, é um caso bem diferente do de Passos. A Lava-Jato naufragou junto com a credibilidade de Sérgio Moro e, por mais que se questione os motivos que levaram Lula à prisão, ele hoje é considerado inocente perante a Justiça. Ademais, Watzko não foi membro de nenhum governo do PT.

Wilson Pereira (MDB) tem o trunfo de ter sido desde sempre oposição a Passos, mas seu partido precisa explicar como foi a relação do MDB com o Coletivo Santa Cruz, um dos pivôs da Et Pater Filium. A empresa tem contratos suspeitos com o Munícipio desde a década de 1970. Em dos governos do MDB Pereira foi vice-prefeito.

Seja com Beto Passos, Renato Pike, Et Pater Filium, Lula ou Lava-Jato, ao que parece, de qualquer forma, a corrupção vai dar o tom desta campanha e cobrará posição dos candidatos a prefeito de Canoinhas.

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