Como doar para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul? Veja os canais oficiais

sexta-feira, 17

de

maio

de

2024

ACESSE NO 

Como doar para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul? Veja os canais oficiais

Coordenador de campanha de Passos e Pike previu cenário de “casa da mãe Joana” um dia antes da eleição

Imagem:Arquivo

Últimas Notícias

André Muhlbauer, já falecido, teve áudio vazado às vésperas da eleição

VIDENTE

- Ads -

O coordenador da campanha de Beto Passos em 2016, André Mühlbauer, teve um áudio divulgado e compartilhado na véspera da eleição. No áudio atribuído a André, ele diz que fez a campanha de Beto Passos e Renato Pike apenas porque sua empresa tinha um contrato com a campanha, mas que ao meio-dia do dia 30 de setembro, encerrando o contrato, ele poderia tirar o adesivo dos candidatos. Disse, também que a “casa da mãe Joana será um exemplo de solidez e ética” perto da Prefeitura (numa possível administração de Passos).  No áudio, afirmou, também, que iria votar em Beto Faria (MDB) e que se Passos fosse eleito, uma empresa hoje envolvida em denúncias ligadas ao ex-prefeito de Bela Vista do Toldo, Adelmo Alberti, iria ganhar as licitações, levantando suspeita de que os candidatos teriam acordo com a empresa. “Vão indicar o cabeça da licitação e, imediatamente, o cara vira leiloeiro, numa cotação de diesel o cara tem de ter tempo de compra pra daí ser leiloeiro, não é do dia para a noite. Então o que acontece nessa situação: vai ter um de nome e um de fato, por isso que vai virar uma máfia essa situação”. Chama, ainda, de picaretagem os negócios de Pike e afirma que o candidato a vice vai administrar a prefeitura. “Vai administrar aquela porra igual àquela lavação que virou picaretagem de automóvel”, diz se referindo à Brasil Veículos.

Na mesma noite, o coordenador disse ao JMais que fez as críticas e acusações sabendo que estava sendo gravado. Disse que fez isso como forma de convencer seus interlocutores de que estava desertando da campanha de Passos. Teria feito isso, segundo ele, para deixar representantes da campanha de Faria à vontade para oferecer-lhe R$ 20 mil em dinheiro, mais a secretaria que ele quisesse e o poder de indicar cinco comissionados. Em troca, ele teria de entregar a estratégia de campanha e as pesquisas encomendados por Passos.

Se isso aconteceu de fato ou não, seis anos depois a profecia de André, que faleceu em 2020. se concretiza. O nome de André foi citado por Diogo Seidel, ex-secretário de Administração de Passos, em colaboração premiada. Segundo ele, ouve pressão para que André criasse outra versão para sua fala gravada.



“Fique tranquilo, eles não querem você, querem o Beto”

Do ex-secretário da Administração de Canoinhas, Diogo Seidel, citando Renato Pike, ao dizer para ele que tinha encontrado o promotor de Justiça, Renato Maia de Faria, dois dias antes da prisão e que o promotor não tinha olhado para ele com uma “cara boa”





HACKER

Os corres que o esquema demandava fizeram com que Renato Pike aperfeiçoasse seus conhecimentos sobre informática “Ele dizia que o Gaeco poderia invadir o microfone do celular mesmo desligado, nem sei se existe tecnologia para isso. O medo era de que um gravasse o outro, acho”, disse o delator Diogo Seidel.



SEGREDOS DE ALCOVA

A vontade de delatar o esquema fez com que Diogo Seidel não poupasse nem a cunhada. Segundo ele, na noite em que Pike pediu para posar na sua casa para escapar do que seria uma batida na sua casa (que não se concretizou), acabou mantendo relações sexuais com sua cunhada, que estava por lá. A lealdade de Seidel era tanta que emprestou a própria cama para os amantes.



LAÇOS

Diogo Seidel contou também, em sua colaboração, que Pike estava muito tranquilo porque o promotor que estava à frente da Et Pater Filium, Renato Maia de Faria, era compadre da juíza da comarca naquele momento, Dominique Gurtinski Borba Fernandes, que vinha a ser sobrinha de Pike. Para ele, esses laços o blindavam. Como se viu, estava bem enganado.



MULTADA

Ricardo Wolffenbuttel / Secom

O processo administrativo para a responsabilização da empresa Veigamed, que não entregou os 200 respiradores fantasmas comprados pelo governo de Santa Catarina em abril de 2020, foi concluído. A investigação interna foi feita pela Controladoria-Geral do Estado (CGE-SC). O órgão aplicou multa de R$ 6.435.000,00 e declarou a empresa impedida de licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto os prejuízos não forem ressarcidos ao Estado.

- Ads -
Olá, gostaria de seguir o JMais no WhatsApp?
JMais no WhatsApp?