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Cidasc orienta como escolher peixe para celebrar a Semana Santa

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Etapas de produção seguem normas específicas para garantir a higiene e evitar contaminações

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Os pescados, tradicionais na celebração religiosa, são produtos de origem animal e como tais estão sujeitos a contaminações, se não forem observados cuidados sanitários. Tanto os cuidados com sanidade animal, quanto a inspeção sanitária são necessários para que se possa obter um alimento inócuo, que não prejudique a saúde do consumidor.

Em Santa Catarina, a execução do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) é de responsabilidade da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), que através do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DEINP) coordena as ações de inspeção de todos os produtos de origem animal, as quais são realizadas por profissionais graduados em medicina veterinária, vinculados ao SIE por meio de convênios entre Cidasc e municípios catarinenses ou empresas e cooperativas credenciadas pela companhia.

A Cidasc recomenda atenção na hora da compra, além do consumidor, adquirir somente produtos inspecionados, deve observar se o estabelecimento de produtos de origem animal está registrado junto à instância competente. Em unidades de beneficiamento inscritas em um serviço de inspeção sanitária (municipal, estadual ou federal), há controle de todo processo: origem da matéria-prima, transporte, manipulação do produto e armazenagem. As etapas de produção seguem normas específicas para garantir a higiene e evitar contaminações (físicas, químicas ou biológicas) nos pescados. Os estabelecimentos com registro no serviço de inspeção adotam sistemas de boas práticas de fabricação e possuem programas de autocontrole para monitorar todas as etapas do processo produtivo.

O ponto de venda também precisa ter alvará sanitário e apresentar o peixe em balcão refrigerado fechado, com temperatura adequada. Os congelados precisam ser mantidos a -18 °C; e o peixe fresco deve ser mantido a uma temperatura próxima a do ponto de fusão do gelo (entre -2 °C e +2 °C). Já os pescados salgados secos devem ser mantidos em temperatura máxima de 7 °C, e adotam-se 4 °C como temperatura máxima para peixe salgado. Desta forma, é importante observar no rótulo do bacalhau a informação sobre sua temperatura de conservação, que depende do tipo de salga adotada no processo produtivo.

A médica veterinária da Cidasc, Mônica Pohlod, responsável pela área de inspeção de pescados, orienta a população que na hora da escolha do peixe fresco, observe a aparência do pescado. “O corpo deve ser limpo, firme e brilhante, com escamas aderidas ao corpo. As guelras úmidas rosadas ou vermelhas e olhos brilhantes são indicativos que o peixe está apto ao consumo”, destaca a profissional.

Se sua preferência for pelo bacalhau, verifique se não está com excesso de sal aderente ao peixe, pegajoso ou com manchas avermelhadas, ou amarelo-alaranjadas. Sinta o odor do produto: se está alterado, é indicativo que o peixe salgado não está em bom estado de conservação. As ostras e mariscos vivos devem ser comercializados com as valvas fechadas, com retenção de água incolor e límpida nas conchas.


DÚVIDAS E DENÚNCIAS

Em caso de dúvida, reclamação ou constatação de irregularidade envolvendo pescados, ou qualquer outro produto de interesse da saúde pública, o consumidor deve ligar para o 0800-644-8500 (Ouvidoria do Estado de Santa Catarina).

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