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“Cê pediu e vai tomar”, postou rapaz que esfaqueou ex-namorada em Canoinhas

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Adolescente de 17 anos foi encaminhado a internamento em Caçador

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“Nem que eu me foda na vida, mais q eu faço isso faço eu falei e falei, e agr vou fazer msm (sic)”. A mensagem foi enviada por um rapaz de 17 anos a ex-namorada de 15 anos pelo Threads, aplicativo vinculado ao Instagram, pouco antes de ele a esfaquear em três regiões do corpo. A estudante, que estava a caminho da escola, foi internada em estado grave no Hospital Santa Cruz, passou por uma cirurgia e passa bem. Mas sua história poderia ser diferente. Os médicos que a operaram se impressionaram com sua resistência. A faca de 30 centímetros usada pelo ex-namorado chegou a atingir o fígado da menina, sendo que além das duas facadas na barriga, ele ainda tentou esfaqueá-la no pescoço. Só parou porque o padrasto da menina ouviu seus gritos e correu socorrê-la. Com ajuda de vizinhos do local, na rua Frederico Kohler, no distrito do Campo d’Água Verde, em Canoinhas, ele conseguiu segurar o rapaz.

As mensagens enviadas pelo acusado a ex a que o JMais teve acesso são recheadas de ameaças e começaram pelo menos um dia antes. Nelas, o rapaz se diz “humilhado” porque teria visto a ex conversando com outro rapaz no domingo, 24. “Que humilhação msm (sic)”, “Nunca fui humilhado a esse ponto q nem estou sendo (sic)”, “Se pediu e vai tomar, avisada estava faz tempo (sic)”, “Vc estava avisada né, mas foi isso que vc quis entt vai tomar (sic)”, dizem as mensagens enviadas horas antes de ele atentar contra a vida da vítima.


PADRÃO

Esse padrão de achar que é dono do destino da namorada/companheira/esposa é um quadro que se repete continuamente. A observação é do professor Reginaldo Marques, que estuda violência de gênero há anos. “O sentimento de posse se reproduz, ele se vê como detentor dela, ele determina as regras para ela mesmo depois do término do namoro. Por outro lado, é um jovem que está sofrendo também porque ninguém em plenas condições esfaqueia alguém. Precisamos de mais que diálogo. Precisamos de políticas públicas abraçadas por toda a sociedade, mas temos essa dificuldade (de a causa ser abraçada pela sociedade) e os números vem mostrando isso.”

Marques destaca o botão do pânico como um exemplo de política pública que pode melhorar esse quadro. Reportagem publicada no domingo, 24, no JMais, mostra como funciona o aplicativo:


DESTINO

O rapaz acusado do crime passou por audiência de custódia com o promotor e juiz da Vara da Infância nesta segunda-feira, 25, e permaneceu sob custódia da Delegacia de Polícia. Nesta terça-feira, 26, uma equipe do Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) de Caçador veio apanhá-lo. O Casep é um internato para jovens infratores que busca a reeducação destes jovens.

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