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“Canoinhas não pensa assim”, diz vereador sobre livros no lixo

Imagem:Arquivo

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Com exceção de Adilson Steidel, colegas não comentaram fala

AINDA SOBRE OS LIVROS

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Vereador Osmar Oleskovicz (PSD) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Canoinhas nesta segunda-feira, 22, para criticar o ato da prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) de jogar dois livros no lixo na semana passada.

“Sem estudar, sem se informar, fez nós canoinhenses passarmos vergonha a nível nacional. Quando eu falo algo aqui primeiro eu estudo para não jogar palavras ao vento ou falar inverdades. A prefeita precisa saber que ela é autoridade máxima do nosso município e as palavras dela representam o povo de Canoinhas. Falar fake news por desinformação ou maldade não representa o que essa Câmara de Canoinhas fala ou que o povo canoinhense merece. Hoje a prefeita é uma mentirosa a nível nacional”, atacou.

Segundo ele, os títulos colocados na Mundoteca são responsabilidade da prefeitura (na verdade, os títulos foram escolhidos pela idealizadora do projeto, que cedeu o acervo à prefeitura oito meses depois de instalado o projeto). “Por que ela deixou esses livros lá? Agora, jogar livros no lixo é a última coisa que se faz. Cercear a liberdade de expressão não condiz com o PL, o partido dela que fez ontem um grande movimento na praia de Copacabana a favor da liberdade de expressão”, disse se referindo a uma manifestação ocorrida neste domingo, 21, no Rio de Janeiro (RJ).

“De quem é a responsabilidade se havia livros adultos misturados com livros infantis? Temos de apurar essas responsabilidades. A autoridade maior é a prefeita. Jogar livro no lixo ou queimar livros, isso não pode, não se permite. Canoinhas não pensa assim. Nós, professores de Canoinhas, não pensamos dessa maneira. Prefeita, pare de nos fazer passar vergonha a nível nacional”, apelou.

Adilson Steidel (PL) lembrou que a cidade foi conhecida mundialmente pela corrupção. “Que se prenda ou que volte para a cadeia quem deve”, rebateu Oleskovicz.

Ninguém mais comentou.





TÁTICA

Oleskovicz foi eleito pelos colegas para ser o porta-voz do recado à prefeita. Ou seja, que embora eles tenham sido os primeiros a falar até em queimar os livros, nesta barca ela vai seguir sozinha.





REPÚDIO

O PT de Canoinhas publicou nota de repúdio ao ato da prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) de jogar livros no lixo na semana passada. Na nota, o partido lembra que a Lei Rouanet foi criada no governo de Fernando Collor de Mello e não pelo PT. “Collor de Mello, notoriamente, jamais foi filiado ao PT. Reconhecemos a importância desta lei. Através dela, produtores de cultura se inscrevem em editais públicos e, após avaliação e seleção por equipe técnica, constituem um catálogo nacional, disponível às pessoas físicas e jurídicas, que podem financiar e vincular suas marcas a promoção da cultura, recebendo isenções fiscais”, segue a nota.

O texto lembra que as Mundotecas foram instaladas no governo Jair Bolsonaro em parceria com empresas privadas em 2019. Em Canoinhas e Três Barras, a grande parceira é a WestRock. “Entendemos que tais posturas, além de promoverem uma cultura de intolerância política e cultural, não ajudam a colocar o município no roteiro de investidores. Qual grande empresa irá investir, gerar empregos, promover ações sociais, sob o risco de suas ações serem atacadas por lideranças locais?”, questiona o PT local.





CONTRAPONTO

O presidente do Hospital Santa Cruz de Canoinhas (HSCC), Reinaldo de Lima Junior, contestou a citação feita pelo ex-deputado Antonio Aguiar (PSDB) ao HSCC em entrevista à coluna no sábado, 20. Segundo Jr, a dívida do HSCC é de R$ 13 milhões, não R$ 30 milhões como Aguiar comentou. “Realmente o ex-deputado ajudou muito o HSCC, como ele mencionou na entrevista, porém, esta gestão está pagando conta inclusive de quando ele foi presidente, pois estamos pagando FGTS de 1992.






COMANDO

O tenente-coronel Silvano Sasinski (foto) vai deixar o comando do 3º Batalhão de Polícia Militar nesta quarta-feira, 24. Ele vai assumir o Batalhão de Mafra. O comando do Batalhão canoinhense ficará com o tenente-coronel Ricardo de Jesus Machado. A cerimônia de troca de comando acontece às 16h30.







ROTATIVO

A vereadora Tatiane Carvalho (MDB) está questionando a empresa administradora do estacionamento rotativo em Canoinhas sobre “diversas reclamações e questionamentos dos cidadãos canoinhenses, principalmente no tocante a falta de emissão de nota fiscal relacionada às compras de cartão em logradouros públicos”.

Ela requer todas as notas fiscais emitidas pela empresa Hipper Off, referentes às transações relacionadas à administração do estacionamento rotativo municipal desde o início do contrato até a data de resposta do requerimento.





TERMINAL

O vereador Willian Godoy (PSD) está questionando se há previsão de reforma das instalações do Terminal Rodoviário de Canoinhas. “Tenho conhecimento de que os materiais para a instalação do telhado foram adquiridos, porém, até o momento, não foi realizado o serviço. Além disso, há a necessidade de reparos na parte asfáltica do terminal, o que pode impactar negativamente tanto os usuários quanto a operação das linhas de transporte. Portanto, solicito informações sobre quais medidas estão sendo planejadas para abordar essa questão e se há um cronograma para a execução dos reparos. A qualidade das instalações do Terminal Rodoviário é crucial para garantir a segurança e o conforto dos usuários, além de contribuir para a eficiência e a boa imagem do transporte público em nossa região”, argumenta.





RONDAS

Joinville poderá ser a próxima cidade do roteiro de atos públicos do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo País. A data ainda não foi definida, mas há possibilidade de realização no próximo mês ou início de junho. Conforme apurou a Folha de S.Paulo, a localização estratégica e a votação de Bolsonaro na cidade influenciaram na escolha da cidade. No domingo, a manifestação foi realizada em Copacabana, no Rio de Janeiro.





ALERTA

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) suspendeu uma licitação para a compra conjunta de medicamentos dos municípios de Santa Catarina, por indícios de sobrepreço que ultrapassam R$ 34 milhões. O edital, lançado pelo Consórcio Interfederativo Santa Catarina (Cincatarina), soma R$ 378,8 milhões.

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