Caso aconteceu no bairro Piedade
Um homem de 76 anos foi preso pela Polícia Militar (PM) na manhã desta terça-feira, 31, acusado de cometer crime de estupro contra uma menina de apenas oito anos de idade no bairro Piedade, em Canoinhas.
De acordo com o boletim da Polícia Militar, a mãe da criança acionou a PM e relatou que na segunda-feira, 30, a menina foi na casa do suspeito para brincar com uma amiguinha, mas quando chegou na casa, sua amiga não estava. O pai da amiga, então, que estava sozinho na casa, teria apanhado a menina, colocado em sua cama e teria subido em cima dela.
Segundo o relato da criança, ela teria pedido para que o homem saísse de cima dela, pois era muito pesado. Ela disse ainda que não queria abrir as pernas. Mesmo assim, segundo a menina, ele teria forçado a abertura e colocado seu pênis dentro da sua vagina.
À tarde, por volta das 16h, quando a criança voltou para casa, a família estranhou que suas roupas estavam desarrumadas e que a criança desviava o olhar. A mãe perguntou o que houve, porém, ela não falava nada.
Nesta terça-feira, 31, a família voltou a questionar a menina sobre o que ocorreu no dia anterior e então ela acabou denunciando o vizinho. A mãe, então, entrou em contato com a Polícia Militar.
ALEGAÇÃO
Ainda de acordo com o boletim da PM, no momento da prisão, o homem não demonstrou surpresa e disse que a história era diferente. Posteriormente, na Delegacia, o estuprador relatou que a menina foi para sua cama, tirou a roupa e, completamente nua, teria chamado ele para ter relações sexuais.
Um inquérito policial foi instaurado pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami) de Canoinhas. Porém, o estuprador não pode ser preso em flagrante, já que o crime ocorreu no dia anterior. Segundo o delegado Rui Orestes Kuchnir, a menina foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), passou por exame de corpo delito, mas o laudo ainda não saiu. “O IML tem 10 dias para entregar o laudo”, afirma o delegado, que deve anexar o documento ao inquérito que foi aberto contra o acusado. Com o inquérito concluído, o delegado deve representar judicialmente pedindo a prisão do acusado.
