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Câmara de Bela Vista do Toldo cassa mandato de vereador preso na Et Pater Filium

Imagem:Arquivo

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Vilson Stelzner foi solto, voltou para a cadeia em agosto deste ano e foi solto no mesmo mês novamente

CASSADO

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A Câmara de Vereadores de Bela Vista do Toldo cassou na tarde desta terça-feira, 6, por seis votos a zero, o mandato do vereador Vilson Stelzner (UB), preso na quarta fase da Operação Et Pater Filium, solto em fevereiro, preso novamente em agosto e solto novamente no mesmo mês deste ano por força de habeas-corpus. Ele é acusado de crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Et Pater Filium. Stelzner foi preso em 6 de julho de 2021, junto com o então prefeito Adelmo Alberti. O agora ex-vereador e o empresário Joziel Dembinski, que segue preso envolvido na mesma operação, são primos da esposa de Alberti e são acusados de participar de processos licitatórios fraudados em conluio com o prefeito promovidos pelo Município de Bela Vista do Toldo.

O relatório que pediu a cassação do mandato de Stelzner foi lido por mais de uma hora. Vereador Dinei Berdinaski (PDT) usou a palavra em seguida defendendo a cassação. Ele lembrou que era a segunda vez que se votava pela cassação de Stelzner, sendo que da primeira vez a cassação foi rejeitada. “É lamentável que estejamos passando por toda essa situação novamente. Esperamos agora que todos os vereadores tenham vergonha na cara”, conclamou pedindo pela cassação.

Maíra Mizwa (PL) também usou a tribuna e lembrou de um fato irrefutável para a cassação de Stelzner: a falta não justificada em grande número de sessões da Câmara, no caso, mais de dois terços. “Não cabe a nós julgarmos ele, não tenho ele como meu inimigo, mas seguimos o regimento interno desta Casa. Com certeza, o que pesa, infelizmente, foi a falta dele às sessões”, disse.

A defesa de Stelzner usou dez minutos das duas horas que tinha disponíveis, para dizer que havia equívocos no trâmite do processo de cassação de mandato. O advogado de Stelzner disse que apontou as falhas, mas elas não foram sanadas. Afirmou ainda que o ex-vereador amava a Câmara e só não vinha para as sessões para não ser preso.

Dos nove vereadores presentes, não puderam votar o presidente da casa (Marcos Kogi só votaria se houvesse empate ou não houvesse quórum), o vereador relator/denunciante Rafael Alberti (PL) e o suplente, que passa agora a titular, Valdecir Kraus (UB).



PRESSÃO

Vereadores relataram reservadamente que chegaram a ser ameaçados por Stelzner caso votassem por sua cassação. Dizia ter cartas na manga contra eles.

A família de Stelzner acompanhou atentamente a votação no plenário da Câmara.




CAÓTICO

Penando com as chuvas, Papanduva sofreu ontem mais um triste revés com a prisão do prefeito Luiz Henrique Saliba (Progressistas). A cidade enfrenta vários problemas causados pela chuvarada, com desabrigados e desalojados fora de casa. Até o fornecimento de água potável foi comprometido.




A PROPÓSITO

Quando se noticiou que houve uma prisão em Brasília, todo mundo que tem um mínimo de conhecimento dos bastidores da Et Pater Filium já imaginou em qual gabinete da Câmara dos Deputados o Gaeco tinha batido. Alarme falso: o prefeito de Pescaria Brava estava, por acaso, cumprindo agenda na capital.



COMEÇOU

Nogara, Eleni, Baze e Dircelia/Divulgação

Abrindo a temporada de eleições de mesas diretoras de Câmaras de Vereadores, Irineópolis já tem sua nova diretoria para o biênio 2023/2024. A presidente eleita foi Eleni Baum (PSDB), vice-presidente Marcelo Baze (PSDB), 1ª secretária Dircélia Nicoluzzi (MDB) e 2º secretário José Júlio Nogara (PSDB).



SECRETARIADO

O secretariado do governo Jorginho Mello (PL), que teve os primeiros nomes anunciados nesta segunda-feira, 5, será formado por pelo menos quatro grupos de diferentes perfis. Entre os futuros membros do primeiro-escalão há alas de políticos, nomes de confiança que já trabalham com o governador eleito, ex-secretários do governo estadual e pessoas que trabalharam no governo Bolsonaro ou têm relação de proximidade com o atual presidente.



ALA BOLSONARISTA

Silvinei Vasques/Divulgação

O nome de Silvinei Vasques, o polêmico diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), frequentou a imprensa nacional no começo da semana como provável indicado para a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina a partir do ano que vem. A publicação foi feita pelo site O Antagonista.



LÍNGUA NOS DENTES

A língua solta do ex-secretário de Administração de Canoinhas, Diogo Seidel, complicou até a situação do clube de tiro que ele frequentava. Ao descrever sua relação com outro réu, o empresário Rodrigo Dams, contou que tinha pouco contato com ele, até porque uma ex-namorada teria se relacionado com Dams pelas suas costas e ele só descobriu porque hackeou o computador da ex, gerando animosidade entre os dois. Adiante contou que certa vez ganhou uma pistola em uma rifa do clube de tiro que frequentava. Como Dams também era associado ao clube, o parabenizou e disse que tinha uma caixa de munições adequadas à pistola. “Queimei as munições numa tarde no clube”, disse Seidel durante colaboração premiada ao Ministério Público.



É PROIBIDO

Decreto do Governo Federal e uma portaria do Ministério da Economia proíbem o sorteio de armas e munição, uma vez que estes objetos fazem parte de uma lista que não podem ser sorteados.

Segundo o decreto nº 70.951 dispõe sobre a distribuição gratuita de prêmios, mediante sorteio, vale-brinde ou concurso. “Não poderão ser objeto de promoção, mediante distribuição de prêmios medicamentos, combustíveis e lubrificantes, armas e munição assim como explosivos, fogos de artifício ou de estampido, bebidas alcoólicas, fumo e seus derivados”, diz o artigo 10º do decreto.

Já a portaria de 2020 do Ministério da Economia diz que não poderão ser objeto de operação filantrópica, mediante distribuição de prêmios “armas e munições, explosivos, fogos de artifício ou de estampido, bebidas alcoólicas, fumo e seus derivados”.

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