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Ano eleitoral antecipado em Canoinhas já tem trapaça, puxada de tapete e troca de partidos

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Há de tudo um pouco na temporada pré-eleitoral

ELEIÇÕES 2024

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Começamos a primeira coluna inédita do ano, depois de um longo e reflexivo janeiro, claro, falando de eleições. Será o tema que marcará o ano já que todos os brasileiros vão às urnas eleger seus prefeitos e respectivos vereadores em outubro próximo.

Em Canoinhas, não me recordo de uma eleição que tenha sido tão antecipada. Algo que surpreende mais ainda se considerarmos que tivemos uma eleição extraordinária a pouco mais de um ano.

Juliana Maciel (PL), pelo fato de estar no poder, sai em vantagem como qualquer outro candidato a reeleição. Confia em financiamento milionário para elevar os investimentos em obras públicas, contando com um curtíssimo espaço de tempo. Tem jogando contra um funcionalismo insatisfeito (especialmente os professores), a manutenção de estradas (ainda não foram resolvidas todas as demandas da enchente) e uma Câmara de Vereadores majoritariamente opositora.

Aliás, sai algum candidato a prefeito da Câmara? Willian Godoy (PSD) vem se articulando, mas tem ciscado no campo dos emedebistas, que não abrem mão de candidatura própria. Beto Faria parece ser mesmo o nome da vez. Dos demais, há alguns tão desgastados que avaliam se vão a reeleição.

Godoy, por sinal, nega, mas as evidências depõem a seu desfavor. Bastante próximo do ex-governador Carlos Moisés, ele foi consultado pelo presidente do Republicanos sobre o destino do partido em Canoinhas depois que Juliana se filiou ao PL, de seu arqui-inimigo, Jorginho Mello. O Republicanos era presidido em Canoinhas por Alex Hoppe, marido de Juliana. Na versão de Godoi, ele indicou a ex-secretária de Saúde de Canoinhas, Katia Oleskovicz, para presidir o partido. Mas não sabe como, o Republicanos foi parar nas mãos de Sandro Teixeira, empregado do ex-prefeito réu confesso na Et Pater Filium, Beto Passos. Na real, um preposto de Passos.

Não se sabe como isso se desenrolou, mas de fato o partido agora está nas mãos de Kátia, outra aliada de primeira hora de Passos. Impedido pelo acordo de colaboração premiada, Passos, por óbvio, não poderá se declarar candidato nesta eleição, mas é tão certo quanto dois mais dois são quatro que ele vai interferir no processo, indicando prepostos. Resta saber se vai ousar tanto e ungir um candidato a prefeito.






UNIÃO BRASIL

O União Brasil saiu das mãos do ex-vereador Célio Galeski, e está, agora, com o professor James Brey (FOTO). Neófito na política, Brey estuda concorrer a vereador. O novo presidente do partido adianta que o UB vai apoiar a reeleição de Juliana.





DESTINO DE CÉLIO

Célio Galeski (FOTO) foi para o PSDB que, em Canoinhas, ficou esvaziado com a saída de Juliana Maciel. O PSDB, aliás, seguramente, é o partido que mais perdeu em termos de filiados de expressão nos últimos anos.





ENTREGUE

O Progressistas faz parte do governo Juliana Maciel agora. Nos bastidores houve grita. O presidente do partido foi acusado de trocar apoio por dois cargos sem consultar os demais membros da direção do partido.






ANA CLAUDIA NO MDB

A prefeita de Três Barras, Ana Claudia Quege, estuda se filiar ao MDB. Como os pés-vermelhos fazem parte da base aliada do PL de Jorginho Mello, a ideia é mantê-la apoiada pelo governador também em Três Barras. O primeiro cavalheiro, Elói Quege, deve se manter no Progressistas.






INUSITADO

Marco Antonio de Souza, o Gorguinho, que disputou a prefeitura de Três Barras na eleição passada, e hoje é um dos principais assessores de Ana Claudia, parece ser o nome óbvio para concorrer na vice de Ana Claudia. Porém, se for da vontade de Jorginho, o vereador Laudecir Gonçalves, o Barriga, será o vice. Barriga é do partido do governador, mas para se aliar a Ana vai ter de engolir um caminhão de críticas que fez a seu governo nos últimos meses.





SUSPENSO

Com cerca de 48 mil filiados em todo o Brasil, o Partido da Mulher Brasileira (PMB) teve o seu diretório estadual de Santa Catarina suspenso em decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A medida tomada na segunda-feira, 29, teve como base a ausência da prestação de contas relativas às Eleições 2020.






MILIONÁRIA

Empresário catarinense Luciano Hang

A Havan e o empresário Luciano Hang foram condenados pela Justiça do Trabalho de Florianópolis a pagar R$ 85 milhões por coagir funcionários a votar em Jair Bolsonaro (à época no PSL) nas eleições de 2018. A decisão é em primeira instância e ainda cabe recurso. O dono da rede de lojas afirmou, em nota, não ter cometido nenhuma irregularidade e classificou a decisão como “descabida e ideológica”.







VALE-FARDA

Eduardo Valente/GOV SC

Em ato na manhã desta quarta-feira, 31, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), assinou um decreto para criar o “vale-farda” aos policiais e bombeiros militares do Estado. O valor será pago no mês de aniversário de servidor, anualmente, para que a pessoa possa atualizar o fardamento usado durante o serviço. Atualmente, o policial ou bombeiro recebe as roupas e calçados no começo da carreira e faz a substituição conforma a disponibilidade na corporação.

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